A VITÓRIA dos MEMES: ARTHUR LIRA pede a FERNANDO HADDAD que PARE DE FALAR sobre IMPOSTOS

Os memes do Taxadd conseguiram fazer algo que parecia impossível: agora, até os políticos já afirmam que ninguém mais aguenta tanto imposto!

A enxurrada de memes sacaneando o ministro Fernando Haddad, transmutado em “Taxadd” pela implacabilidade das redes sociais, ainda não perdeu totalmente o seu ímpeto. Nós falamos sobre esse tema, em outros vídeos aqui no canal, a saber: “TAXADD se tornou o MELHOR MEME DO ANO, e a ESQUERDA ficou ENFURECIDA com isso”; e “REVOLTA da ESQUERDA BRASILEIRA com MEMES do TAXAD demonstra que O BRASIL já É LIBERTÁRIO”. Os links para essas belas peças de zoação libertária estão na descrição deste vídeo.

É claro que, logo num primeiro momento, muita gente afirmou que isso não passava de uma curtição, algo que não teria nenhuma repercussão prática na vida do brasileiro. “Um tema sério como a tributação não deve ser levado na brincadeira” - muitos diziam. Aliás, a torcida da esquerda era mesmo essa: que o tema não passasse de um fogo de palha, destinado a cair no esquecimento no curso de uma ou duas semanas. Só que, ao que tudo indica, a coisa foi muito mais longe do que o mundo político poderia imaginar.

E não estamos falando, aqui, de especialistas e comentaristas da Globo News discorrendo sobre o tema, de formas pseudo filosóficas. Que esse pessoal iria surfar na onda, disso ninguém nunca duvidou. O ponto principal é a reação dos políticos em si - o grupo parasitário que é o verdadeiro responsável por criar novas formas de tributação para roubar o povo brasileiro. E, ao que tudo indica, eles ficaram muito preocupados com a repercussão do caso.

Acontece que circularam algumas conversas de bastidores do Palácio do Planalto, e do Congresso Nacional, dando a entender o incômodo que toda essa situação causou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O nobre parlamentar teria, inclusive, aconselhado o próprio Fernando Haddad a parar de falar sobre tributação. Ou melhor: Arthur Lira teria dito, literalmente, que ninguém mais aguenta ouvir falar em arrecadação.

Exatamente: a classe política - ou parte dela - já compreendeu que o brasileiro abriu o bico. A leitura feita a respeito dessa suposta conversa entre o congressista e o ministro é de que a imagem do Haddad ficou mesmo desgastada por conta dos memes. E não apenas isso: deputados e senadores estão temerosos de também queimarem seu próprio filme, se começarem a subscrever as inúmeras propostas de arrecadação apresentadas pelo governo Lula.

É certo que alguém pode argumentar que isso não passa de uma estratégia para fazer com que as coisas se acalmem - só até a poeira baixar. Afinal de contas, não falar sobre impostos não significa, necessariamente, não aumentar impostos. Acontece que a coisa não é bem assim; e podemos perceber isso, também, a partir de outros comentários de bastidores que foram tecidos em Brasília, por conta dos memes do Taxadd.

Em primeiro lugar, vários outros parlamentares afirmam que há uma fadiga no Congresso Nacional, em relação ao tema “tributação”. Isso é algo simples de se entender: não apenas o aumento ou a criação de impostos são coisas impopulares, de maneira geral. Muitos parlamentares foram eleitos por conta de uma pauta econômica liberal; votar por uma maior arrecadação estatal seria trair sua base eleitoral de forma descarada.

Além disso, já se aponta o fato de que a onda de memes do Taxadd não se relaciona, apenas, à taxação das comprinhas da Shein; a coisa é muito mais abrangente. A leitura feita pelo mundo político é de que esse fenômeno foi causado, na verdade, por um conjunto de fatores. Entre eles, podemos lembrar a taxação dos combustíveis e das offshores, a luta pelo fim da desoneração da folha, também a volta do DPVAT, dentre outros. Além de levar em conta, é claro, a reforma tributária, que todo mundo já percebeu ser uma grande bomba que vai explodir no colo do povo.

Por conta disso, a defesa do equilíbrio fiscal, pelo menos por parte do Congresso Nacional, migrou para o outro lado. Sim: Arthur Lira, basicamente, teria informado ao Fernando Haddad que o governo deveria fazer, isso sim, o seu dever de casa, cortando gastos para equilibrar o orçamento pelo lado das despesas, e não das receitas. Isso é algo que nem é tão complicado de entender: o Javier Milei está aí justamente para ensinar como é que se faz!

Pois bem: o presidente da Câmara dos Deputados, inclusive, cantou algumas pedras para o Haddad, indicando direções que o governo poderia seguir e que, em tese, seriam bem aceitas pelos parlamentares. Um desses pontos seria a Reforma Administrativa, anteriormente sugerida pelo próprio Lira, mas ignorada por completo pelo governo Lula. Fala sério: você acha que um presidente que elevou o número de ministérios para 40, vai querer fazer algum tipo de reforma nesse sentido? Pois é.

