Enquanto o governo do amor só torra nosso dinheiro e nos humilha diariamente, eles queriam monitorar o PIX, pois a grana tomada do brasileiro nunca é o suficiente. Mas o que esse recuo quer dizer? Vencemos a batalha?
Ah, a velha história da raposa que perde o pelo, mas não a mania. O governo brasileiro, como sempre, se revela como um mestre na arte de fazer o que nunca foi prometido e depois negar o que claramente estava em curso. O enredo começa com a Receita Federal, que, com todo o zelo paternalista, atualizou as regras de monitoramento financeiro para "proteger" os cidadãos. Afinal, segundo eles, nada mais justo do que vigiar de perto qualquer movimentação acima de R$ 5 mil por mês no PIX, num país da informalidade e da pobreza, enquanto juram que a intenção nunca foi atingir o pequeno comerciante. Aham, claro.
Mas eis que surge uma tempestade de problemas envolvendo o uso irresponsável do PIX, como o jogos de apostas na internet, a desculpa perfeita para justificar a confusão. Golpes, perfis falsos, e o velho fantasma do possível "imposto do PIX" - que poderia ser adotado no futuro - rondaram as redes sociais. É claro que o povo acreditou, porque, sejamos francos, confiança nas intenções governamentais não é exatamente o forte por aqui. E quem poderia culpá-los? Quando o leviatã estatal tem um histórico de mudar as regras do jogo no meio da partida, fica difícil acreditar que não há uma segunda intenção.
Então, entra em cena o presidente falastrão, sempre disposto a colocar panos quentes e gravar vídeos que soam mais como sermões do que esclarecimentos. Explica daqui, reclama dali, enquanto aproveita para lembrar de sua doação ao Corinthians, como se isso fosse relevante para a questão em pauta. Mas, mesmo assim, a desinformação continuou a galopar, porque, convenhamos, ninguém mais acredita em palavras sem ações, ainda mais de políticos.
A cereja do bolo veio com a promessa de investigações contra os "golpistas". A Advocacia-Geral da União e o Ministério da Fazenda decidiram mostrar serviço, mirando em quem espalhou as supostas fake news. A hipocrisia é palpável: enquanto dizem defender a liberdade e o sigilo bancário, ameaçam quem ousa questionar ou exagerar os impactos das medidas. Parece mais uma tentativa de calar as vozes dissonantes do que de proteger o cidadão.
Finalmente, o grande recuo. Depois de todo o alvoroço, o governo decide retroceder. Haddad, com a eloquência de um burocrata experiente, mas muito autoritário, afirma que quem criticou as medidas "cometeu um crime", enquanto anuncia a tramitação de uma medida provisória que promete reforçar o que nunca deveria ter sido questionado: a gratuidade e o sigilo do PIX. Mas a verdade, como sempre, está nas entrelinhas. Se recuaram, é porque havia algo a recuar, tremeram as pernas. E assim seguimos, observando o ciclo interminável de tentativas de controle, negações públicas e recuos estratégicos, enquanto a raposa, velha conhecida de todos e insaciável, continua tramando novas formas de vigiar e cobrar. E eles não irão desistir tão cedo, mas que tomaram um grande baque com o vídeo do deputado Nikolas Ferreira, isso é uma verdade.
Para aqueles que lembram das promessas de não taxar compras internacionais, o déjà vu é inevitável. Diziam que não iam, mas taxaram tudo. Agora, o PIX entra na mira, enquanto nos fazem acreditar que tudo não passou de um mal-entendido. No final, o que fica claro é que, nesse jogo, o povo sempre é o último a saber e o primeiro a pagar. Mas graças as redes sociais - logos elas, vistas como um problema para a democracia pelos ditadores de plantão que ama desfilar por aí com a capa do Batman -, o povo foi conscientizado do problema real e o jogo virou para o governo Lula.
Desta vez, o povo resolveu prestar atenção, e com razão, não aguentam mais a mão pesada do estado em suas vidas. Quando a informação explodiu em toda a internet, os pequenos comerciantes começaram a tomar uma atitude: muitos decidiram parar de usar o PIX e só queriam dinheiro na mão. A revolta não foi só contra as medidas em si, mas contra a velha prática do governo de dizer uma coisa e fazer outra. É aquela história que já conhecemos bem: prometem que não vão mexer no bolso do cidadão comum, mas, de repente, lá está o pequeno comerciante, o vendedor de água na praia, o pipoqueiro da esquina, sendo atingido pelo impacto das decisões tomadas lá nos gabinetes de Brasília. Pelo menos agora no governo do amor as pessoas estão se tornando mais desconfiadas do que dizem os políticos e burocratas, enfim, tudo tem um lado bom.
E quem pode culpá-los por reagirem assim? Depois de tantas promessas quebradas, o povo já está imunizado contra esse papo do governo. Não é de hoje que anunciam uma medida com um discurso técnico e inofensivo, mas, na prática, ela acaba servindo para encher os cofres públicos às custas do cidadão comum, retirando nossa liberdade e dignidade. Foi assim com as compras internacionais, onde juraram de pés juntos que não taxariam, mas acabaram taxando sem dó para beneficiar grandes empresários brasileiros e sugar nossos impostos.
