Com as conquistas promovidas por Alexandre, o Grande - não o Xandão do STF, mas sim o macedônio - iniciou-se o chamado Período Helenístico - ou Helenismo - na História Ocidental. Esse nome está diretamente relacionado aos gregos antigos, que chamavam sua própria pátria de Hellas - sendo o nome “Grécia”, na verdade, uma criação posterior, feita pelos romanos. O Período Helenístico, portanto, se refere à grande influência cultural que os gregos tiveram sobre todos os povos ao seu redor - tanto os conquistados, quanto os seus conquistadores, os citados romanos. Aliás, é por isso, inclusive, que o Novo Testamento da Bíblia cristã foi escrito no chamado grego koiné, e não nas línguas praticadas na Terra Santa, nos tempos de Jesus.

Hoje, forçando só um pouquinho a barra, podemos dizer que Portugal está vivendo um período “brasileirístico”, dada a grande influência cultural que o Brasil tem exercido sobre o território e o povo do país europeu - a começar pela própria língua. Se, no século 16, os portugueses trouxeram seu idioma do Velho Mundo para as terras tupiniquins através de suas caravelas lentas e insalubres, hoje, os brasileiros estão levando o nosso português - com todas as suas gírias, sotaques e expressões regionais - de volta para sua terra de origem.

Contudo, hoje, esse fenômeno não se dá através de caravelas, que levam meses para atravessar o Atlântico; mas, sim, através das redes sociais. Por meio de canais do YouTube - como o Visão Libertária, - vídeos produzidos por brasileiros chegam instantaneamente a todos os falantes do português - não só em Portugal, mas também em Angola, Moçambique, e em vários outros países. E se o impacto dos vídeos brasileiros sobre os adultos falantes do português em outros países pode ser considerado superficial, a verdade é que, em se tratando das crianças, esse impacto é bem mais relevante. De fato, pais portugueses já estão reclamando que seus filhos estão falando “brasileiro”, por usarem palavras e expressões oriundas do lado de cá do Atlântico, além de, em muitos casos, reproduzir sotaques típicos de regiões do Brasil.

E, se não bastasse a “brasileirização” da cultura portuguesa através da internet, na última década a emigração de brasileiros para o país europeu aumentou consideravelmente. Afinal de contas, o que não falta para os brasileiros são motivos para abandonar sua pátria - ou, como diria o saudoso Roberto Campos, a melhor saída para o Brasil é o aeroporto. Somando os quase 600 mil brasileiros que residem oficialmente em Portugal aos mais de 1 milhão que visitam o país anualmente, o número de brasileiros em terras lusitanas se torna extremamente expressivo - ainda mais considerando que Portugal tem apenas 10,5 milhões de habitantes.

Por esse motivo, muitos estabelecimentos em Portugal já começaram a se render à “recolonização” brasileira, aceitando até mesmo o nosso famoso Pix. Pois é! Pelo jeito o Haddad vai ter um público ampliado de usuários do Pix pra tentar taxar. Bem, de fato, as transações feitas através do Pix para compras internacionais já são tributadas em 0,38%, através do IOF. Porém, eu acho que esse percentual é muito pouco para a fome do nosso Leviatã! Provavelmente, ao ver o crescimento das transações via Pix em Portugal, o Lula vai crescer os olhos para toda essa grana, e vai dar um jeito de aumentar a alíquota. Afinal de contas, estamos falando de uma fatia do povo brasileiro em terras estrangeiras que equivale à população da cidade de Curitiba!

Neste momento, inclusive, pessoas mais empolgadas poderão dizer que, de fato, o ouro finalmente está voltando para o Brasil - pelo menos em parte. Zoeiras à parte, contudo, se o uso de meios digitais para realizar transações financeiras no dia-a-dia, em terras internacionais, pode parecer uma grande novidade, para nós, libertários, isso já é uma realidade há muito tempo - e que não se limita a um ou outro país. É claro que estamos falando do Bitcoin.

É inegável que o Pix é um grande facilitador das transações diárias, que deu a milhões de brasileiros a possibilidade de empreender e tentar sair da vida miserável que o estado nos impõe desde o berço. Mas também é fato que o Pix é uma espada de Dâmocles, pendurada sobre as nossas cabeças por uma linha muito fina que, a qualquer momento, pode se romper. Por enquanto, o Pix não é taxado, mas já é monitorado pelo Banco Central e pela Receita Federal, e Lula e o PT querem muito, do fundo de sua alma, colocar um impostinho do amor em cada mísera transação feita através dessa forma de pagamento.

Num primeiro momento, o governo vai praticar essa vigilância toda para poder cobrar mais imposto de renda dos cidadãos. Só que, mesmo nessa hipótese, o governo não vai ficar tão feliz - uma vez que o Leão vai precisar esperar um ano inteiro, até que chegue o período da declaração do Imposto de Renda, para dar sua desejada bocada. Por isso, o mais provável é que, em algum momento, o estado brasileiro decida desenvolver, de uma vez, uma taxação imediata em cada transação feita através do PIX - mais ou menos como já acontece, hoje, com quem usa o PIX lá em Portugal, por exemplo. Pense comigo: em 2024, foram movimentados R$ 26,4 trilhões em transações via PIX. Se o governo aplicasse “apenas” os já citados 0,38% de IOF, então a arrecadação seria aumentada em mais ou menos R$ 100 bilhões - o que garantiria várias viagens de luxo para a Janja, sem dúvidas.

