No dia 07 de novembro, enquanto anunciava a vitória de Donald Trump à presidência dos EUA, Vladimir Putin, presidente da Rússia discursava em Sochi. Aqui, progressistas tresloucados procuraram uma bússola que aponte qual caminho tomar.
Os partidos políticos progressistas fizeram o balanço das últimas eleições de 2024. No Brasil, as eleições para prefeitos e vereadores. Nos EUA, temos a eleição do presidente norte-americano. Esses partidários entendem que o poder crescente do engajamento das pessoas conservadoras nas redes sociais são o fator preponderante ante o fracasso esquerdista. Eles se esquecem que tal engajamento também é feito por seus aficionados ao detratar seus oponentes. E ainda mais, com o poder de serem celebridades, artistas, jornalistas e influenciadores.
Então, qual foi o motivo para a frustração do resultado nessas eleições? Olhando os mapas eleitorais, percebe-se claramente a vitória da oposição e do ante aos progressistas. Na cidade de São Paulo, somente três pequenas regiões eleitorais deram vitória ao seu candidato. Pelo Brasil, uma expressiva eleição da oposição mostra pouquíssimas marcas onde se firmaram a esquerda. Já nos EUA, observa-se a mínima periferia, em que os progressistas ganharam ante a avassaladora vitória de Donald Trump. Isso é o resultado do conteúdo temático do seu discurso. Os progressistas ainda se encontram embriagados em suas teses marxistas do século XIX e as doutrinações da velha-guarda soviética.
Não conseguem perceber que nem a atual Rússia adota mais essa estratégia na temática de sua narrativa. Parece que os russos evoluíram muito mais que seus “amigos” americanos, principalmente, os sul-americanos. Recentemente, nem Vladimir Putin, presidente da Rússia, recebeu uma “visitinha assanhada” de Lula. Preferiu lhe indicar um famoso “balneário-relaxante”, pois estava cheio de compromissos sérios a resolver. A cópia e cola, da temática progressista brasileira, vem de outro lugar. Ela foi concebida, ajustada, alinhada pelos progressistas ocidentais. Parte fundamental de uma tática para a doutrinação das sociedades na qual são difundidas. E sempre, estridentemente, barulhentas no tom: “pela minoria”! De fato, seu objetivo é sufocar a maioria. Nos últimos anos ela se reproduziu pelas Américas e Europa, sendo eficaz à tomada de poder de vários países.
Vale lembrar que essa temática “woke”, não se repetiu em países autocráticos, de outras regiões do planeta. Países com fortes tradições utilizaram outros meios de controles de seus cidadãos. Por exemplo, no Irã, na China, na Coreia do Norte e tantos outros países não se notavam esse discurso “pela minoria homossexual”, ou “pelo direito igual às mulheres”. Se não fosse real, seria anedota. Num dos anteriores governos de Lula, a mula de nove cascos meteu-se na conversa do Irã sobre sua política externa, tentando trazer a Paz ao Oriente Médio. E Lula sentado numa ponta da sala diante do líder iraniano, deu um impulso, se levou e tentando se aproximar do líder, foi bruscamente impedido pela guarda pessoal do iraniano. Ali o discurso “woke” não colou. Lula aprendeu na marra, a única maneira que ele conhece de aprender. Curiosamente, nunca mais deixou de bajular o Irã. Sempre desejando dançar com o país autocrático, seja no BRICS, seja na ONU. Será efeito de algum trauma?
Voltando ao nosso assunto, essa invenção dos progressistas ocidentais, o discurso “woke” teve seu êxito, inclusive constatado no Brasil, com consecutivas eleições dos candidatos progressistas em todos os cargos públicos. Do municipal ao federal. Lula 1, Lula 2, Dilma 1, Dilma 2. Um bom período de mais de 20 anos, e diga-se de passagem, mais do que durou a ditadura militar! É desse tempo que os progressistas brasileiros têm saudade e sonham em voltar. Mas não tem volta! Tudo que é sólido se desmancha no ar. Essa é a lei que eles não conseguem perceber e por pararem no tempo, perderam o bonde da história. Todos se lembram das sementes da verdade, da insatisfação da sociedade, estava desabrochando. Das Olimpíadas no Brasil, da última Copa do Mundo de Futebol em solo tupiniquim. Esses velhos esquerdistas já eram vaiados em uníssono nas arquibancadas. Os brasileiros lembram das manifestações espontâneas e verdadeiramente populares que brotavam nas ruas pelo Brasil, com o brado: “Fora Dilma.” Lembramos, ainda, desse momento na avenida Paulista abarrotada de gente, enquanto a Rede Globo entrevistava qualquer um desses progressistas, que respondiam sem entender: “Esquecemos de nos afinar com o povo”.
Nesse período a tecnologia surgiu avassaladoramente universal. A comunicação e a interação entre as pessoas nunca, na história deste país e do mundo, esteve tão barata, veloz e inclusiva. E naturalmente, as ideias, os ideais, as opiniões, os valores, os costumes geraram afinidades, se agruparam e ganharam um lugar-comum de manifestação. Esse foi o fato que atropelou o manjado discurso progressista. O mundo atual está em efervescência. Em total transformação. O que era ontem, não é hoje, e não voltará ser ontem, o amanhã. Nem à força de repressão ou ditadura. Seja judiciária, seja bélica, seja manipuladora. Apesar de evidentemente, é a tática preferida dos progressistas cabeças de ostra. Basta ver a reação deles, ante a publicação do artigo de Bolsonaro na Folha de SP. “Expurga ele”, “manda para solitária”, “corta a cabeça dele”, foram os comentários mais amenos. Beirando a uma previsível infantilidade. De uma hora para outra, a Folha de SP ganhou a alcunha de “vira-casaca-vendida”!
