REGIME de ESCRAVIDÃO que atua nas SOMBRAS: o Submundo do Estatismo

Vamos falar mais sobre as formas de escravidão velada que existem no Estado, porque de propaganda e enganação essa gente entende!

Antes de sermos cidadãos, antes de sermos pessoas de direito, ou mesmo indivíduos livres, somos primeiramente súditos das oligarquias estatais. Os políticos são como impiedosos imperadores temporários. Os juízes, deputados e senadores estatais são como a “aristocracia republicana” decadente de nosso tempo. O Estado quer que sejamos animais dóceis e desarmados. Um gado de leite e, quando chegar o momento, um gado de corte! Querem que sejamos como abelhas operárias numa grande colmeia coletivista. Trabalhe incansavelmente para nutrir com geleia real a abelha rainha parasitária.

Com a devida vênia aos pobres animais que utilizei para comparação tentando um efeito didático, pois as vacas são bem tratadas pelo fazendeiro que tem todos os incentivos para protegê-la e alimentá-la, assim como as abelhas operárias assim o são por uma questão de sua organização intrínseca, sendo que à abelha rainha cabe a reprodução e continuação da colmeia. Ou seja, em ambas comparações há uma relação mutualista de ganha/ganha. Mas com o estado moderno não meu amigo, eles ganham, você perde! É o estado que joga o famoso jogo de soma zero.

Não questione a autoridade. Você é apenas um número. Não seja criativo na escola. Submeta seu corpo aos desejos da coletividade. Mas eles juraram que o estado não apenas protegeria nossas liberdades e segurança. Eles prometeram um estado benfazejo que empurrará a história, que moldará seu comportamento, que cuidará de você desde o berço até a sepultura. E assim, eles vão deixar você viver num Admirável Mundo Novo de identitarismo, niilismo, hedonismo, imediatismo, consumismo, entorpecimento e alienação. O Estado é seu senhor, nada te faltará, mas ele te falirá!

Somos escravos dessa gente. Mas nós estamos aqui para te mostrar a pílula vermelha. Quanto mais inchado um estado for, mais escravidão disfarçada ele imporá. Olhe bem ao seu redor. Veja quantas formas de escravidão veladas que persistem no mundo moderno graças ao estado. E, para aguçar seu raciocínio vamos analisar três casos, vamos lá:

1) Moeda de curso forçado e inflação
Apontando-nos suas armas, o Estado nos obrigou a usar o dinheiro que ele escolheu. “Dê a César o que é de César”. Qualquer dinheiro diferente, dizem os autoritários, ameaça a tal soberania do país.

Não apenas o estado toma nossa liberdade de escolher qual será nosso meio de troca (o dinheiro), como também monitora as nossas transações com esse dinheiro ao máximo possível. Ele quer saber o que um indivíduo compra, de quem compra, onde a negociação é feita e até mesmo se esse comércio é permitido por ele.

Quanto mais controle um banco central tiver sobre a moeda, mais o estado poderá sabotar as nossas negociações. Por exemplo, os burocratas podem julgar que, de agora em diante, não podemos comprar um bem “não essencial”, dizem fazer mal para a saúde ou para o meio ambiente. É por isso que tantos dominadores sonham com as moedas digitais de bancos centrais. Dinheiro carimbado, rastreável e com prazo de validade. O sonho dos algozes é fazer com que nosso dinheiro seja o “ticket de entrada” para o circo que eles autorizarem você a assistir.

Se o Estado quiser aumentar a preferência temporal do povo, ele abaixará artificialmente a taxa de juros desse dinheiro. Ele influencia a população a ser consumista ao invés de poupar, já que o dinheiro não rende o bastante com juros tão baixos.

Mas a face mais obscura da escravidão da moeda é a inflação, também conhecida como imposto inflacionário. Vimos que o estado cria papel-moeda a partir do nada, sem lastro algum, e que com esse dinheiro recém impresso ele compra os bens que deseja, ou financia seus amiguinhos empresários. À medida em que o dinheiro inflado se alastra na economia, a população sofre o efeito da desvalorização dessa moeda, agora mais abundante. E assim, por anos a fio, o estado corrói nosso poder de compra com a inflação, forçando-nos a trabalhar dobrado para obter os mesmos produtos que antes comprávamos pela metade do preço. Em essência, o imposto inflacionário faz com que boa parte do trabalho das pessoas seja, na prática, não remunerado. Ou seja: escravidão.