A verdade é que o brasileiro está cansado de ser tratado como bobo e ser humilhado diariamente por pessoas que dizem defender os pobres, mas gastam quase dois milhões de reais com cortinas e persianas de linho e motorizadas - sim o casal petista na presidência fez isso. A reação dos pequenos comerciantes ao boicotar o PIX é um reflexo disso. Quando mexem no que funciona — no caso, um sistema de pagamento que facilitou a vida de milhões de pessoas — a paciência se esgota. Não é questão de desinformação, como o governo gosta de alegar. É desconfiança legítima, construída ao longo de anos de promessas não cumpridas e de políticas que só beneficiam quem está no topo.
A questão é que essa desconfiança mina qualquer tentativa de diálogo. Não importa o que o governo diga agora, o estrago já está feito. Porque, no fundo, o brasileiro sabe que esse padrão de comportamento não muda: falam que não vai ter impacto, mas, quando você menos espera, a conta chega. E, enquanto a conta vai para o povo, os de cima continuam tocando a mesma música, prometendo que estão trabalhando para o bem de todos, mas praticando corrupção e torrando nossa grana. Mais uma vez, a raposa tenta convencer o galinheiro de que só quer proteger os ovos, mas ninguém mais cai nessa conversa numa sociedade mais conectada e bem informada. Por isso mesmo que os maiores inimigos do governo se tornaram as redes sociais, pois elas romperam com o monopólio da velha e mentirosa imprensa que sempre se vendeu. Se não fosse o Instagram e a capacidade de compartilhamento em massa, será que o Nikolas conseguiria alcançar tanta gente com sua mensagem? Pense sobre isso. Logo veremos o Meta de Mark Zuckerberg como a nova inimiga da democracia.
A conta do governo está no vermelho - para variar -, e eles simplesmente não querem parar de gastar, nem mesmo diminuir esses inúmeros ministérios inúteis ou privatizar estatais ineficientes e deficitárias. Enquanto isso, o brasileiro comum aperta o cinto, corta daqui e dali, e se vira para sobreviver. Mas lá em cima, a história é outra. O governo parece viver em um mundo paralelo, onde a gastança é constante e inquestionável. Janjex, a impopular vice-presidente, por exemplo, não abre mão das bolsas de Paris, nem do luxo que acompanha sua posição, enquanto o trabalhador mal consegue pagar as contas do mês. O contraste é tão absurdo que chega a soar como deboche. É a velha história: luxo e mercado capitalista pra mim, e socialismo para o povão - eis o velho padrão de vida da elite política socialista.
E agora, com a sombra do DREX se aproximando, as preocupações só aumentam. O DREX, essa moeda digital que prometem como o futuro do sistema financeiro brasileiro, já chega cercado de desconfianças. Não seria surpresa nenhuma se ele já viesse com um monitoramento da Receita Federal embutido, programado para rastrear cada centavo que entra e sai das contas dos brasileiros. Afinal, para um governo que nunca perde uma oportunidade de meter a mão no bolso do cidadão, essa seria a ferramenta perfeita.
O discurso oficial, claro, será cheio de palavras bonitas. Dirão que o DREX vai trazer modernidade, segurança, eficiência... Mas quem conhece o modus operandi estatal sabe que, na prática, será mais uma forma de controle absoluto, mais uma maneira de vigiar cada passo do cidadão, criando um sistema de engenharia social distópica. Não bastasse o monitoramento do PIX, que já gerou toda essa confusão, agora planejam algo ainda mais intrusivo. E tudo isso, é claro, justificado pela necessidade de "combater fraudes" e "proteger o sistema". A velha ladainha de sempre, sendo que fraudes e corrupções são comuns dentro do aparato governamental.
Com um governo que se recusa a apertar os próprios cintos, o DREX tem tudo para ser mais um mecanismo de arrecadação e controle disfarçado de inovação. Eles não querem perder nada – nem as viagens luxuosas, nem os eventos caros, nem as festas bancadas pelo dinheiro público. E quem paga a conta? O mesmo de sempre: o povo. E é claro que o DREX vai além de tudo o que mencionamos até agora, pois eles poderão congelar seu dinheiro ou colocar data de validade nele, te obrigando a gastar seus recursos num prazo de tempo muito curto, fazendo de você uma mera marionete. Nem George Orwell ou Aldous Huxley previram algo como isso.
Enquanto isso, seguimos observando. Sabemos que, quando anunciam algo como o DREX, o pacote completo já vem com uma série de medidas que não foram mencionadas no discurso inicial. Se o PIX já virou alvo, o DREX será o próximo passo nesse projeto de controle total. O governo pode até disfarçar as intenções, mas o povo está cada vez mais atento. A velha raposa continua tentando, mas já não engana mais o galinheiro, e isso, graças a informação descentralizada e distribuída na internet e é exatamente por causa dessa tecnologia que estamos aqui criando esse conteúdo para vocês.
https://congressoemfoco.uol.com.br/area/governo/receita-federal-volta-atras-sobre-fiscalizacao-do-pix/amp/