A esquerda criticam tudo e traz a solução quando não estão no poder, mas quando chegam lá a história é outra.
Se tem uma coisa que todo mundo já percebeu faz tempo, é que os esquerdistas, principalmente os petistas, têm o estranho hábito de ignorar os problemas que a própria ideologia causa. Quando estão fora do poder, qualquer errinho ou problema de um governo de centro ou de centro-direita vira um escândalo. Foi um chilique atrás do outro na era Temer e Bolsonaro, por exemplo. Basta um corte de orçamento, uma fala atravessada, ou até mesmo uma tentativa de ajuste fiscal que já gritam “genocídio”, “entreguismo”, que o Brasil vai acabar etc. Se comportam como se cada decisão fosse um ataque direto ao povo, fazendo questão de drama na internet, na imprensa, nas universidades, chegando até a fazer protestos ridículos nas ruas.
Mas estranhamente, quando estão no governo, e mais ainda quando é o papai Lule, o barulho some. Os mesmos militantes que viviam indignados viram gente calma, quase zen. Os indicadores econômicos disparam pro lado errado? O desmatamento e as queimadas aumentam em níveis absurdos? A inflação chega e os juros estão nas alturas? A criminalidade explode? Eles somem, fingem que não viram ou, pior ainda, tentam passar pano. É como se o Brasil só tivesse problemas quando não é a esquerda que está no comando. Quando é o governo do amor, tudo é minimizado, ou jogado pra debaixo do tapete.
E pra não dizer que estamos falando só de percepção particular ou opinião, vamos falar de dados concretos, alarmantes e difíceis de serem ignorados: o cenário dos homicídios no Brasil. Os números mais recentes do próprio Ministério da Justiça mostram que os dez estados com as maiores taxas de assassinato estão todos nas mãos de governadores de esquerda ou de partidos aliados do governo Lula. E diante disso, o que a gente mais vê da militância petista é, no máximo, uma tentativa de empurrar a culpa pra qualquer outro. Os partidos desses estados incluem as siglas como PT, PSB, MDB e até o Solidariedade. A maior parte desses locais está concentrada nas regiões Norte e Nordeste, onde a violência urbana é crescente, e o controle da criminalidade, que é responsabilidade direta dos estados, tem falhado de forma gritante e consistentemente.
Mesmo assim, o governo tentou comemorar uma queda de 6,33% nos homicídios em 2024, chegando a fazer cerimônia com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Mas o que não foi dito é que essa redução aconteceu justamente nos estados comandados pela oposição, onde as políticas de segurança são mais firmes e eficientes. Ou seja, o que o governo mostra como sucesso é, na verdade, fruto do trabalho de seus adversários políticos. Na liderança do ranking de homicídios, o estado do Ceará, governado pelo petista Elmano de Freitas, registrou 34,42 assassinatos por 100 mil habitantes. Pernambuco, com Raquel Lyra, do PSD, ficou em segundo com 33,55. Estados como Bahia do PT, Alagoas do MDB, Maranhão do PSB e Amapá do Solidariedade seguem na lista com taxas extremamente altas. A Bahia, por exemplo, teve o maior número absoluto de homicídios: mais de 4 mil mortos só em 2024.
Mesmo estados onde os partidos ensaiam certo afastamento do governo federal, como Amazonas e Rondônia (ambos do União Brasil), ainda mantêm ministérios e cargos no governo Lula — ou seja, continuam integrando a base, ainda que de forma discreta. E todos eles compartilham o mesmo cenário: violência fora de controle e políticas de segurança pública que não dão conta do recado. Casos de estupro também cresceram: foram mais de 83 mil registros, com 86% das vítimas sendo mulheres. Mesmo com programas anunciados, como o "Antes que Aconteça" ou as "Salas Lilás", o que se vê na prática é um sistema que falha na proteção mulheres que continuam morrendo mesmo após registrar diversos boletins de ocorrência.