2) Ensino Público e currículo estatal compulsórios

O Ministério da Educação é um tipo de “Ministério da Verdade” ao melhor estilo orwelliano. Escola pública obrigatória a partir dos quatro anos não é sobre garantir um “direito à dignidade da pessoa humana”, mas sim controle de pensamento. O ensino uniforme nivela as crianças na ideologia. É a morte da criatividade. Quem decora se dá melhor do que quem inova. E o ciclo se repete após o ensino, já que o acesso aos cargos públicos se dá pela mesma lógica da decoreba.

Além do mais, o mercado pode estar sinalizando não querer profissionais moldados pelo currículo estatal. Mas e daí? Enquanto o estado progride lentamente, o mercado avança em progressão exponencial. Logo, é de se esperar que os currículos burocratizados do estado estejam vários passos atrás da real demanda de cursos profissionalizantes.

Só o que interessa ao estado é a doutrinação ideológica de submissão, que visa formar cidadãos obedientes e que achem legítima a cobrança de impostos.

Crianças, adolescente e jovens devem estudar vários anos de sua vida dentro dos padrões estatais, pois do contrário terão dificuldade de ingressar no mercado formal de trabalho. Portanto, o Papai Estado nos escraviza antes, como condicionante para nos permitir trabalhar.

Por fim, vale mencionar que no âmbito mais perverso do Deep State paira também a lavagem cerebral socialista. É dizer que os corpos, a sexualidade, as mentes e os corações das crianças não são responsabilidade dos pais, mas pertencem ao estado. É dizer que jovens devem se rebelar contra a família e se tornarem coletivistas em alguma espécie de tribo que se defina como “oprimida”; que o Estado combate o “capitalismo opressor”; e que políticos estatistas são bons para os pobres... Pois é, políticos gostam tanto de pobres que os fazem se replicar aos montes, não é mesmo? Uma educação que mistifica a pobreza e se opõe à riqueza não tem como dar certo.

3) Alistamento e serviço militar obrigatório

O serviço militar obrigatório é uma óbvia escravidão. Não é difícil se convencer disso. Primeiramente, a depender do país, recusar-se a servir as forças militares ou a participar de uma guerra pode terminar em pena de morte. Nisso já está caracterizada uma coação moral irresistível. Guerreie por nós ou morra por nossas mãos! – diz o estado.

Em seguida, alguns questionamentos: Por que a cúpula das forças armadas é tão bem paga com dinheiro de impostos ao mesmo tempo em que a ponta da lança – os soldados – trabalham a um salário de miséria? Será que milícias de mercenários privados pagariam tão mal seus homens para que eles corram risco de morte nas suas missões? Claro que não. Um mercenário privado da Constellis Holdings (anteriormente chamados de BlackWater e de Academi) jamais será tão mal pago quanto um soldado raso de qualquer país que seja. Isso porque o mercado precifica o valor real das coisas: um agente treinado para missões de espionagem, escolta e resgate é um serviço especializado raro.

Veja-se que mercenários privados existem internacionalmente porque fora das fronteiras de países o mundo é anárquico. Quando se trata, no entanto, de ingressar em um determinado país, aí o estado considera crime haver organizações paramilitares. Só a máfia militar melancia é que está autorizada a existir. Não podemos ter outras agências de segurança para nos proteger, mas caso tivéssemos, haveria um mercado militar da proteção e treinamento. Diga-se de passagem, já começa a existir um mercado de agências privadas de segurança. A G4S, por exemplo, é uma empresa britânica fundada em 2004 que faz escolta de embarcações, trens e outros serviços.

Exigido o monopólio militar, o estado então obriga seus jovens de sexo masculino acima de 18 anos a jurarem uma fidelidade nacionalista, sabe-se Deus o que isso significa. E se há obrigação de servir sem remuneração, ou com salário abaixo do mercado, então é regime de escravidão.

