É inegável que na indústria de videogames, estamos sendo bombardeados por mensagens e vieses de esquerda. Seria viável um jogo bom com uma mensagem libertária, de direita ou conservadora?
A forçação de barra está tão descarada que chega a ser irritante. Sabe aquele momento em que está assistindo a um filme ou série, e em vez de ser absorvido pela história, é atingido por um soco ideológico? A imersão degringola, e o que sobra é a sensação de que o único objetivo de tudo aquilo não é o entretenimento, mas garantir que a mensagem política disfarçada de arte entre na sua casa. E sejamos francos, a política invadiu a cultura faz tempo, mas no século XXI, a coisa passou dos limites. Virou um circo, um espetáculo de besteirol feito sob medida para quem já tem a cabeça cheia de veneno progressista. Não é surpresa nenhuma que a indústria dos videogames, que já ultrapassou o cinema e a música juntos em faturamento, tenha sido sequestrada pela galera woke. Afinal, sinceramente, a esquerda não perde tempo em enfiar seus tentáculos na cabeça dos jovens. E o pior é que não há como escapar.
É claro, até existem alguns produtos audiovisuais com críticas ao capitalismo que possuem algum valor. Mas aqui vem o ponto: em algum momento, e não sabemos dizer quando, a coisa desandou. A música, por exemplo. Antigamente, a gente não tava nem aí se o Ney Matogrosso ou o Freddie Mercury eram gays, ou se o cara da banda era viciado ou tinha um contrato com o diabo. O que importava era a música, o produto. Hoje, olhamos para Madonna, Taylor Swift, Pablo Vittar, Anitta e Luiza Sonza, e vemos que o produto é o suco do chorume. E isso é apenas um exemplo. O negócio virou um carimbo, uma assinatura de péssimo trabalho, na qual a única coisa que importa é esse rancor idiota contra Bolsonaro ou Trump, ou qualquer outra besteira política que não faz o menor sentido.
No cinema, e principalmente com a Disney, só de olhar para a cara do diretor já dá aquele mal-estar. É impressionante como, em segundos, sabemos que nada de bom vai sair dali. Muitos se perguntam: como diabos deram o comando disso para um woke, do tipo mais fedido possível? O resultado? Histórias chatas que não possuem um resquício de qualidade técnica ou atuação. O que, sinceramente, é até bom que não tenha, porque gastar uma grana absurda com figurino, maquiagem, efeitos especiais e cenários incríveis só para jogar tudo fora com uma história horrorosa é o mesmo que servir fezes com cobertura de ouro.
Agora, a invasão progressista na indústria dos videogames é mais recente, mas o gosto amargo já está ali, dando as caras. E, olha, por mais que haja alguns momentos de nojo, a experiência de jogos realmente bons como The Last of Us 2, Baldurs Gate 3, Marvels Spider-Man 2 e outros da galera ocidental, não é comprometida. Mas antes da invasão dos videogames pela galera da pauta identitária, esquerdismo ou bigodagem, lembremos que os jogos já tinham críticas ao capitalismo, megacorporações, opressão a classe trabalhadora e afins. E adivinhem? Isso nunca nos incomodou. Aposto que a galera que jogou algum Fallout achou que aquela bagunça pós-apocalíptica poderia ser evitada mediante um estado centralizado, sem sequer perceber que toda a desgraça foi causada pelo próprio estado, já que as comunidades nas vaults se organizavam para prosperar e sobreviver muito melhor do que qualquer governo por aí que diante de situações muito menos críticas, faz muito mais lambança.