Curiosamente notamos que essa mentalidade infantilóide afeta até mesmo indivíduos de cabeça branca, longevos, que numa perspectiva social, parecem uns seres anacrônicos, deslocados dos tempos atuais. Esses não sabemos se algum algoritmo terá como classificá-los! Essa é a dificuldade em que se encontra a evolução do discurso progressista. As mentalidades de quem produz e reproduz esses discursos não evoluem. Basta notar que no seio das discussões internas dos progressistas debate-se qual rumo tomar: adotar o pensamento mais afinado ao espectro centro-esquerda, marcar sua posição política esquerdista ou quebrar tudo e implantar um partido único? E os líderes históricos dos progressistas brasileiros já determinaram: “esquerdistas uma vez, esquerdistas sempre.” Constata-se isso com a baita “democracia” interna entre eles! Não conseguem ouvir os conselhos do próprio Vladimir Putin no Kremlin Vermelho!
Hoje, está claro, eles são a minoria que tenta nadar em suas pranchas de surf contra uma gigantesca onda vindo ao seu encontro. Mantendo suas táticas, estratagemas e ideias com toda a certeza, serão engolidos pela onda. E por mais que a verdade dos fatos se apresentem sua minoria voz vai continuar gritando, “é golpe”, “misógino” e “fascista” esperando que ecoe na cabeça de algum indivíduo ignorante, que sofre de anacronismo, e não sabe o significado desses termos. Agora esses progressistas já se movimentam, principalmente em direção à regulamentação. Controlar é uma tática que conhecem bem: calar a boca dos divergentes. Para isso, recorrerão à forte caneta dos seus afiliados ministros do STF. Persegue, derruba, confisca e bota medo. Posteriormente, irão tentar dominar a narrativa das redes sociais. É possível imaginar IAs viralizando conteúdos bonitinhos e perfumadinhos do discurso “woke” da velha temática soviética do proletariado, decorados com unicórnios cor-de-rosa rodeados de borboletinhas vermelhas. Todos produzidos por Janones e Felipe Neto. Credo!
Por fim, vão tentar tirar aquela mulher da presidência do partido já que isso é coisa para macho! Sobre isso nem é preciso comentar. Essa é a guerra que desejam fazer à realidade. Será que terão êxito? Como comentado anteriormente, não acreditamos que seja possível. O mundo segue adiante, ele é imprevisível, dinâmico, vibrante e rico de informação. O que se evidencia são as diferentes vozes ganhando espaço para expressão viva, de vontade autêntica e desejos naturais. Que interagem e ganham autonomia. Não necessitam de controle, de diretrizes e de regulamentos autocráticos. Nessa conjuntura, o efeito esperado pela ação preterida pelos progressistas será identificada, mas apenas como mais uma gotinha de ideias dentro desse mar tormentoso da atualidade. Esse é seu destino. A corrupção da realidade não tem vez.
Os progressistas focam em dar “atenção aos jovens”. A visão anacrônica deles ainda miram os holofotes na esperança de tocar a ilusão dos jovens, aqueles que foram na década dos anos 1950, 1960 e 1970 que viravam carros nas ruas, ateavam fogo nas esquinas e se enchiam de filosofia. E, românticos com um olhar “blasé” de filme “noir”, terminavam com um baseado para baixar a euforia. Isso não existe mais. Hoje, os jovens continuam sendo jovens, ignorantes e iludidos. Mas, jovens diferentes! Suas ferramentas são outras, são indumentárias modernas temperadas por algoritmos inteligentes e não jornais que sujam os dedos de tinta. Sua informação advém de forma mais abrangente. Eles sabem o que acontece na esquina de sua casa e, ao mesmo tempo, em Taiwan. Sua ambição esclarecida sabe qual rumo tomar sem necessidade de orientação de sapateiro. A identidade deles no mundo os privilegia a se imunizar de lorota alheia. Esses jovens não vão mais aos comícios dos progressistas, mesmo que a Janja tente organizar um ao custo de quase um milhão de reais. Plagiando o velho Chacrinha, “quem não se comunica se estrumbica”.
Esse é o mundo atual, não um novo velho mundo. Um local irreconhecível para os progressistas ocidentais, e principalmente para o brasileiro. Eles não compreendem que a música tocada é “polifônica” não é mais um “solo estridente”. E a postura do “nós contra eles” ou “quem não está conosco, está contra nós” é coisa de museu! Por isso, apesar de parecer um tanto ousado, dizemos: ouçam seu mentor Vladimir Putin. A União Soviética não existe mais. A forçação de barra com as minorias acabou. Enquanto acreditarem que o mundo está em 1950, vão continuar se esfacelando. E a direita, e, principalmente, nós libertários, ganharemos a guerra de ideologia, já que qualquer estratégia antiga fica manjada, e é facilmente destruída.
https://www.brasil247.com/entrevistas/nos-caimos-em-uma-armadilha-diz-jose-genoino-sobre-plano-de-austeridade-e-corte-de-gastos
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5yxj3q9g73o
https://oglobo.globo.com/blogs/renata-agostini/post/2024/11/lula-nao-e-kamala-mas-direita-se-organizou-e-esquerda-nao-tem-conseguido-acompanhar-diz-jose-dirceu.ghtml
https://www.brasil247.com/poder/so-lula-pode-evitar-a-volta-da-extrema-direita-ao-poder-diz-boulos
https://tass.com/politics/1869419