Jornalista da GLOBO é HOSTILIZADA mostrando REJEIÇÃO ao jornalismo MAINSTREAM

Jornalista da GloboNews é insultada enquanto fazia compras em uma loja no Rio de Janeiro, revelando como população se cansou de emissoras alinhadas com o poder. As pessoas estão aprendendo a diferença entre jornalismo imparcial e propaganda estatal.

A jornalista Leilane Neubarth, de 66 anos e âncora da GloboNews, sofreu um episódio de hostilidade pública no dia 29 de julho, enquanto realizava compras no Rio de Janeiro. Uma mulher que se apresentou como funcionária de hospital dirigiu à profissional uma série de insultos, chamando os repórteres da emissora de "insuportáveis" e acusando a rede de praticar "jornalismo de lixo". A interlocutora afirmou que costumava assistir à Rede Globo, mas repudiou veementemente o conteúdo atual, mencionando seu trabalho com populações carentes que "acreditam nas bobagens que vocês falam", encerrando o ataque com o termo depreciativo "jornalixo".
O incidente, parcialmente registrado pela própria jornalista e posteriormente compartilhado em suas redes sociais, repercutiu rapidamente na internet, dividindo opiniões entre manifestações de solidariedade e críticas à imprensa tradicional. O episódio ilustra a crescente rejeição popular aos grandes veículos de comunicação, especialmente aqueles percebidos como vinculados às elites políticas de esquerda no poder. O caso evidencia a erosão da credibilidade da velha mídia hegemônica junto ao público brasileiro, que, na última década, passou a ter acesso à concorrência informacional proporcionada pela internet. Graças às redes sociais e às novas tecnologias, muitas pessoas deixaram de enxergar organizações como o Grupo Globo como fontes independentes de informação, e passaram a vê-las como instrumentos de interesses alinhados ao Estado e às elites econômicas.
Os insultos dirigidos à jornalista refletem uma insatisfação profunda com certos profissionais da mídia, vistos como hipócritas e descomprometidos com a verdade e a ética jornalística, atuando mais como propagandistas do regime em vigor. Por décadas, conglomerados midiáticos mantiveram um oligopólio sobre o fluxo de informações, frequentemente em relações pouco transparentes com o poder público. Esse clima de hostilidade não se limita ao caso específico, mas representa um sentimento difuso na sociedade brasileira, que demonstra cansaço com narrativas consideradas distantes da realidade cotidiana. Há uma percepção crescente de que jornalistas suavizam ou distorcem fatos, como ao se referirem a assaltantes e assassinos como meros “jovens” que não tem consciência de seus atos.
(Sugestão de pausa)
No Brasil, criou-se entre os poderosos um ambiente informacional em que grandes emissoras operam como extensões não oficiais do aparato estatal, abandonando sua função de fiscalização independente. A Rede Globo, em particular, desenvolveu ao longo das décadas uma relação simbiótica com sucessivos governos, recebendo concessões públicas, verbas publicitárias e proteção regulatória em troca de cobertura favorável às políticas oficiais. Essa captura da mídia pelo Estado contribui para a desinformação sistemática da população sobre questões cruciais. Em vez de jornalismo investigativo e independente, o público recebe narrativas cuidadosamente construídas para servir aos interesses do establishment político e econômico — frustração expressa de forma contundente pela mulher que confrontou Leilane Neubarth.
A supressão de vozes alternativas por meio de leis restritivas e do controle do oligopólio e das concessões de radiodifusão é visível a quem se dispõe a enxergar. O sistema atual concentra o poder da informação nas mãos de poucos grupos empresariais que operam sob concessões governamentais, criando barreiras artificiais à entrada de novos competidores. Essa concentração não é fruto do acaso, mas resultado de décadas de políticas estatais que favoreceram grandes corporações em detrimento de veículos independentes e comunitários. O governo determina, por meio do sistema de concessões, quem pode operar estações de rádio e TV, definindo, na prática, quais vozes podem alcançar grandes audiências. Tal controle estatal é incompatível com uma sociedade verdadeiramente livre e bem informada.
Além disso, criou-se uma bolha informacional na qual jornalistas e executivos de mídia perdem o contato com a realidade vivida pela população. A surpresa demonstrada por Leilane ao ser confrontada reflete esse distanciamento: muitos profissionais da mídia corporativa operam em ambientes protegidos, raramente confrontados diretamente sobre a qualidade ou a honestidade de seu trabalho — como se vivessem em torres de marfim. Essa desconexão é agravada pelo fato de que muitos desses jornalistas pertencem à mesma classe e círculos sociais que os políticos e empresários que deveriam fiscalizar. É notório, por exemplo, que figuras como William Bonner estão entre os mais bem remunerados do país, com fortunas milionárias. E esses profissionais sabem que sua permanência nos cargos depende da manutenção de um discurso alinhado ao das elites de Brasília.
(Sugestão de pausa)
Além do exposto aqui, a infantilização do público, promovida por meio de narrativas simplificadas que servem a agendas políticas específicas, tem gerado rejeição, sobretudo entre os mais instruídos. Grandes conglomerados jornalísticos tratam seu público como incapaz de processar informações complexas ou formar opiniões próprias, oferecendo versões pré-digeridas da realidade que incentivam a conformidade com políticas estatais. Essa postura paternalista é evidente, por exemplo, na cobertura de temas econômicos, onde conceitos como inflação, déficit público e intervenção estatal são abordados de forma a justificar políticas intervencionistas, ignorando evidências contrárias.