Mas, neste momento, o jovem dinâmico que acreditou que a taxa das blusinhas não era para o consumidor, mas sim para o vendedor, pode argumentar: “Ah mas o bitcoin também tem taxa de transação”. De fato, jovem mancebo, nisso você está coberto de razão. O bitcoin tem, em seu mecanismo, uma pequena taxa que varia de acordo com a demanda de transações naquele momento e com a prioridade que você quer na sua transação, e que serve para remunerar os mineradores que gastam energia elétrica validando as milhões de transações que ocorrem na rede. É uma taxa justa, em troca do trabalho valiosíssimo que é manter a rede do bitcoin rodando de maneira descentralizada, longe das garras do estado. Se você parar pra calcular o quanto de imposto você paga por usar o real, ou qualquer outra moedinha lastreada na honestidade de políticos, você vai ver que a taxa de transação do Bitcoin está é barata, muito barata!

[Enquanto o Real perde valor a cada ano e o Leão fica espreitando cada movimentação do seu PIX, o Bitcoin te dá liberdade de verdade: sem bancos controlando seu saldo, sem políticos decidindo quanto você pode gastar e, o melhor de tudo, sem KYC: quer saber como? Na Coinex, você pode comprar Bitcoin de forma anônima, rápida e segura.

Em poucos minutos você compra Bitcoin sem burocracia, sem enviar documentos e ainda pode também usar o PIX se preferir para fazer tudo em minutos. Quer mais? Você pode sacar suas moedas a qualquer momento para uma carteira privada e ficar 100% imune a bloqueios, confiscos e inflação.

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E ainda dá pra economizar nessa taxa usando sidechains, como a Lightning Network, que é uma segunda camada do bitcoin que envia sua transação instantaneamente, sem elevar sua taxa. Ou ainda, se não se tratar de uma transação urgente, você pode simplesmente esperar a demanda cair e pagar menos.

Em resumo, o bitcoin tem sim seu custo de transação, assim como toda moeda tem - afinal de contas, nem relógio trabalha de graça. Mas a diferença é que o Bitcoin, ao contrário da moeda estatal, é honesto com você. Ele te cobra o que ele custa para funcionar, é sujeito à lei da oferta e demanda e jamais vai dar uma canetada para aumentar arbitrariamente sua taxa. Além disso, ao usar o bitcoin, você contribui menos com o financiamento de atrocidades como o comunismo - uma vez que boa parte do dinheiro que Lula e o PT roubam do povo vai para o financiamento dessa ideologia nefasta aqui no Brasil e também ao redor do mundo. Isso sem falar de ditadores sanguinários, como Vladmir Putin, que usam a moeda estatal para financiar a destruição da vida de pessoas inocentes em diversos países.

Portanto, se você é um pouco mais cético, como eu, e não confia no estado e em seus parasitas, acho que o Bitcoin é recomendado para você. Pense comigo: o que você faria hoje se, de repente, seu país entrasse em guerra? Será que seria fácil, para você, fugir do seu país, trocando um dinheiro que, provavelmente, já estaria desvalorizado por, digamos, dólares? Ou, pior ainda: imagine que você vive em uma ditadura comunista - uma pior que o Brasil, eu quero dizer. Você acredita que seria fácil atravessar a fronteira levando dinheiro físico, ou então que seria bem tranquilo fazer transações financeiras para fora do país? Ou, em um caso mais extremo: você acredita mesmo que, ao peitar o estado, suas contas não seriam imediatamente congeladas? Pois é, meu amigo: tudo o que você tem em moeda estatal pode virar pó do dia pra noite.

Já com o bitcoin, a coisa funciona de forma bastante simples. Você não precisa levar malas de dinheiro ou peças de metal precioso consigo para fugir do seu país. Você pode, simplesmente, decorar as 12 ou 24 palavras que compõem a sua chave privada, e sair do país só com a roupa do corpo. E, ao contrário do Pix, que é aceito apenas no Brasil e em uns poucos países, o Bitcoin é aceito no mundo inteiro, pode ser convertido para qualquer moeda, e não depende da boa vontade de políticos para que você possa usá-lo.

Enfim, se o Brasil está mesmo “abrasileirando” a cultura portuguesa, existe um movimento muito mais poderoso que está tomando conta da cultura de milhões de pessoas, independentemente de sua nação: a bitcoinização. Em breve, quando mais pessoas perceberem que não precisam mais financiar bandidos que, sem trabalhar, vivem uma vida muito melhor do que a de quem sua a camisa, veremos o bitcoin inundar países com uma força muito maior do que a cultura Grega inundou o mundo ou do que a cultura brasileira está inundando Portugal. O Bitcoin não é uma onda, é um tsunami devastador - não para seus usuários, mas sim para o estado.

Referências:

https://livretvnoticias.com.br/noticia/75181/voce-pode-pagar-com-o-seu-pix-do-brasil-foto-de-placa-em-supermercado-de-portugal-viraliza-entenda.html
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c6pkzze6484o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heleniza%C3%A7%C3%A3o