Enquanto a estatal mais ineficiente do Brasil se afunda em dívidas, eles decidem torrar 4 milhões de reais com o show do amigo do rei: Gilberto Gil. Enquanto isso, salários atrasam e o plano de saúde dos funcionários fica sem repasse. Prioridades, né?
A já falida estatal Correios, que amarga prejuízo bilionário aos "cofres públicos" - ou seja, só existe porque é sustentada pelo povo brasileiro - descobriu um novo jeito de torrar dinheiro. Enquanto os próprios funcionários dos Correios enfrentam atraso de pagamentos, plano de saúde suspenso por falta de repasse, e, como sempre, ameaçam greves constantes, a gestão da estatal decidiu que é prioridade torrar R$ 4 milhões para virar “patrocinadora master” da nova turnê de Gilberto Gil. Isso mesmo. A empresa que está bilhões no vermelho, com salários atrasados, achou que seria uma ótima ideia fazer este "investimento". Pior, o show é tão caro que o ingresso custa mais que um mês de salário mínimo! Mas depois, o capitalismo que é ruim, o patrão que é explorador. Imaginem se fosse uma empresa privada que fizesse isso? Era já teria falido há muito tempo, e seu dono poderia ser até preso, sem sombra de dúvidas.
Mas o que é que tem a ver, Correios com Gilberto Gil, por que é que o Estado está se metendo nisso? Segundo a chefia da estatal, trata-se de "um investimento em cultura para reposicionar a marca" dos Correios. Ah tá! E no Coelhinho da Páscoa? Querem que a gente acredite nisso também?
No universo da gastança governamental, esse tipo de absurdo não é exceção — é só mais uma terça-feira para o Estado. O dinheiro, que você acordou cedo e ganhou com o suor do seu rosto, é roubado do seu bolso e vai direto para o camarim da elite artística e amiga do poder. Gil, claro, não é qualquer cantor, mas um dos mais antigos amigos do presidente. É ex-ministro de Lula, figurinha carimbada em evento petista, e símbolo da simbiose nojenta entre a cultura e o governo. Então, o “fomento cultural” vira código para “compra de apoio político disfarçada de show”. Sacar o pinguço ladrão da cadeia e botá-lo na presidência não foi barato, e agora, Lula está usando as estatais para pagar a conta. E quem vai pagar a conta disso tudo, sabemos bem que serão os trabalhadores honestos, a maioria composta por assalariados. É carguinho para lá, patrocínio para cá, e o melhor de tudo: financiado com nosso dinheiro. Agora faz o L e acorde cedo, para pagar o show do Gilberto Gil!
Aliás, artista que vive de apoio estatal não é artista, é funcionário informal do governo. É só um dependente e, acima de tudo, um privilegiado. Gilberto Gil pode ter sido revolucionário em algum momento dos anos 70. Hoje é só mais um nome de luxo na folha de pagamento ideológica do governo, e o cantor vive uma vida pra lá de capitalista. Que turnê é essa que precisa de estatal quebrada como patrocinadora? Que show é esse que o ingresso custa mais que o salário mínimo? Que cultura é essa que só existe com a torneira aberta do Tesouro? Como falar em "valorizar a cultura" se quem banca essa palhaçada somos nós, com seu imposto no café, no salário e na luz? O que eles valorizam é o bolso da turma deles, isso sim. Os "artistas" a serem "valorizados" são sempre os que apoiam o governo, enquanto isso, milhares de artistas de verdade lutam para prosperar trabalhando honestamente, tendo que competir com monstros que recebem investimentos milionários para puxar o saco do governo. Não é que os artistas sejam todos de esquerda, é que os que não são, ficam sem verba, portanto, o incentivo é lamber o governo do larápio para ganhar sua boquinha. Se isso é cultura, é cultura de bajulação - um verdadeiro escárnio ao povo brasileiro que acaba sendo obrigado a pagar a conta. Se isso é arte, é a arte da dependência. O teatro do absurdo onde os heróis do povo desfilam com Rolex, com tudo pago por quem mal consegue pagar um botijão de gás. O Brasil virou uma grande produção patrocinada pelo contribuinte: cenário de crise, figurino de luxo e roteiro de deboche. Faz o L que passa!
O caso dos Correios é só mais um sintoma da doença crônica do Brasil: a gastança estatal sem critério, sem vergonha e sem resultado. Lula nem disfarça mais: está distribuindo nosso dinheiro para pagar quem o ajudou a sair direto da cadeira para a cadeira da presidência em Brasília. Enquanto a estatal derrete, os diretores fazem pose de mecenas. Mas não com o próprio bolso — mas com o seu. Esse patrocínio escancara o nível de deboche com que tratam o dinheiro público. São R$ 4 milhões de reais, enquanto os trabalhadores da estatal estão sem plano de saúde e com salários em risco. Isso não é só falta de prioridade ou má gestão. É má-fé. Qualquer empresa privada que fizesse isso já estaria sendo processada e responsabilizada - seria caso de polícia!
E o mais cínico de tudo é o discurso oficial: dizem que é para "reposicionar a marca". Reposicionar pra onde? Para o abismo? A única coisa que os Correios vêm reposicionando é a confiança da população — de empresa essencial para piada nacional. A estatal já é sucata há muito tempo. Após anos de atrasos, encomendas perdidas, com seus funcionários passando mais tempo em greve do que trabalhando, hoje empresas como Mercado Livre já têm seus próprios sistemas de entregas, para não ter que lidar com os constantes extravios e até roubos de mercadoria. Mas os Correios segue servindo como caixa-preta de favores, patrocínios duvidosos e contratos suspeitos.
Gilberto Gil é só mais um nome na longa lista de artistas chapa branca que se encostam no Estado para manter o padrão de vida. A esquerda adora repetir que cultura não é mercadoria. Mas para eles, parece que cultura também não é atividade voluntária: é obrigação estatal. Tem que ter dinheiro público. Tem que ter estatal pagando cachê. Tem que ter trabalhador sem atendimento médico para dar conta do custo da turnê.
E não é só com Gil. O governo Lula tem demonstrado, em todas as frentes, que a prioridade é manter sua base aliada bem alimentada. São muitas bocas para alimentar! Enquanto isso, o Portal da Transparência ficou misteriosamente sem atualizações de gastos com viagens a partir de março. Até fevereiro, o governo já tinha torrado quase R$ 80 milhões só com diárias e passagens, enquanto o povo não consegue mais comprar café, azeite e, muito menos, a picanha. É dinheiro escorrendo pelo ralo, mas sem transparência, sem justificativa, sem limites. Afinal, o Estado nunca teve vocação para prestação de contas. Sempre preferiu a farra. Vai fazer o que, cidadão, denunciar o Estado para o próprio Estado? É como ir na delegacia para reclamar que apanhou da polícia! Eles estão todos juntos nessa, pois se trata do monopólio da violência, o qual você é obrigado pela lei e pela força a sustentar com seu dinheiro.
Em um país sério, Gilberto Gil poderia muito bem fazer sua turnê com patrocinadores privados, bilheteria, financiamento coletivo, e milhões de outras opções que existem hoje em dia. Mas isso exigiria que ele respondesse ao mercado, ou seja, às demandas reais da população, e não ao gabinete de Brasília. E aí, talvez, os ingressos não pudessem custar o montante absurdo de 1.530 reais. Provavelmente o show não pudesse se dar ao luxo de estar ao lado da Rolex. Nesse caso, o artista teria que lembrar como é depender do público de verdade, e não dos políticos.
Mas, no Brasil, a cultura é usada como escudo. Criticou o patrocínio? É porque você odeia música. Criticou a verba pública? É porque você é contra a arte. Criticou Gil? É porque você é reacionário. A máquina é bem azeitada para blindar os amigos do poder e calar qualquer questionamento. Tudo com o selo estatal de aprovação. Literalmente. Gil ainda ganhou selo comemorativo dos Correios. Faltou só carimbarem com a cara do contribuinte que vai pagar essa conta.
O mais revoltante é o grau de naturalização desse tipo de notícia. Parece corriqueiro: mais uma estatal falida, torrando milhões com alguma celebridade amiga do rei. É tão constante que nem escandaliza mais. O brasileiro vai perdendo a capacidade de se indignar, anestesiado pela repetição dos mesmos absurdos. Só que a conta vai se acumulando, e os bilhões vão se somando. E o país continua atolado em impostos, inflação e serviços públicos cada vez piores. Os empreendedores — aquelas pessoas honestas que geram riqueza real e melhoram a vida do povo — são tratados como criminosos. Tudo isso é um verdadeiro ultraje ao povo. O Brasil foi desenhado para fracassar; tudo isso tem método.
Esse é o retrato do Brasil socialista: um Estado parasita que já escancarou suas prioridades há muito tempo, só não vê quem não quer. Enquanto os pagadores de impostos suam para fechar o mês, as estatais torram milhões com eventos glamorosos, viagens nababescas e patrocínios politiqueiros. E os que se beneficiam disso ainda se dizem “progressistas”, “inclusivos”, "apoiadores da cultura", “defensores dos pobres”. Infelizmente, tem muitos ingênuos, sobretudo estudantes militantes de esquerda, que defendem essas estatais monopolistas, usando de narrativas rasas e mentirosas, o que mostra suas ignorâncias econômicas. Vai lá e grite: “Os Correios e a Petrobrás são nossos!” Cadê a minha parte nisso?
Mas qual seria a visão libertária? É simples: o Estado não deve patrocinar cultura, manter artistas ou decidir quem terá palco e quem tocará no metrô. A cultura autêntica nasce da liberdade, da criatividade espontânea e da relação direta entre o criador e o público. Quando o governo interfere, tudo se transforma em politicagem — vira palanque, moeda de troca, compra de apoio.
E não adianta vir com papo de "inclusão cultural". Não tem nada de inclusivo em cobrar mais de R$ 1.500 num ingresso. A única coisa que estão incluindo é mais um nome na folha de pagamentos indireta do governo. Mais um artista que jamais vai criticar quem lhe paga a conta. Mais um embaixador informal da propaganda estatal disfarçada de arte.
Enquanto isso, os trabalhadores dos Correios que ajudaram a construir a empresa estão largados. Sem plano de saúde, sem FGTS. Mas a prioridade é patrocinar show do Gilberto Gil. Esse é o Brasil que os estatistas defendem. Um país onde a elite cultural vive como nobreza, e o povo que se vire com o SUS lotado e os boletos vencidos.
A solução? Privatizar tudo. Alguém aí ainda acredita que, se privatizassem os Correios, alguém ia dar falta, que o povo seria prejudicado? O que o povo precisa é de concorrência, o que traz os incentivos para a eficiência na prestação de serviço. Os únicos prejudicados seriam os próprios encostados, pessoas sem nenhuma formação ou experiência colocada em cargos de chefia, que teriam que arrumar empregos de verdade. Chega de estatal servindo de cabide de emprego e caixa de patrocínio político. Cultura tem que se sustentar sozinha, como qualquer outro setor. Se o artista é bom, vai ter público. Se é relevante, vai ter apoio. Se não tem, paciência. Mas depender eternamente do Estado é atestado de falência criativa.
Gilberto Gil já teve sua importância. Mas hoje, virou símbolo do velho Brasil: o Brasil dos amigos do rei, dos contratos obscuros, dos patrocínios imorais, da cultura capturada pelo Estado. Um Brasil onde quem trabalha de verdade vive apertado, e quem canta para o rei vive de favor estatal.
É hora de mudar esse roteiro. Já passou da hora.
Então, para o nosso querido telespectador, o recado de sempre: retire seu apoio a este sistema falido, retire seu dinheiro do governo, proteja seu patrimônio em Bitcoin, proteja sua família, eduque seus filhos e se associe com pessoas de bem, que também são contra tudo isso. Só construindo nossa vida livre e independente do Estado, dentro do possível, podemos ter alguma esperança de, gradualmente, nos livrarmos de suas garras.
https://www.folhape.com.br/colunistas/claudio-humberto/turne-de-gilberto-gil-custa-r-4-milhoes-aos-correios-confira-a/50083/
https://penoticias.com.br/blog/operando-no-vermelho-correios-bancam-r-4-milhoes-da-turne-de-gilberto-gil/