Do ponto de vista libertário, o incidente envolvendo a jornalista destaca a importância da liberdade de expressão. Ninguém é obrigado a gostar de jornalistas, e críticas — mesmo ríspidas — fazem parte da liberdade de opinião. No entanto, como o episódio ocorreu em um estabelecimento privado, cabe ao proprietário decidir sobre o comportamento aceitável no local, podendo retirar qualquer pessoa que aja de forma inadequada. Afinal, ninguém é obrigado a tolerar atitudes ofensivas em sua propriedade.
Quanto ao problema do oligopólio jornalístico e do financiamento estatal à imprensa, a solução não passa por mais “civilidade” ou “proteção legal aos jornalistas”, mas pela eliminação do controle estatal sobre a mídia e pela criação de um mercado verdadeiramente livre de informação. Em uma sociedade livre, qualquer pessoa ou organização deveria poder operar veículos de comunicação sem necessidade de concessões, licenças ou permissões governamentais. Leis que impedem ou dificultam a criação de novos jornais e rádios deveriam ser abolidas.
(Sugestão de pausa)
A eliminação do sistema de concessões criaria um ambiente, muito semelhante ao YouTube e outras redes sociais, onde milhares de vozes independentes poderiam competir livremente por audiência nas TVs e rádios, em vez de poucos grupos privilegiados controlarem a maior parte do espectro de comunicação. Essa competição real criaria incentivos à qualidade jornalística, à precisão e à responsabilidade perante o público. Em um mercado livre, empresas que desinformassem sistematicamente perderiam audiência para concorrentes mais confiáveis. O mecanismo de feedback do consumidor é mais eficiente que qualquer agência reguladora na garantia da qualidade jornalística.
A tecnologia moderna já oferece exemplos de como isso funciona na prática. Podcasts independentes, canais no YouTube, newsletters e outras mídias descentralizadas frequentemente oferecem análises mais profundas e honestas que as emissoras tradicionais. Esses veículos operam sem concessões estatais, financiados diretamente por suas audiências. A privatização do espectro de comunicação também acabaria com a censura disfarçada exercida pelo Estado, que atualmente pode pressionar emissoras com a ameaça de não renovar concessões ou impor regras sobre “conteúdo adequado”. Em um sistema de propriedade privada, tais coerções seriam inviáveis. A abolição das leis de “propriedade intelectual” também incentivaria a livre circulação de ideias, hoje limitada por grandes corporações que usam o copyright como forma de censura indireta.
A descentralização da mídia dificultaria a captura regulatória e reduziria a possibilidade de corrupção. É impossível controlar milhares de veículos independentes da mesma forma que se controla poucos conglomerados. Essa diversidade traria resiliência contra manipulações e maior transparência. Modelos de financiamento também se diversificariam: assinaturas, doações, cooperativas ou publicidade voluntária — tudo dependeria da escolha do consumidor.
(Sugestão de pausa)
Em resumo, a hostilidade dirigida à jornalista é um sintoma da rejeição popular ao controle da informação. Em vez de lamentar essa “incivilidade”, deveríamos vê-la como sinal de que o monopólio da velha mídia está sendo desafiado. A verdadeira solução está em acelerar essa transição, eliminando todas as barreiras estatais à entrada no mercado de mídia e permitindo que uma pluralidade de vozes floresça. Só haverá jornalismo realmente independente quando os profissionais dependerem diretamente da confiança e do apoio do público, e não de benesses do Estado ou de grandes corporações.
Em sua obra, a Mentalidade Anticapitalista, o famoso pensador liberal, Ludwig von Mises, escreveu: 
"Se a história ensina alguma coisa, é que a liberdade de pensamento é a antítese de todo tipo de totalitarismo."
Já, seu aluno, o libertário Murray Rothbard, numa excelente defesa do livre mercado no setor da imprensa, escreveu em sua obra “O Manifesto Libertário”, o seguinte:
"O governo não tem mais direito de licenciar a imprensa ou controlar o rádio e a televisão do que tem de controlar as máquinas de escrever ou as copiadoras. A liberdade de imprensa e de expressão requer um mercado absolutamente livre para todos os meios de comunicação."
Neste trecho, Rothbard defende de forma clara e radical que a liberdade de expressão só pode existir plenamente em um mercado completamente livre de mídia, sem qualquer interferência estatal, como licenças ou concessões obrigatórias. Podemos ver, então, como o grande incentivo de empresas poderosas como a Rede Globo e suas filiais é o de fazer o que a elite política no poder quer, para se beneficiarem financeiramente.




Referências:

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/voces-da-globo-sao-insuportaveis-jornalista-e-agredida-verbalmente-no-rio-139595

https://www.terra.com.br/diversao/tv/apresentadora-da-globo-e-hostilizada-em-loja-voces-sao-insuportaveis-fazem-jornalismo-de-lixo,79bbe427462e9f3ec3bb048b65552b5a1rubx448.html

https://odia.ig.com.br/diversao/celebridades/2025/07/7101699-leilane-neubarth-e-agredida-verbalmente-por-mulher-em-loja.html