Em 2024, o fracasso colossal de CONCORD e a rejeição massiva aos jogos da Ubisoft que está atolada até o pescoço em resultados desastrosos, amarga resultados preocupantes com o seu jogo Star Wars Outlaws. O que deu errado? Não é só pelos bugs, que, convenhamos, já são uma marca registrada da empresa e sempre foram ignorados, afinal, até então, conseguiam ainda fazer jogos bons e, o mais importante, vendê-los. O problema, é que, dessa vez, eles realmente cansaram o público, colocando uma protagonista empoderada e forçadamente feia, sendo que a atriz que a interpretou, Humberly González, tem atributos fenótipos muito atraentes para o público brasileiro. E como se isso não fosse o suficiente, o novo Assassin’s Creed parece um desastre anunciado, porque a “brilhante” ideia da Ubisoft foi colocar um protagonista preto em um jogo passado no Japão. Parece que objetivaram isso apenas para sair chamando de racista quem estava esperando, sei lá, jogar com um japonês em um jogo ambientado na ilha asiática no período dos samurais. Mas o que importa é agradar à agenda e ignorar completamente o que os fãs realmente querem. Já não bastasse o último jogo do Assassin’s Creed, o Valhalla te expor constantemente a decisões homoafetivas entre os vikings.
E não para por aí. A bandeira vermelha foi levantada para vários jogos ocidentais, mas surpreendentemente isso não prejudicou tanto as vendas de alguns deles. Um exemplo claro disso é God of War Ragnarök. A sutileza, se é que podemos chamar assim, de transformar o Kratos, aquele anti-herói vingativo e sanguinário, em uma figura quase dócil e amorosa, dividiu os jogadores. E vamos combinar, nem os outros personagens escaparam disso. A Angrboda parecia uma militante vegana e insuportável, o Tyr e o Thor estavam tão distantes da mitologia nórdica que parecia mais uma fanfic de sojado. Até que o jogo ainda teve qualidade, mas o estigma ficou ali, plantado. Mas, a empolgação para o próximo título pode não ser a mesma. Tudo dependerá do quanto eles evitarão ou mascararão as próximas empreitadas da tchurminha de cabelo colorido.
O Horizon, que no primeiro jogo foi maravilhoso, com um mundo aberto riquíssimo e uma protagonista carismática que conquistou todo mundo, foi afetado também. O segundo título, o Forbidden West com uma qualidade admirável, deixa a protagonista ter a primeira oportunidade de ter uma relação com uma NPC, após centenas de interações com outros personagens, a única possibilidade de relacionamento é um lésbico. Sério, alguém consegue me explicar por que diabos o jogador deveria se importar com a orientação sexual da protagonista? Era relevante para a história ou foi só mais uma mudança de prioridade dos produtores para agradar à pauta identitária? Difícil dizer que não é devido ao último ponto.
Essa guerra cultural, meus amigos, já deixou claro que o público gamer tá com sangue nos olhos. Eles estão prontos para se curvar para essa agenda woke. E esse ano, o Black Myth: Wukong mostrou com números de vendas extraordinários que, ao contrário do que a galera da Sweet Baby Inc. esperava, o público se alinha com os produtores que ameaçados pela corporação não se dobraram a essas intervenções ridículas e caríssimas. Claro, teve aquela turma de analista de jogos que ficou se ofendendo porque o game não tem personagens LGBTQIA+, como se fosse a obrigação de qualquer jogo agora sair com uma agenda pronta para agradar à militância. Ah, e quem não lembra do Hogwarts Legacy de 2023? Naquela época estava na moda cancelar a J.K. Rowling, criadora do Harry Potter. E o que aconteceu? O jogo foi um dos mais vendidos do ano. Sabe por quê? Porque o público gamer quer jogar, quer se divertir, não ser bombardeado com mensagem ideológica sem sentido.
