Quem diria?! Parar de imprimir dinheiro, reduzir o tamanho do estado e deixar as pessoas trabalharem pode reduzir a pobreza até mesmo em um país falido como a Argentina.
A Argentina, sob o comando de Javier Milei, está provando que as políticas libertárias funcionam – e não é na teoria, mas na prática. O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos divulgou recentemente um dado que pegou muita gente de surpresa (ou melhor, pegou apenas aqueles que ainda acreditam no conto de fadas estatista): a taxa de pobreza despencou de 52,9% no primeiro semestre de 2024 para 38,1% no final do mesmo ano. Uma queda absurda de 14,8 pontos percentuais em poucos meses. Ou seja, milhões de argentinos conseguiram sair da miséria, e isso sem precisar de auxílios estatais, pacotes de estímulo ou qualquer outra gambiarra econômica que os governos passados adoravam usar para mascarar a tragédia que eles mesmos criaram.
E qual foi a mágica? Nenhuma. Apenas o que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sempre soube: cortar os tentáculos do estado, acabar com a farra do dinheiro público e devolver ao povo o direito de trabalhar sem precisar da esmola governamental. Milei não quis saber de meias-medidas ou discursos fofinhos sobre justiça social – ele pegou uma motosserra e passou no orçamento, reduziu burocracias e colocou a economia para andar com as próprias pernas. O resultado? Inflação sob controle, estabilidade financeira e um mercado que finalmente começou a respirar, depois de décadas sufocado por delírios intervencionistas.
Falando em inflação, o que Milei fez foi um verdadeiro exorcismo econômico. Em 2023, a Argentina vivia um cenário de filme de terror, com uma taxa de 276,2% ao ano – um colapso monetário onde o peso argentino não valia nem como papel higiênico. O desastre era tão grande que a população simplesmente desistiu da moeda local e passou a negociar em dólares e até em reais, só para não perder tudo da noite para o dia. Mas com Milei no comando e a torneira da impressão de dinheiro fechada, o jogo virou. No final de 2024, a inflação caiu para 66,9%. Ainda é alta? Sim. Mas comparado ao apocalipse econômico de antes, parece até um milagre.
E tem mais: a economia argentina, que parecia condenada a definhar para sempre, finalmente começou a reagir. O PIB cresceu 3,9% entre julho e setembro de 2024, deixando para trás a recessão e mostrando que um país não precisa de pacotes mágicos, subsídios infinitos ou planos mirabolantes para dar certo – basta parar de atrapalhar quem quer produzir. O resultado? Empresas voltando a operar, empregos sendo recuperados e uma população que, depois de anos de desespero, começa a vislumbrar um futuro onde o governo não é o maior inimigo da prosperidade.
O que está acontecendo na Argentina é a comprovação definitiva de que menos governo e mais liberdade econômica geram prosperidade. Em menos de um ano, Milei reverteu uma crise que parecia eterna – enquanto outros países, Brasil incluso, fazem exatamente o contrário. Por aqui, o governo Lula segue o manual clássico do desastre: inchaço do Estado, burocracia sufocante, impressão de dinheiro sem controle e um apego quase religioso ao assistencialismo como solução para todos os problemas. A diferença de abordagem entre os dois países não poderia ser mais gritante. Enquanto nossos hermanos finalmente respiram, o Brasil vai caminhando a passos largos rumo ao mesmo buraco do qual a Argentina está saindo.
E não precisa ser um gênio da economia para prever onde isso vai dar. A Argentina, com Milei no comando, está vendo a pobreza cair e o mercado voltar a girar. Já o Brasil de Lula, atolado em políticas falidas, vê a miséria aumentar, o real perder valor e a conta do populismo inflacionário chegar mais rápido do que se imaginava. Mas, claro, quando tudo der errado por aqui – e vai dar –, os culpados já estão prontos: a “herança maldita”, o “neoliberalismo”, o “capitalismo predatório” e qualquer outra desculpa esfarrapada que os burocratas conseguirem inventar para não admitir a própria incompetência.
O contraste entre os dois países é um experimento econômico ao vivo. De um lado, a Argentina, que escolheu enfrentar a realidade de frente, cortar privilégios e devolver o poder ao setor produtivo. Do outro, o Brasil, agarrado ao devaneio socialista de que um governo pode gastar sem limites, intervir em tudo e ainda assim manter uma economia saudável.