Também é escravidão ser coagido a estar disponível a matar inocentes ou morrer durante guerras que foram criadas entre uns poucos parasitas velhos de máfias estatais ignoradas. Por causa de duas ou mais pirâmides mafiosas em colisão de interesses mercantis e estratégicos, as populações inocentes dos países em conflito são compelidas a se odiarem sem sequer terem, de fato, feito algo de maléfico uns para os outros.

Um nacionalista pode argumentar: Mas se não houver forças armadas, quem nos protegerá de uma invasão? Bem, numa sociedade anarcocapitalista genuína não haveria grandes estados para invadirem uns aos outros porque isso atrapalharia o comércio entre as regiões. Mas vamos supor que uma região anarcocapitalista regrida e se torne um grande estado que queira invadir e escravizar centenas de milhares de regiões e cidades independentes. Haveria um incentivo das agências de segurança dessas cidades se unirem todas contra esse agressor. Guerra é muito caro e só pode ser financiada nos moldes atuais com muita impressão de dinheiro e confisco da população.

Hoje, estados só invadem países à vontade porque a população de cada um deles está desarmada. Lembre-se: o estado é uma ficção composta por alguns pouquíssimos indivíduos, enquanto o mercado somos todos nós. Mesmo que alguém chame o Ancapistão de utopia, é preciso que se defenda princípios belos, verdadeiros e morais.

Além disso, se as fronteiras da Ruritânia do Sul estão sendo invadidas por um exército da Ruritânia do Norte, por que Alfie e Bob precisam ser defendidos obrigatoriamente pelo filho de 18 anos de Charlie? Por que Alfie e Bob não podem eles próprios lutar ou contratar outra pessoa para defendê-los ao invés de pagar impostos para financiar generais pomposos e obrigar o filho de Charlie a morrer numa guerra que não lhe pertence?

Militarismo forçado é uma escravidão moderna. Porém, deve-se ressaltar que a vida militar em si, se voluntária, é bela e moral. A ideia libertária da revolução americana era criar uma milícia de proteção que, caso falhasse na missão, pudesse ser substituída por outra; eis o porquê, portanto, do cidadão poder possuir armas de modo a destituir uma milícia que se torne opressiva. Libertários são armamentistas e defendem exércitos privados. Inclusive, libertários jamais serão contra heróis. Respeitamos homens de honra que têm a nobre intenção de defender seus conterrâneos.

Por fim, talvez exista uma problemática sobre armas nucleares numa sociedade anarcocapitalista. Quem as fabricará e por quê? Bombas nucleares representam uma autodefesa necessária ou uma ameaça à civilização? Até que ponto uma arma que causa genocídio pode ser considerada forma de legítima defesa, visto que seus efeitos sempre levarão a um excesso? Para lá do pragmatismo ou da ética, o fato é que uma solução existirá. Não é porque hoje existem armas de destruição em massa que devemos justificar a necessidade de nacionalismo e estado. Se haverá mesmo progresso na humanidade, então a civilização necessariamente terá que caminhar para o fim do estatismo coercitivo.

Mas e vocês, o que acham das escravidões de moeda fiat, do ensino compulsório e do exército obrigatório? Vocês querem que o Rods escreva ainda outra parte do vídeo para falar de outras escravidões modernas como protecionismo comercial, leis arbitrárias de costumes, voto obrigatório, entre outros? Diga ai nos comentários. Vamos lá, quero ver uns 50 comentários no mínimo, hein...

E, para ver a primeira análise sobre o caso, veja o vídeo: "REGIME de ESCRAVIDÃO que atua nas SOMBRAS: a MATRIX do estatismo", link segue na descrição.

Referências:

REGIME de ESCRAVIDÃO que atua nas SOMBRAS: a MATRIX do estatismo
https://www.youtube.com/watch?v=j8SFSbKgYt4

https://www.constellis.com/
https://www.g4s.com/pt-br
https://www.youtube.com/watch?v=j8SFSbKgYt4
Livros: O que se vê e o que não se vê - Fréderic Bastiat
1984 - George Orwell
Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley