Nova taxação em PRODUTOS IMPORTADOS

Seja de direita ou de esquerda, o que político quer mesmo é taxar quem produz valor na sociedade.

Se existe algo que político ama mais do que dinheiro público, é brincar de super-herói da economia – mesmo quando isso significa sabotar o próprio povo. Donald Trump, o eterno showman da direita americana, resolveu bancar o protecionista de novo e impôs uma tarifa de 10% sobre produtos brasileiros. Do outro lado, Lula, o cachaceiro-mor da política nacional, jurou retaliar com "todas as medidas cabíveis". O resultado? Mais um espetáculo patético onde o cidadão, como sempre, é quem paga a conta.

Trump, que adora posar de defensor do livre mercado (mas só quando lhe convém), decidiu que a melhor maneira de "proteger" a indústria americana é ferrar com os próprios consumidores. A lógica é brilhante: encarecer produtos estrangeiros para que os americanos sejam obrigados a comprar alternativas piores e mais caras. Como se não bastasse, ainda ajuda a esquerda a pintar a direita como intervencionista e estatista. Gênio!

Do lado brasileiro do circo, temos Lula, que nunca viu uma chance de aumentar impostos sem agarrar com as duas mãos. O petista já anunciou que vai responder à altura – ou seja, prejudicando ainda mais o brasileiro com retaliações que vão elevar preços, sufocar importações e limitar a oferta de produtos no mercado. O resultado? Mais impostos disfarçados, mais burocracia e, claro, mais controle estatal sobre a economia. Porque se tem uma coisa que a esquerda adora é achar que sabe dirigir a vida dos outros melhor do que o próprio indivíduo.

Mas a verdade inescapável é que o protecionismo é sempre um tiro no pé. Não importa se quem aperta o gatilho é um republicano que finge a favor da liberdade ou um socialista que finge ser competente. Tarifas, barreiras comerciais e retaliações são apenas formas elegantes de confiscar riqueza e frear o progresso. Livre comércio, ao contrário, é o que realmente gera prosperidade – algo que Trump parece ter esquecido e que Lula nunca entendeu.

O mais ridículo dessa situação é ver a direita mundial tropeçando na própria ideologia. A esquerda não precisa fazer esforço nenhum para ridicularizar os princípios de liberdade econômica quando figuras como Trump os abandonam sem pestanejar. E tem mais: a palhaçada protecionista do Trump não é só um problema americano. O que estamos vendo é uma tendência clara rumo à "desglobalização", um processo em que países começam a se fechar em bolhas econômicas, elevando barreiras comerciais e dificultando o livre fluxo de bens e capitais. 

Se não bastasse Trump, na Europa, governos nacionalistas também estão adotando medidas cada vez mais protecionistas, priorizando a produção interna e criando barreiras contra produtos e serviços de fora.

O Ocidente, que por décadas surfou na onda da globalização e se beneficiou do livre-comércio, agora está em pleno retrocesso. Mas não se engane: isso não significa que os países estão se tornando mais fortes ou autossuficientes. Na realidade, o protecionismo só resulta em produtos mais caros, menos eficiência e menor competitividade. Trump pode até acreditar que está protegendo a indústria americana, mas, na prática, ele está sabotando sua própria economia. Afinal, quem paga o preço dessas tarifas são os consumidores americanos, que agora têm que desembolsar mais por produtos que antes eram importados a um custo menor.

E é claro que Lula, sempre na contramão da lógica econômica, observa tudo isso e quer fazer igual. O problema? O Brasil não é os Estados Unidos. Enquanto Trump pode se dar ao luxo de brincar de isolacionismo, ao menos por um certo tempo, já que os EUA têm uma indústria robusta e diversificada, o Brasil não passa de um grande fazendão exportador de commodities. E aí está a grande diferença: os americanos podem produzir quase tudo o que precisam dentro do próprio território. Já o Brasil, se resolver fechar seu mercado, só vai acabar ficando com falta de insumos externos e com produtos cada vez mais caros para o consumidor.

Nosso país simplesmente não tem a estrutura necessária para ser autossuficiente. Nossa indústria é fraca, pouco competitiva e esmagada por regulações, impostos e burocracia. O Brasil já tentou essa conversa de "desenvolver a indústria nacional" com protecionismo lá nos anos 80 e o resultado foi um fracasso retumbante: produtos ruins, caros e desatualizados. Hoje, dependemos de importação para praticamente tudo: eletrônicos, insumos farmacêuticos, semicondutores, maquinário pesado... Se Lula insistir nessa ideia de barrar o livre-comércio, aí sim o Brasil vai afundar de vez.

Quer um exemplo prático de como isso nos afeta? Vamos falar do agronegócio, que é, basicamente, o único setor da economia brasileira que realmente funciona. O Brasil é um dos maiores exportadores de soja, carne e minério do mundo. Mas sabe o que o agro precisa para continuar competitivo? Insumos importados. O setor depende de fertilizantes, defensivos agrícolas e máquinas de alta tecnologia que não são produzidas aqui. Se o Brasil resolver entrar nessa onda de protecionismo e fechar suas fronteiras, os custos do agronegócio vão disparar, e nossa principal fonte de riqueza será sufocada.

Enquanto Trump pode até se dar ao luxo de brincar de protecionismo, porque os EUA ainda têm um ecossistema econômico forte, Lula não tem esse privilégio. E o pior de tudo: ele não faz isso por estratégia econômica, mas sim por pura ideologia estatista. Para Lula e sua turma, o estado tem que ser o grande protagonista da economia, controlando tudo e todos. O que Lula viu agora foi a oportunidade de unir o útil ao agradável, pois sabemos que ele sempre teve o desejo de taxar produtos importados, e agora só teve uma desculpa pra fazer isso sem ser condenado pela população.

No final das contas, essa brincadeira de desglobalização é uma ilusão perigosa. Os EUA podem até se dar ao luxo de errar, porque são uma potência. Já o Brasil, que já é um país atolado em problemas, não tem espaço para mais aventuras econômicas. Mas, claro, Lula não quer saber disso. Ele quer apenas repetir os erros do passado e torcer para que, dessa vez, a realidade econômica magicamente se adapte às suas fantasias socialistas.

Claro que essas medidas delirantes de Trump, Lula e de outros governantes protecionistas já são um grande problema para suas populações, que arcam com o custo dessa maluquice mercantilista. Mas no caso específico de Trump, existe um problema ainda maior que o aumento do custo de vida das pessoas: Trump é o expoente da direita mundial e se essas ações inconsequentes repercutirem negativamente na economia, a esquerda pode voltar ao poder nos Estados Unidos. E nós sabemos o quanto a luta por liberdade no mundo fica mais difícil quando a esquerda está no governo da maior potência econômica e militar do planeta.

Só de pensar na volta do financiamento internacional de propaganda woke através da USAID, na interferência da política por parte da esquerda americana e em todos os males que vêm junto com a volta da esquerda, é de dar arrepios. Por isso é tão preocupante que Donald Trump, alguém que poderia ser um exemplo para a direita mundial, esteja tomando medidas tão distantes do livre mercado. 

Torçamos para que um político de direita vença as eleições presidenciais no Brasil em 2026, e chegue a um acordo de redução mútua de tarifas entre Brasil e E.U.A. Claro que não é algo fácil de acontecer, ainda mais se Trump não estiver disposto a isso, mas também não é algo impossível. Mas enquanto isso não acontece, podemos aprender uma importante lição: o estado, seja ele formado por políticos de direita ou de esquerda, não é seu amigo! O estado só serve pra subtrair nossa riqueza e impor dificuldades em nossas vidas. Por isso o libertarianismo é tão necessário, pra fazer o povo acordar e parar de depositar sua esperança em políticos parasitas que não estão nem aí pra nós.

Referências:

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/tomaremos-todas-as-medidas-cabiveis-diz-lula-apos-tarifaco-de-trump/