Em resumo, a Argentina de Javier Milei é a resposta definitiva para a velha pergunta: “Onde o libertarianismo deu certo?”. Não precisa mais revirar livros de história ou caçar exemplos distantes. A evidência está aí, estampada na nação hermana, que optou pela liberdade econômica e já está colhendo os frutos. Para os defensores do socialismo e do estado gigante, resta a questão incômoda: por que a pobreza só cresce nos países que seguem esse modelo? E para aqueles que sempre duvidaram do libertarianismo, fica o desafio: tenham a coragem de admitir que estavam errados.
E se não bastasse a alegria em ver os esquerdistas quebrando a cara, frente ao incontestável progresso argentino, ainda temos o prazer de assistir à mídia progressista tentando engolir esse sapo. Nos últimos dias, jornalistas militantes vêm se contorcendo para noticiar o fato de que a pobreza na Argentina está caindo.
Para quem acompanhou a enxurrada de previsões catastrofistas desde que Javier Milei assumiu o poder, esse resultado deveria ser uma aberração estatística. Afinal, segundo os “especialistas” de sempre, suas reformas eram “radicais”, “insanas”, “selvagens” – uma receita certa para o desastre. Cada corte de gastos, cada ministério fechado, cada subsídio estatal eliminado era anunciado com tom apocalíptico. A Argentina, diziam, estava prestes a mergulhar em um “empobrecimento generalizado”. Mas acontece que, em vez de desabar, a economia começou a se reerguer. O que era para ser um túmulo virou um trampolim.
E quando os fatos se tornam inegáveis, o que faz a imprensa militante? Entra em modo de contenção de danos. Recorre ao velho truque do “sim, mas...”. Você já viu esse filme antes. “A pobreza caiu, mas os desafios permanecem.” “Os números melhoram, mas ainda há problemas sociais.” “A inflação recuou, mas o caminho é incerto.” A tática é sempre a mesma: relativizar a realidade até que ela pareça menos impactante. Se a verdade não encaixa na narrativa, basta adicionar um “porém” e seguir em frente.
Mas o mais interessante é que essa resistência ao sucesso argentino não vem apenas da esquerda tradicional. Até mesmo certos liberais e conservadores que torciam o nariz para Milei agora precisam admitir, meio sem jeito, que a estratégia libertária funcionou. E isso é um problema sério para a elite intelectual estatista, porque destrói um de seus maiores dogmas: a ideia de que o libertarianismo “nunca deu certo em lugar nenhum”.
Por décadas, toda vez que alguém defendia o libertarianismo, a resposta esquerdista era sempre a mesma: “Ok, mas onde isso já funcionou?”. Falava-se de Hong Kong, da Islândia medieval, de períodos específicos da história americana. Mas eram exemplos distantes, difíceis de assimilar para o cidadão comum. Agora, a experiência libertária está acontecendo bem aqui ao lado. A Argentina, um país vizinho, culturalmente semelhante ao Brasil, está aplicando princípios de livre mercado e vendo resultados concretos em tempo recorde. Ignorar isso já não é mais uma opção.
E é assim que o jogo muda. O libertarianismo não vai vencer porque as pessoas vão, de repente, começar a ler Mises, Rothbard e Hayek. A maioria da população não se interessa por tratados econômicos. Mas todo mundo entende o que significa ter mais dinheiro no bolso. Poder comprar comida sem precisar escolher qual refeição vai pular. Viver sem medo de que o salário se desintegre antes do fim do mês. A Argentina está provando, na prática, que o Estado não resolve nada – e que menos governo não significa mais miséria, mas sim mais riqueza para quem realmente produz.
A esquerda pode espernear, pode relativizar, pode se apegar aos seus “mas” e “poréns”, mas a realidade tem um jeito cruel de atropelar ideologias. Os argentinos estão vendo a mudança no dia a dia. Os empresários voltaram a investir. O turismo se aqueceu. A moeda se estabilizou. A pobreza despencou. E, no final das contas, nada convence mais do que a experiência concreta de poder comprar carne no supermercado novamente.
O mundo não vai se tornar libertário porque os intelectuais do establishment resolveram admitir que estavam errados. Vai se tornar libertário porque as pessoas comuns perceberam, na prática, que o estado não produz nada – só atrapalha. E uma vez que essa lição é aprendida, não tem mais volta. Milei abriu um novo caminho. A pergunta agora não é mais “onde o libertarianismo já deu certo?”, mas sim: “quando vamos ter coragem de fazer o mesmo?”
https://revistaoeste.com/mundo/argentina-registra-queda-forte-na-taxa-de-pobreza-que-passa-de-529-para-381/
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/12/inflacao-argentina.ghtml
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/economia-da-argentina-cresce-39-no-terceiro-trimestre/