Quando o Estado prende pessoas e chama o Bitcoin de 'riqueza improdutiva', é hora de questionar quem realmente cria valor e quem parasita a sociedade.
Ah, a França, um belo país sinônimo de elegância, produtos premium, um idioma lindo e chique que dá status àqueles que o falam, além de luxos exóticos, gastronomia requintada, arquitetura com boa estética e deslumbrante. O país ainda tem um dos patrimônios históricos e culturais mais ricos do mundo ocidental. É a terra de indivíduos cujas ideias e ações mudaram o mundo como Voltaire, René Descartes, Alexis de Tocqueville, Frédéric Bastiat e claro, Napoleão Bonaparte.
O país europeu tem como capital e maior cidade, Paris, que é o coração pulsante da cultura francesa e capital global. Conhecida como a cidade luz, a capital francesa é um símbolo de sofisticação com lindos pontos turísticos e muita história como a Torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, o museu do Louvre e o Rio Sena que corta as margens da cidade. A França, que fica entre a segunda e terceira maior economia da Europa, é um país que dita tendências na moda e nas artes. Mas por trás do glamour e beleza francesas, também é uma nação marcada por desafios como a crise imigratória e de aluguel, além de políticas econômicas internas questionáveis. O estado francês é, infelizmente, muito presente na vida privada dos indivíduos e intervencionista na economia, tornando o país um modelo de social-democracia falido que está se distanciando do livre mercado capitalista e aumentando os gastos com o estado de bem-estar social.
Apesar de o antigo lema da revolução francesa ser Liberdade, Igualdade e Fraternidade, não é novidade que o estado francês não é lá um dos mais adeptos à ideia de liberdade. Em agosto do ano passado, as autoridades francesas prenderam o fundador do Telegram e empresário, Pavel Durov, sob acusações de uma série de crimes como fraude, tráfico de drogas, crime organizado, assédio e apologia ao terrorismo. Claro que essas várias imputações de crimes tinham como objetivo mascarar as reais intenções da elite política francesa.
A justiça estatal francesa alega que Pavel supostamente não agiu para coibir e evitar o uso do Telegram para atividades criminosas e deixou de tomar precauções como “moderação de conteúdo” e “evitou colaborar com os investigadores”. Além disso, o aplicativo não teria revelado informações sobre seus usuários. “Chega de impunidade no Telegram” bravou um dos burocratas franceses, como vemos reclamar alguns iluminados da suprema corte brasileira.
A perseguição do Estado contra a liberdade e a privacidade não é novidade. Afinal, estamos falando de uma organização que se mantém através da coerção e expropriação dos frutos do trabalho honesto de milhões de pessoas. A privacidade é um direito natural e essencial para proteger indivíduos contra os abusos do leviatã. Em um mundo onde tecnologias disruptivas desafiam o controle centralizado e a fiscalização estatal, preservar esse direito se torna ainda mais crucial.
É de grande importância para indivíduos e opositores que vivem em ditaduras altamente controladas pelo aparato estatal ter meios de fugirem da fiscalização e controle, a privacidade se torna uma mina de ouro. Já ausência de privacidade pode custar vidas inocentes, e ao governo no poder só basta tentar, pois ataques contra a tecnologia, algo disruptivo por si só, não vão mudar nada no longo prazo.
Em dezembro do ano passado, uma senadora francesa chamada Sylvie Vermeillet propôs um projeto de lei para classificar o Bitcoin e ativos digitais como “riqueza improdutiva”, ao lado de outros bens como de outros ativos digitais, imóveis não usados e itens de luxo. Segundo a política, esses ativos e bens “não beneficiam diretamente a economia”. Mas traduzindo o que ela disse: esses ativos pertencem aos verdadeiros donos e queremos tomá-los para saciar nossa sanha expropriadora.
O projeto de lei comete o absurdo de classificar o Bitcoin como riqueza improdutiva. Além disso, ele impõe o pagamento de imposto sobre lucros e ganhos de capital não realizados. Quem possui mais de € 800.000 em ativos sob custódia deverá declarar e pagar impostos, sob pena de multa de € 1.500. Embora o projeto tenha sido aprovado no Senado — afinal, qual político não gosta de aumentar seus ganhos às custas dos outros? — a lei ainda não está pronta para entrar em vigor.
