A CEO FANTOCHE no comando da PETROBRAS que DESTRUIRÁ a petroleira de vez

Em mais uma rodada de pesada intervenção estatal, Lula trocou o comando da Petrobras, para poder depreciar ainda mais o patrimônio da petroleira.

A novela envolvendo Jean-Paul Prates no comando da Petrobras finalmente chegou ao fim. O político, originalmente indicado pelo Lula para ser o CEO subserviente da estatal, foi demitido pelo próprio Molusco, e justamente porque não foi subserviente o bastante. As consequências de mais essa rodada de intervenção estatal não tardaram a aparecer. Logo na sequência da demissão, as ações da Petrobras derreteram assustadores 10%. Sim, o governo Lula conseguiu fazer isso acontecer. De novo.

Não entraremos nos detalhes dos motivos pelos quais um Prates e alguns ministros do Lula protagonizaram uma queda de braço nos últimos meses. Nós já detalhamos essa questão no vídeo: “LULA está MATANDO a PETROBRAS, e não é por causa da CORRUPÇÃO: o PROBLEMA é MUITO MAIOR!”, o link está aqui na descrição. Contudo, agora a coisa foi sacramentada. No último dia 14, Jean-Paul Prates foi formalmente desligado do comando da companhia.

Por sinal, sua carta de despedida, destinada a funcionários e aliados dentro da Petrobras, foi bastante seca. Prates afirmou que sua missão foi “precocemente abreviada” na “presença regozijada” de Alexandre Silveira e Rui Costa, ministros de Minas e Energia e da Casa Civil, seus maiores desafetos no governo. Ou seja, a ala política do gabinete ministerial do Lula venceu essa disputa interna, tendo como único objetivo aumentar ainda mais o controle do Lula sobre a Petrobras.

Porém, o grande problema não foi a saída de Prates do comando da companhia, até porque ele não era um grande CEO, de qualquer forma. O problema mesmo está relacionado à sua sucessora. Trata-se de Magda Chambriard, ex-funcionária de carreira da própria Petrobras, empresa na qual trabalhou por 22 anos. Em 2012, Magda foi escolhida pela mulher sapiens Dilma Rousseff para dirigir a ANP, Agência Nacional de Petróleo. Nesse cargo, a burocrata ficou até 2016. Ao todo, Magda Chambriard tem 40 anos de experiência na área do petróleo. Ou seja, estamos diante de uma indicação técnica, certo?

A própria Miriam Leitão escreveu uma coluna torcendo para que essa possibilidade seja real, afirmando que Magda terá o desafio de comandar a Petrobras com autonomia. Mas será que isso vai realmente acontecer? É óbvio que não: estamos no governo Lula! Em primeiro lugar, a nova CEO da estatal tem todo aquele jeitão de um nome tipicamente petista escolhido para o comando de estatais, ou seja, é uma pessoa que possui um fator ideológico muito destacado.

Veja, por exemplo, que em 2013, quando ainda comandava a ANP, Magda cancelou uma multa imposta à OGX, empresa de Eike Batista, dedicada à exploração do petróleo. Naquela época, a burocrata elogiou o megaempresário, afirmando que gostaria de ter mais “Eikes” participando dos leilões de poços de petróleo no Brasil. Ou seja, ela é uma pessoa claramente alinhada com os interesses desenvolvimentistas e intervencionistas do governo PT, uma apreciadora da política dos chamados “campeões nacionais”.

Mas nem precisamos olhar tanto para o passado para entendermos o tamanho desse buraco. Olhemos apenas para as últimas semanas. Antes de decidir demitir Prates e colocar Magda no seu lugar, Lula consultou alguns cérebros para fundamentar sua decisão, dentre eles a citada Dilma Rousseff, acredite ou não. Foi seguindo esses valorosos conselhos que o Molusco demitiu o então CEO e anunciou o nome da ex-ANP para o cargo. Ou seja: não estamos diante de um bom prognóstico.

Mas a coisa vai além: antes de ser indicada, Magda Chambriard assumiu um compromisso com o próprio Lula. E que compromisso seria esse? O de fazer o que o Molusco mandar, é claro! No caso, estamos falando de investimentos em coisas que só trarão prejuízos para a Petrobras. Acredite ou não, até a refinaria de Abreu e Lima entrou nessa negociação! Além disso, também as fábricas de fertilizantes e estaleiros, coisas que foram um retumbante fracasso, em tempos petistas, entraram no compromisso da nova chefona da petroleira.

Só que, acredite ou não, a coisa fica ainda pior. Magda também assumiu compromisso com o citado Alexandre Silveira. Sim, a negociação também envolveu esse ministro. Afinal de contas, se ele puxou o tapete do CEO anterior da Petrobras, não foi para deixar uma pessoa com mais autonomia em seu lugar! Exigências foram feitas em uma reunião privada com a nova chefe da petroleira: Silveira quer um desembolso rápido de US$24 bilhões, destinados a investimentos em refinarias e para a exploração de gás natural. De forma geral, o ministro pediu uma “atenção especial” nas demandas do governo.