Mas Arthur Lira também levantou questões relacionadas à correção automática dos benefícios previdenciários e assistencialistas com o salário mínimo, bem como o aumento automático dos gastos com saúde e educação, anualmente reajustados conforme o crescimento das receitas. Aliás: o presidente da Câmara atribui a culpa por este último ponto explicitamente ao governo Lula, que optou por vincular as despesas ao aumento das receitas, com seu arcabouço fiscal. Para Lira, o governo precisa ir na direção contrária.

É claro que, depois de comentar isso que, até o momento, só pode ser classificado como “fofoca parlamentar”, precisamos frisar o ponto de que nenhum político se importa, de verdade, com o povo. Essa gente só liga mesmo para seu capital político. Portanto, a reação do Arthur Lira, que, sem dúvidas, representa a opinião de grande parte dos deputados, tem como único objetivo evitar que os parlamentares queimem seu filme, junto com o Haddad. O ministro já está queimado na rodinha; então, ninguém quer ir com ele.

Ainda assim, isso não significa que a onda dos memes do Taxadd não surtiu efeito; pelo contrário! É pouco provável, pelo menos no curto prazo, que novas medidas arrecadatórias, eventualmente propostas por Lula e Haddad, sejam sequer apreciadas pelos parlamentares. O discurso de que “ninguém aguenta mais falar de impostos” vai ecoar pelos prédios do Congresso Nacional, sempre que aparecer um novo debate a respeito desse tema. E essa reação política também é simples de se entender.

Todo parlamentar que decidir apoiar uma ação do governo Lula para aumentar ou criar novos impostos vai ser tratado pelo povo com o mesmo carinho que o próprio Haddad foi. Porém, até mesmo aqueles que se omitirem nesse debate podem acabar indo por esse mesmo caminho. Por outro lado, aqueles que abertamente forem contra o aumento do roubo estatal, e ainda defenderem o corte de gastos, vão ganhar capital político em cima da polêmica. Ou seja: os incentivos estão todos na direção correta!

Veja, portanto, que os memes conseguiram algo que poderia parecer impossível. Sem dúvidas, o brasileiro começou 2024 derrotado pelos tributos. A arrecadação estatal cresceu quase 10% acima da inflação neste ano, e novos tributos foram instituídos nos últimos meses. Neste momento, inclusive, a reforma tributária, a maior de nossas inimigas, está sendo debatida pelos senadores. O prognóstico não era nada promissor; até que os memes chegaram.

Do dia para noite, um movimento completamente descentralizado e espontâneo se espalhou pela internet, com uma tal velocidade, que a máquina estatal foi simplesmente incapaz de contê-lo. O governo tentou de tudo: vincular o movimento a um suposto “bolsonarismo”, acusar os “memistas” de serem propagadores de fake news, e até fazer seus próprios memes - piada das piadas! Obviamente, nada disso deu certo. E, em poucos dias, o estrago para a imagem do Haddad e, por consequência, do governo como um todo, estava feito.

Agora, o que antes parecia uma batalha perdida, para o povo brasileiro, se converteu em uma divertida vingança. Você pode ter certeza de que Haddad já estava preparando uma série de propostas arrecadatórias para apresentar ao Congresso, antes do fenômeno “Taxadd” tomar conta das redes. E agora? Bem, ele pode até tentar; mas poucos estarão dispostos a se queimar junto do ministro da Fazenda. Aliás, quem sabe o Senado e a Câmara dos Deputados não mudam algo na Reforma Tributária, para deixá-la menos pior? Sonhar não paga imposto... ops, acabei de dar uma nova ideia para o Taxadd!

O caso do Haddad - desde o seu início, passando por sua surpreendente escalada, e chegando aqui, na reação dos políticos - demonstra, de forma inequívoca, o poder da informação descentralizada e distribuída. Na verdade, a magnitude que o fenômeno Taxadd atingiu chega a ser desconcertante, porque toneladas de argumentos e debates não foram capazes de fazer o que os memes fizeram. Poucos dias de domínio absoluto dos memes nas redes sociais foram responsáveis por catapultar a Janela de Overton para o quadrante libertário. Portanto, a estratégia descentralizada é mais do que vencedora - e não precisamos de muito mais provas do que isso.

É claro que essa onda vai passar; o brasileiro vai esquecer do que foi esse fenômeno, e os políticos vão se sentir à vontade para voltar a nos assaltar. Paciência: é assim que as coisas funcionam, neste mundo cão. Só que o caso Taxadd demonstrou, de maneira indiscutível, que todo mundo realmente sabe que imposto é roubo - eu, você, o povo brasileiro e, é claro, os políticos. Numa próxima oportunidade, precisaremos, apenas, usar isso a nosso favor - um sentimento real, marcante e que, ainda que adormecido, estará lá, pronto para se transformar, novamente, em combustível para a liberdade.

Referências:

https://www.poder360.com.br/poder-economia/pais-arrecadou-9-acima-da-inflacao-no-1o-semestre-diz-barreirinhas/

TAXADD se tornou o MELHOR MEME DO ANO, e a ESQUERDA ficou ENFURECIDA isso:
https://www.youtube.com/watch?v=Q86vCGybf78

REVOLTA da ESQUERDA BRASILEIRA com MEMES do TAXAD demonstra que O BRASIL já É LIBERTÁRIO:
https://www.youtube.com/watch?v=LqpPK0-7b_Q