O pai do Anarcocapiltalismo, Murray Rothbard, defendia que a segurança não deveria ser monopólio do estado. Em livros como "For a New Liberty" e "The Ethics of Liberty", ele propõe que a proteção das pessoas e da propriedade privada deve ser ofertada por empresas privadas, contratadas voluntariamente pelos cidadãos. Em vez de depender de um sistema estatal caro, lento e muitas vezes ineficiente, cada indivíduo ou comunidade poderia escolher seu próprio prestador de segurança, como escolhe um plano de saúde ou uma escola. Isso criaria concorrência, elevaria a qualidade do serviço e faria com que o poder estivesse, de fato, nas mãos das pessoas.
Além disso, o estado é, por natureza, um agente coercitivo, e entregar a ele o monopólio da força significa abrir mão da própria liberdade. A alternativa libertária é simples: descentralizar a segurança, dar ao cidadão o direito de se defender e permitir que o mercado ofereça soluções sob demanda. Se uma empresa de segurança privada falha, ela perde clientes. Mas quando é o estado que falha, como acontece todos os dias no Brasil, o cidadão fica sem saída, desarmado, vulnerável e abandonado.
E é aqui que entra o papel do cidadão armado e com permissão para se defender. Em uma sociedade livre, o indivíduo tem o direito e o dever de se proteger. Um bandido pensa duas vezes antes de agir quando sabe que pode enfrentar resistência. A arma de fogo, quando nas mãos de um cidadão de bem, é uma ferramenta de equilíbrio: ela impede que o mais forte abuse do mais fraco, e inibe a ação do criminoso que quer agir sem riscos. Essa mudança psicológica no comportamento do agressor é um dos fatores mais ignorados pelos desarmamentistas, mas também um dos mais eficazes na prevenção da violência. Desde o governo de centro-esquerda do FHC, passando pelos dois mandatos de papai Lule, a política de desarmamento foi se intensificando cada vez mais. A cada nova lei, a cada nova restrição, o cidadão de bem ficava mais vulnerável enquanto o criminoso, é claro, nunca teve dificuldade em se armar. E o resultado? A violência só aumentou. As taxas de homicídio dispararam justamente quando o estado resolveu apertar ainda mais o cerco contra quem queria apenas se proteger. Foi um verdadeiro desmonte do direito à autodefesa, e os números provam que o preço disso foi pago com sangue.
Os dados confirmam o que a teoria já dizia. Segundo o DATASUS, o Brasil registrou em 2022 a menor taxa de homicídios em quase 30 anos: 20,65 por 100 mil habitantes. Isso ocorreu justamente após quatro anos de governo Bolsonaro, período em que houve uma flexibilização significativa nas regras para posse e porte de armas. Em contraste, durante os governos petistas, quando as políticas de desarmamento foram mais rigorosas, as taxas de homicídio foram muito mais altas. Fica claro que restringir o acesso às armas legais não protege ninguém — pelo contrário, deixa o cidadão honesto indefeso e o criminoso à vontade. A realidade é dura, mas simples: onde o estado desarma, a criminalidade prospera.
Vamos torcer para que o Brasil acorde de vez para a realidade: políticas marxistas não trazem nem justiça e nem paz. Elas só servem para trazer morte, roubo e destruição. Por trás da maquiagem de “justiça social” e da falsa promessa de “ajudar os pobres”, sempre vem um rastro de violência, miséria e sangue. É hora de entender que liberdade e a responsabilidade individual não são apenas princípios éticos: são a única forma de garantir uma sociedade segura, próspera e verdadeiramente justa.
https://veja.abril.com.br/brasil/estados-governados-pela-oposicao-conquistam-menores-taxas-de-homicidios/
https://cdn.mises.org/For%20a%20New%20Liberty%20The%20Libertarian%20Manifesto_3.pdf
https://cdn.mises.org/The%20Ethics%20of%20Liberty%2020191108.pdf