Como bem apontou o economista americano libertário, Murray Rothbard, o Estado é uma instituição coercitiva que vive de parasitar os frutos do trabalho de indivíduos pacíficos que movimentam a economia, contribuindo com o avanço tecnológico e o progresso civilizatório. A taxação sobre lucros não realizados é um exemplo claro dessa lógica predatória que além de ser uma medida antiética, só faz afugentar investidores e impedir que novos negócios surjam no país.
Aqui vão alguns esclarecimentos: dizer que o Bitcoin é uma riqueza improdutiva é pura ignorância e desonestidade, pois se trata de uma moeda cujos códigos e algoritmo seguem fielmente às leis de várias ciências como a economia, computacional e matemática. Com características como portabilidade, descentralização, escassez, divisibilidade e privacidade, o Bitcoin, ao contrário do que os burocratas engravatados berram, é uma moeda digital e é sinônimo de protetor da riqueza, dadas suas características. Portanto, o ouro digital não é uma fraude como as moedas fiduciárias criadas pelo governo por meio de seus bancos centrais.
O sistema financeiro tradicional é sustentado por bancos centrais que simplesmente imprimem dinheiro a rodo e sem lastro e ainda por vezes usando a desculpa de que é para ajudar os mais pobres. Isso, na verdade, visa ajudar os grandes banqueiros, burocratas e políticos que estão no poder e acabam por financiar guerras mundo afora.
E mais, o que seria considerado riqueza por essas pessoas da elite estatal? Seria uma moeda que os bancos centrais podem criar do nada, imprimindo quanto quiserem, gerando inflação, aumentando os preços e empobrecendo a população, enquanto políticos e poderosos ficam cada vez mais ricos? Uma moeda fraudulenta, cujo "lastro" é a suposta honestidade dos políticos? Somos servos de burocratas e políticos pagos com o dinheiro dos cidadãos, e que não respondem por seus atos, mas, se você cometer um pequeno erro, mesmo que sem intenção, a polícia já aparece na sua casa!
O Bitcoin é um verdadeiro marco sem precedentes na história humana. Ele permite que qualquer indivíduo armazene capital e patrimônio de forma 100% segura e descentralizada. Para isso, basta guardar suas seeds, ou palavras chave. Seu algoritmo de prova de trabalho é baseado em princípios de economia, matemática e ciência computacional. Além disso, algumas carteiras possuem recursos que permitem acessar e usar suas criptomoedas mesmo sem internet ou energia.
Não importa o quanto o governo e seus asseclas se recusam a aceitar, a realidade e a descentralização econômica impostas pelo Bitcoin e a internet são implacáveis e vieram para ficar. Eles nos fornecem uma solução para os maiores problemas enfrentados pelas pessoas: o crescimento do estado e a desvalorização do seu dinheiro.
Acha que acabou sobre a França? Calma que tem mais! Em outubro de 2024, o primeiro-ministro francês à época Michel Barnier propôs um plano para aumentar a tributação sobre as grandes fortunas e grandes empresas sob o pretexto de aumentar as receitas do governo e equilibrar a parte fiscal. Pois é, aquela velha história de novo de socialistas que não cansam de fazer merda.
O estado e seus burocratas gastam seu suado e merecido dinheiro a rodo, e depois disso ainda querem mais, são ou não são um bando de sanguessugas? E o que vai acontecer se tal lei for aprovada, adivinha? Empresários vão tirar seus investimentos e empresas do país, incorrendo em uma grande perda de capital humano e financeiro e com os pobres e classe média perdendo renda e empregos. É exatamente isso o que acontece em todo país socialista onde a medida é aplicada, e a dívida francesa está chegando atualmente a 110% do PIB. Mas o “Bitcoin fixes this”.
