Assombrações do Recife Velho é um dos livros escritos por Gilberto Freyre, um dos maiores sociólogos da nossa cultura (por favor não cometa a heresia de confundir com Paulo Freire!). No livro, Gilberto faz um passeio por diversos locais da Capital Pernambucana, em especial, o Centro do Recife, descrevendo histórias assustadoras ligadas a eles.

Trata-se de um livro de 1955, uma joia rara da nossa cultura. Na atualidade, as histórias que encontramos não são joias, mas fezes! E talvez a mais assustadora do Recife começa em 1° de janeiro de 2001. Desde essa data fatídica, Recife vem sendo comandada por terraplanistas econômicos, babões de Cuba e de Fidel Castro. São 24 anos, dos quais os 12 primeiros anos foram sob o cabresto do PT – Partido dos Trabalhadores que não trabalham – e os 12 posteriores sob o chicote do PSB – Partido Socialista Brasileiro, cujos líderes são os mais capitalistas que você pode imaginar! O resultado tem assombrado Recife, amedrontado a população e afugentado os turistas.

O fato é que a intervenção estatal no desenvolvimento urbano cria uma ocupação artificial, que tende a espantar qualquer iniciativa, especialmente no centro, que é todo protegido por toneladas de legislações. E se é praticamente impossível investir em um lugar, é óbvio que ele vai acabar abandonado. Toda a legislação de zoneamento celebrada nos planos diretores das grandes cidades brasileiras, são tão somente custo de ocupação e desenvolvimento, que espanta o investimento formal, encarece o metro quadrado e espanta a população para a periferia.

Tal qual no brilhante livro "Assombrações do Velho Recife", vamos passear pelo Recife observando como o local, sob a liderança de PT e PSB e ajuda de partidos satélites da esquerda, conseguiram concretizar o sonho mais alucinado dos comunistas de barba branca: transformar o centro do Recife num “cosplay” de Havana, um pesadelo para quem trabalha, estuda ou produz na região.

Vamos aos fatos.

O centro do Recife é de uma decadência de saltar aos olhos, seja visto de perto, in loco, seja visto de longe: da ponte do Pina, por exemplo.

A Praça do Derby virou lar de moradores de Rua. Inclusive, o PSOL poderia dar exemplo abrigando todos eles na Casa Mariele Franco, que fica do outro lado da rua. O referido partideco, ou partículo, ou antro, ou seita, que diz pregar o impossível, o socialismo com liberdade, é incapaz de fazer algo em benefício dos moradores de rua que ficam na porta do comitê deles, enquanto bradam ser capazes de fazer tudo pelo Recife. Parece aquele adolescente mimado que não arruma o quarto, mas sabe resolver todos os problemas do mundo.

Do Bairro do Derby, seguimos rumo à Avenida Conde da Boa Vista, símbolo da capital pernambucana e uma das principais artérias da cidade. A referida Avenida já não é mais a mesma, piorou muito, depois do período do “fecha tudo” incentivado e apoiado pelo PSB: o comércio foi embora e levou junto com eles as pessoas e toda a vida urbana

Em plena luz do dia, o transeunte que passa por ali se sente inseguro. Trombadinhas, maloqueiros, “cheira-cola” e noiados, batem ponto no local. Meliantes rondam a região escolhendo as próximas vítimas. Sem contar que catadores e moradores de rua estão fazendo a Avenida Conde da Boa Vista de depósito de lixo, especialmente nas proximidades do Shopping Boa Vista.

Apesar do cenário distópico, é preciso ressaltar que a Conde da Boa Vista ainda é a Avenida mais transitável e mais segura para os transeuntes. Como se diz no Recife, a “bronca fica pesada” quando o passeio chegar na Dantas Barreto: ali a bocada é quente.

Continuando o passeio nesse trem fantasma que tem como maquinista João Campos, O Príncipe, chegamos ao cruzamento da Avenida Conde da Boa vista com a Rua do Hospício.

Se a Conde da Boa Vista passa a impressão de ser uma avenida vazia de alto a baixo, fantasmagórica; a Rua do Hospício ganhou ares de favela após a, abre aspas, “ocupação” de um prédio abandonado por um desses ditos movimentos sociais invasores.

Inclusive, os esquerdopatas da Faculdade de Direito do Recife, que tinham aulas no anexo do Prédio da antiga Faculdade de Engenharia, acharam por bem retirar as aulas do local para evitar a proximidade com os excluídos e marginalizados. Decidiram ficar encastelados na torre de marfim jurídica da Praça Adolfo Cirne, cercada por homens armados, tudo isso porque eles amam os pobres e os defendem com unhas e dentes, para que continuem sendo pobres.

A Conde da Boa Vista termina numa ponte: do outro lado, na Ilha de Antônio Vaz, está a Avenida Guararapes. Saímos do Bairro da Boa Vista e chegamos no bairro de Santo Antônio. Ali, a sensação de vazio e a de insegurança constante continua. São mais prédios abandonados e desocupados.

Mais adiante, na curta caminhada, chegamos na Pracinha do Diário, ainda em Santo Antônio – interseção da Avenida Guararapes com a Avenida Dantas Barreto. O local é um antro de desocupados, trapaceiros, drogados e marginais de toda qualidade: praticamente um sindicato.

É na Avenida Dantas Barreto, que é tão longa quanto a Conde da Boa Vista, que a sensação de vazio e insegurança ganham proporções ainda mais gigantescas. Se você for idoso ou mulher, não ande sozinho na Avenida Dantas Barreto pelo Bairro de São José, especialmente se for para regiões além do Pátio de São Pedro.

No sentido oposto a São Pedro, se continuarmos pela Avenida Dantas Barreto, sem sair de Santo Antônio, a partir da Pracinha do Diário, chegaremos a Rua Marquês do Recife, local onde está localizado o prédio da OAB Pernambuco, ilhado entre prédios vazios e há poucos metros de mais uma invasão que ocorreu no cruzamento com Rua Imperador Dom Pedro II.

Indo mais adiante pelo bairro de Santo Antônio, na região próxima do prédio da OAB, entre o final da Avenida Dantas Barreto e o Final da Rua Imperador Dom Pedro II, chegamos ao Prédio do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A paisagem é pitoresca: mendigos, pedintes, moradores de rua e usuários de drogas se misturam a carros blindados com placa oficial, dirigidos por motoristas de terno que transportam no ar-condicionado as altas autoridades do judiciário pernambucano.

Mais adiante um pouco, após passar pela Praça da República, chegamos ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado de Pernambuco. A presença da elite da burocracia estatal faz com que o lugar, embora degradado, não seja tão inseguro quanto as regiões da mesma avenida, porém mais afastadas dessa mesma elite.

Diferentemente de Havana, Recife não precisa fingir que deu certo, nem precisa. Recife, embora socialista, comunista, progressista, esquerdista... não é o socialismo que os “comunas” apontam quando precisam falar de um lugar melhor, um lugar em que o socialismo deu certo. Os ditos “intelectuais” costumam apontar para Cuba: A razão disso é porque Cuba é muito longe, praticamente uma ideia que só deve existir e se aplicar na cabeça iluminada deles mesmos – dos ditos “intelectuais de esquerda”, esses intelectuais que não pensam, pois tal qual o socialismo e liberdade, intelectuais e de esquerda são palavras que não combinam.

Atravessando o Rio Capibaribe, como quem vai de Cuba para a Flórida, chega-se a outra ilha, o Bairro do Recife, também chamado de Recife Antigo. Seguindo em direção ao Marco Zero, novamente, o que mais se vê são prédios vazios, abandonados… moradores de rua, usuários de drogas… Basicamente, mais do mesmo que já se descreveu até agora.

As fotos do Marco Zero do Recife não mostram, os vídeos de publicidade da Prefeitura do Recife também não, mas a mendicância ali é grande – até porque, tem turista. Não é incomum ver pessoas com grandes sacolas nas costas, catando lixo e pedindo esmolas para sobreviver. Enquanto isso, a elite esquerdopata progressista do Recife, que é frequentadora assídua do local, ignora a realidade de uma forma bestial, olhando o atlântico no horizonte, sentindo a brisa que vem do mar, fingindo não ver e nem ouvir os pedintes que vão e vem, para lá e para cá, sem rumo.

O que dizer de um intelectual que não consegue ver o óbvio? O lógico? A causa e a consequência? O Comunismo, o socialismo, o anticapitalismo – ou como queira chamar essa aberração – deu errado. O socialismo deu errado, o centro do Recife deu errado, a política defendida e aplicada pelo PT e pelo PSB deu errado; mas, para alguns abastados, parece que tudo bem… Basta apenas tentar de novo até dar certo, desde que eles estejam no alto escalão do poder, fartando-se das benesses do pagador de impostos.

Então Pernambuco é Cuba e o centro de Recife é Havana, assombrada pelo fantasma do socialismo do Partido de Lula e do Partido de João Campos.

A propósito, nós já estamos cansados de ouvir esses comunistas tentando culpar o período monárquico, ou o Bolsonaro, ou os Estados Unidos, ou o neo-liberalismo ou seja lá quem for a vítima da vez. Esse pessoal adora usar e abusar daquela máxima: "a culpa é minha eu ponho em quem eu quiser!". Agora veja vídeos do recife antigo por si próprio, tem ótimas fotos e gravações do fim do século XIX e início do XX, nelas dá pra se ter uma ideia de como era a vida na cidade naquela época, inclusive de locais descritos aqui no vídeo. Parece bem mais aprazível. Colocamos alguns links na descrição.

E se você quer ver outro caso de como o Leviatã prejudica o desenvolvimento urbano, veja agora o vídeo: "Como ILHA COMPRIDA floresceu APESAR do estado", o link segue na descrição.

Referências:

Como ILHA COMPRIDA floresceu APESAR do estado
https://www.youtube.com/watch?v=YBWnDzTE6Ts

Vídeos e fotos antigas do Recife:
https://www.youtube.com/watch?v=oEZjH9lmhE8
https://www.youtube.com/watch?v=4B1B5uHzf70

https://www.leiaja.com/noticias/2025/06/13/sao-jose/

https://www.youtube.com/watch?v=pFdUu37Ood4

https://www.youtube.com/watch?v=YqYnyG03IIE

https://www.youtube.com/watch?v=oJSU4w-HGCY

https://www.youtube.com/shorts/nLrSTzymtHw

https://www.youtube.com/shorts/rONBPtJXc0c