O pior de tudo é que parece que está proibido ter uma personagem feminina bonita. O jogo Stellar Blade foi outro alvo da imprensa esquerdista, mas, quer saber? Isso só fez o jogo vender ainda mais. Afinal, que pessoa em sã consciência diria que a modelo da personagem principal, Shin Jae-eun, é feia? E nos RPGs ocidentais, a coisa vai de bizarra a patética. Olha o exemplo do Dragon Age: Veilguard. É impossível criar um protagonista homem sem aquele sorrisinho afeminado e aquele jeitinho de andar e se portar que preferimos nem comentar. Agora, se tentar criar uma mulher com curvas femininas, esquece! O jogo não te dá a opção de criar uma personagem mulher com peitão e rabão, mas dá a opção de marcar cirurgia de mastectomia. Sim, isso mesmo. E por fim, o jogo ainda tem uma das cenas mais vergonhosas da história dos videogames: uma palestra sobre o uso correto de pronomes. Uau, é exatamente isso que um jogo de fantasia medieval com dragões precisava, né? Tudo que faltava para ser um clássico, afinal, na idade medieval, entre os salvos de flechas, os indivíduos perguntavam se eles eram menine, ou menine.
Fica mais do que evidente que, na indústria de videogames, está surgindo uma resistência forte e bem natural contra essa contaminação woke que virou moda nos jogos ocidentais. E enquanto isso acontece, os jogos orientais seguem bombando, livres dessas amarras ideológicas, e com uma aceitação absurda do público. E olha só, mesmo com aqueles sites de análise cheios de segundas intenções tentando sabotar esses jogos com notas baixas para ferrar o agregador do Metacritic, a verdade é que os jogos só ganham mais força, vendem mais, e atraem mais gente, enquanto os jogos com teor woke flopam de maneira humilhante. O fato é, o público gamer já pegou a manha, já identificou os padrões: é só aparecer uma feminista empoderada ou um sojado forçadamente virtuoso que já bate aquele desânimo.
A real é que entretenimento precisa atingir o público para sobreviver, e ninguém está a fim de abrir a carteira para ser chamado de fascista pelo próprio jogo, filme, série, ou música que comprou. É óbvio que, ao adotar uma posição ideológica explícita, você pode perder público ou até sofrer boicote. Antigamente, a esquerda estava presente, mas não era o centro das atenções; havia uma sutileza, uma adição das ideias quase que invisível. Mas agora, com a frustração da esquerda pela força que a direita ganhou nos últimos anos, ligaram o foda-se para isso. Estão descontrolados, descarados, e nem tentam esconder o viés. A consequência? Nos games, boicote à Sweet Baby Inc.; no cinema, diretores e artistas, que antes faziam conteúdo decente, estão jogando a própria reputação no ralo. Olha o exemplo de The Boys, que começou como uma série incrível e agora virou uma porcaria monumental. Perderam o tato, perderam o rumo, e o resultado é essa queda de qualidade no entretenimento que a gente vê por aí.
Então, a questão é: seria possível fazer um jogo com uma pegada libertária? A resposta é óbvia: Tudo é possível no mundo dos games, desde que não seja um chato, inconveniente e, acima de tudo, mantenha o entretenimento como prioridade. Seguindo essa fórmula, tendo um bom marketing e apelo comercial, qualquer jogo pode dar certo. O segredo para se produzir jogos, filmes, músicas ou qualquer conteúdo audiovisual com um viés ideológico decente como o libertarianismo, está nas entrelinhas. Não seja pedante no discurso, o libertarianismo já tem um vilão clássico: o ESTADO. Dá para apresentar muitas situações heróicas diante de um governo autoritário e censurador que taxa implacavelmente, que burocratiza tudo, que faz juspositivismo o maior destruidor de valor, e que pratica o capitalismo de compadrio mais escancarado do mundo, isso te lembra alguma coisa? O nosso país e a nossa realidade poderiam servir de plano de fundo para qualquer jogo com vilões que fariam Sephirot parecer um ursinho carinhoso. O ponto é que nenhum jogo precisa andar nas pontas dos pés ao falar de capitalismo, libertarianismo ou conservadorismo. Agora, jogos que tentam forçar qualquer ideologia de esquerda hoje em dia estão pisando em ovos, correndo um risco enorme de flopar nas vendas, mesmo se o jogo for excelente.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sweet_Baby_Inc.
https://store.steampowered.com/curator/44858017-Sweet-Baby-Inc-detected/