Desde a última década a França vem enfrentando vários problemas devido a políticas irresponsáveis e socialistas que foram implantadas nesse país do velho mundo. Houve um enorme aumento da crise imigratória devido a tantos “refugiados” que vão para a Europa e conseguem entrar facilmente nos países. Eles acabam cometendo diversos crimes e terrorismo, com muitos cidadãos franceses sendo vítimas e se sentindo acuados e minoritários em seu próprio país. Infelizmente, as mulheres e crianças são igualmente vítimas, com casos chocantes de estupros. Mas eles não podem fazer nada para se defenderem, já que esses políticos socialistas e psicopatas resolveram desarmar a população. Infelizmente a coisa fica por isso mesmo, tudo em nome do politicamente correto e o “enriquecimento cultural”
Eles enfrentam o problema da crise dos alugues causada por excesso de regulamentação estatal nas leis de construção e zoneamento urbano, além de leis mais duras contra o Airbnb, tudo isso culminando na diminuição da oferta de imóveis, provocando o aumento de preços. Outro problema é a questão da guerra na Ucrânia e aquele vizinho problemático, o que está exigindo muito das economias europeias e a França não é exceção. Hoje em dia, esses países europeus estão com o excesso de leis trabalhistas e um forte estado de bem-estar social, altos impostos, um cenário que tem exigido muito da economia francesa.
Em vez de se inspirar em exemplos como El Salvador e a Argentina de Javier Milei, que reduziram a intervenção estatal na economia e incentivaram o empreendedorismo e a criação de riqueza, a França segue pelo caminho antigo e ultrapassado. Mais impostos sobre grandes fortunas, grandes empresas e Bitcoin. Mais subsídios estatais. Boicote a acordos comerciais, como o Mercosul-União Europeia. E assim por diante.
Medidas autoritárias no campo financeiro, aliadas a benefícios sociais para os mais pobres e estrangeiros que não se adaptam à França e sua cultura, só acelerarão o declínio do país. Criação de riqueza e boas soluções para os problemas não se constroem com uma estrutura altamente hierárquica e centralizada, como o Estado francês, que desperdiça recursos em um modelo de bem-estar social incapaz de eliminar a pobreza e em subsídios para indústrias e empresas ineficientes. Os problemas de uma sociedade são resolvidos com empreendedorismo, onde indivíduos colaboram livremente em um ambiente de liberdade. Como dizia Friedrich Hayek: “O conhecimento está disperso na sociedade, sendo detido por indivíduos, comunidades, empresas e instituições em diferentes graus e formas”.
Com a descentralização do conhecimento, indivíduos cooperando entre si em um ambiente livre das amarras estatais, não tem como não lembrar da tão falada ordem espontânea, ideia também defendida por Hayek.
Os países que se desenvolveram apenas removeram as amarras sobre o setor produtivo e não criaram excessos de leis e burocracias inúteis e idiotas. Na era digital é o avanço tecnológico livre que irá promover o progresso civilizatório e uma melhoria real na qualidade de vida das pessoas, para isso precisamos defender o libertarianismo. E não estranhe quando ver políticos idiotas querendo regulamentar a inteligência artificial e a compra e venda de Bitcoin, tudo isso tem método!
https://portaldobitcoin.uol.com.br/franca-quer-que-detentores-de-bitcoin-paguem-impostos-sobre-riqueza-improdutiva/
https://criptolandia.com.br/o-novo-imposto-frances-sobre-a-riqueza-improdutiva-e-uma-ameaca-ao-preco-do-bitcoin/
https://www.poder360.com.br/poder-economia/franca-planeja-aumentar-impostos-sobre-grandes-fortunas/
https://www.bloomberglinea.com.br/internacional/plano-da-franca-de-elevar-impostos-sobre-fortunas-reforca-cerco-aos-mais-ricos/
https://bitcoinist.com/france-targets-bitcoin-with-new-tax-in-2025/
https://www.rfi.fr/br/mundo/20240825-o-que-levou-%C3%A0-pris%C3%A3o-do-fundador-do-telegram-na-fran%C3%A7a
https://www.binance.com/pt-BR/square/post/17110258305089