Sabe o que isso significa, no fim das contas? Mais do mesmo. Já vimos esse filme antes. Magda será uma Graça Foster 2.0. O governo Lula repetirá a dose, aumentando sua interferência direta na Petrobras com fins puramente eleitoreiros. Os preços serão ainda mais manipulados, para evitar impactos negativos na imagem do presidente. E, é claro, haverá um aumento substancial nos “investimentos”. Ou seja, no desperdício de recursos em porcarias inviáveis, tudo isso para dar a impressão de que o país está crescendo.

Nessa brincadeira, é claro que os acionistas sairão perdendo, dentre eles, o próprio Tesouro Nacional, num claro caso de tiro no próprio pé estatal. Contudo, as ditaduras amigas do PT e os mega empresários corporativos vão nadar de braçada nessa nova gestão da Petrobras. No fim das contas, teremos novamente uma empresa sucateada, entregue à corrupção e desvalorizada de forma geral. Tal como no passado, só que de uma forma ainda mais rápida.

A verdade, porém, é que esse tipo de situação não se resume a um governo como o do PT, nem a uma estatal como a Petrobras. Trata-se do problema geral do funcionamento do estado: tudo o que os políticos tocam, desanda por completo. É uma simples questão de incentivos: o mandato presidencial dura 4 anos. E durante esse período, o único interesse do governante é se reeleger, ou fazer seu sucessor. As estatais, portanto, servirão a esse único propósito: promover ganho de capital político para quem está no poder. E dane-se se as empresas vão quebrar. O importante é garantir o próximo mandato!

Já no mercado, a coisa funciona de forma completamente distinta. Numa economia livre e concorrencial, as empresas dispõem de pensamento de longo prazo. As companhias precisam ter um futuro promissor, ainda que seus donos não queiram mantê-las para sempre. Afinal de contas, para uma empresa ser vendida para alguém, ela precisa ser lucrativa. Ou pelo menos ter potencial para isso.

Nesse sentido, todos os agentes econômicos têm os incentivos corretos, para ter uma gestão mais qualificada e eficiente de seus negócios. Não é uma questão de escolha: o livre mercado obriga as empresas a agirem dessa forma, sob risco de falência. Nesse cenário, a tendência é que, no longo prazo, todos estejam mais ricos, e as empresas estejam mais eficientes. Exatamente como sempre vemos acontecer, em lugares onde há liberdade de mercado.

O estado, por sua vez, promove o exato oposto: suas ações tendem à ineficiência completa, por não seguirem essa lógica. Essa ineficiência, por sua vez, motivará um brutal desperdício de recursos, em todas as áreas, tanto naquelas administradas diretamente pelo governo, quanto naquelas por ele regulamentadas. O resultado prático de toda essa intervenção, como nos ensina a história, é um empobrecimento geral da população, enquanto os políticos, é claro, se beneficiam bastante dessa tragédia toda.

Por isso, pelo bem do Brasil, e da própria empresa, a Petrobras não deveria ter tido seu comando trocado pelo governo: ela deveria ter sido privatizada, fatiada e vendida no livre mercado, para quem quisesse comprar. Isso reduziria o poder político do estado brasileiro, daria mais liberdade para o setor e promoveria mais concorrência, de forma justa e ética. Contudo, é certo que a vontade política impedirá que isso aconteça. A Petrobras quebrará, antes de sua venda ser sequer cogitada.

Com Magda Chambriard no comando da Petrobras, veremos Lula repetindo a dose de seus atos passados, sequestrando a petroleira para fins políticos. Só que com ainda mais celeridade. Isso será bom para ele, para o PT e para os aliados, mas será uma tragédia para os acionistas da empresa, que verão seu patrimônio e seus dividendos minguarem, como no passado. E será, também, uma tragédia para o povo brasileiro, que terá que pagar mais caro por uma gasolina batizada, por ser refém de um mercado altamente controlado e cartelizado pelo governo. Isso se, daqui a algum tempo, esse mesmo povo não tiver que cobrir, com seus impostos, os rombos previsíveis que a Petrossauro irá sofrer.

Referências:

https://www.poder360.com.br/governo/prates-diz-que-foi-demitido-na-presenca-regozijada-de-silveira-e-rui/

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/lula-conversou-com-dilma-rousseff-e-sergio-gabrielli-sobre-petrobras-antes-de-demitir-prates.ghtml

https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2024/05/proxima-ceo-da-petrobras-prometeu-a-lula-acelerar-projetos-como-abreu-e-lima-e-comperj.ghtml

https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/05/nova-presidente-da-petrobras-tera-desafio-de-mostrar-autonomia-em-relacao-ao-planalto-e-tirar-empresa-de-uma-crise-que-dura-6-anos.ghtml

https://www.poder360.com.br/poder-energia/silveira-pede-a-chambriard-agilidade-em-investimentos-da-petrobras/

https://oantagonista.com.br/economia/nova-presidente-da-petrobras-queria-ter-mais-eikes/

"LULA está MATANDO a PETROBRAS, e não é por causa da CORRUPÇÃO: o PROBLEMA é MUITO MAIOR!"
https://www.youtube.com/watch?v=spo6XNxRcf0