ROBOCOP falhou como FRANQUIA, mas ACERTOU nos mostrando o FUTURO

Os cinéfilos dizem que Robocop falhou em se tornar uma franquia. Entretanto, ele acertou ao nos mostrar os horrores do progressismo, e foi cirúrgico quanto ao futuro.

Quem não gosta de um filme de ficção cientifica? Esses filmes são bons para auxiliar o ser humano a imaginar realidades diferentes, e para fazer criticas ferrenhas ao nosso mundo. A trilogia Robocop, amada pela geração X e Y, que criticou massivamente os horrores do progressismo não fica de fora, apesar de muitos cinéfilos dizerem que ela falhou em se tornar uma franquia, ainda mais agora, uma década depois do último filme ter sido lançado. Não falaremos profundamente sobre este último filme, dirigido pelo José Padilha, o mesmo diretor de Tropa de Elite 1 e 2. Contudo, podemos dizer que ele é um remake muito bem feito, mas que não pode ser comparado com a obra prima de 1987. O filme não peca em nada, mas, infelizmente, não tem a vibe dos anos 1980 e 1990, que é a cereja do bolo. Dito isso, vamos lá.

O Robocop de 1987 já mostra os altos executivos gananciosos de uma empresa chamada OCP. Eles se reúnem em sua torre de marfim muito acima dos moradores comuns de Detroit, como se fossem deuses que pouco ligam para as pessoas. Na reunião com os acionistas, mostram seus planos: transformar a velha e decadente Detroit em uma nova cidade reluzente chamada Delta City! Um Admirável Mundo Novo reluzindo a Nova Ordem Mundial! Para isso, devem promover o caos e a insegurança para vender a solução.

Para isso, apresentam seu plano de comercializar um dos robôs mais importantes da ficção cientifica! Uma arma bípede perfeita, um Metal Gear. ED-209. Equipado com metralhadoras e sistema operacional da própria empresa. O primeiro teste com o robô foi simplesmente mostrá-lo efetuando uma prisão. Escolheram um executivo, deram uma arma para ele, que a apontou para o robozão. A cena seguinte mostra o absoluto estado da arte. O ED-209 vinha equipado com rugido de tigre e dublador do Moon Rá! Ele avisa para abaixar a arma, pois terá cinco segundos para cooperar!

O lesado deixa cair a arma! E desarmado, é avisado que agora teria 4 segundos para cooperar! Isso resultou em uma cena do mais puro humor negro, no qual o ED-209 transformou o executivo em uma peneira! Grande exemplo de como o desarmamento funciona! Mas, como imortalizado no cinema, tudo foi um pequeno defeito, um bug. Agora, os cabeças brancas deveriam mudar os seus planos. Para promover o caos e vender a solução, iriam esperar um idiota falecer, dando então, início ao programa Robocop!

O filme corta para a vida dos policiais da cidade, mais precisamente para o nosso herói, Alex Murphy. Vivido pelo consagrado ator Peter Weller. Um pai de família exemplar, criado a filmes de Clint Eastwood e Charles Bronson. O tipo de homem que causa revolta entre feministas! Principalmente se ele respeita a sua parceira, a oficial Lewis, vivida pela atriz Nancy Allen. A gangue de Clarence Boddicker, vivido por Kurtwood Smith, assalta um banco e foge para uma das grandes fábricas abandonadas na cidade, depois que sua economia foi destruída nos anos 1980 devido às gestões democratas.

Neste local, cercaram Alex, sendo morto brutalmente pelos bandidos. O Diretor do filme fez questão de mostrar a cena como se fosse a Paixão de Cristo, explicitando a degradação, humilhação, desumanização e brutalidade do mundo. Falando em humanidade, acompanhamos dramaticamente o policial chegando ao hospital, e a agonia dos médicos tentando salvá-lo. E mesmo com vislumbres da violência, Alex ainda pensou por último em sua família. Sua vida passou, mas o amor pelos seus entes ficou.

E da dramática morte, com direito a uma tela negra, o fim do filme, da vida e de tudo o mais, somos apresentados aos horrores do progressismo. Assistimos através dos olhos de Murphy as luzes voltarem. As experiências feitas com ele. Sua mente fora apagada, semelhante ao que o progressismo faz com os seres humanos. Desde vacinas experimentais, aborto, e a doutrinação. E se é errado profanar o corpo de uma pessoa para transformá-lo em um ciborgue, então por que seria correto mudar o sexo de uma criança?

Mas não se preocupem, os progressistas só agiram pensando em um objetivo superior. Ressuscitaram Murphy para ele voltar a trabalhar! E se o começo do filme já era uma aula de ação, de humor negro e até de drama, agora as coisas vão além! Os filmes de Robocop são suco de sangue e ação com música de Basil Poledouris! Robocop entra em ação como uma máquina fria e calculista, quase um Thomas Shelby mecanizado. Impedindo o roubo a uma padaria até o tiroteio na prefeitura com direito a soco na cara de político!

E agora falemos da cena na qual um violador de termos politicamente corretos está ameaçando uma mulher. O bandido, ameaçou a pobre garota na frente de Robocop. Uma situação com refém. E agora a pergunta. Quem na OCP programou o Robocop para atirar nos órgãos reprodutores masculinos? Foi algo fora da programação! Foi o espirito humano dentro da máquina fria! A revolta de Alex Murphy! Tiraram tudo dele, sua família, vida e até sua humanidade. Esta cena é um marco no cinema. Murphy voltaria, quebraria sua programação e escravidão; iniciaria sua jornada de retorno do espírito humano, nosso salvador. Sutil como um tiro nas bolas!

A jornada de Robocop redescobrindo sua humanidade também segue por belíssimas cenas dramáticas. Anne, um exemplo de heroína do cinema, de amizade e de porradaria. Um dos seus trabalhos é questionar o Robocop. Sentindo culpa pela morte do seu parceiro, Lewis chama a máquina por seu verdadeiro nome: Murphy! Uma das cenas mais bonitas do filme é ver Murphy voltando para a sua casa, só para descobrir que sua mulher e seu filho se foram! A música melancólica, as lembranças e a solidão. Murphy tentou voltar para a família antes de querer vingança!

Na vingança, Murphy foi atrás da gangue que o matou. A gangue de Clarence! Aqui, chamo o destaque para a cena do tiroteio no galpão de drogas. Murphy teve toda a oportunidade para querer vingança, ao invés da justiça. Pois ele escolheu a justiça. Mais do que isso, descobriu que Clarence, sempre trabalhou para a OCP. Para o sistema! O Robocop pode, então, partir para cima da sujeira na própria empresa que o criou, como uma criatura que encara seu criador. O ser humano enfrentando os deuses. Como tal, enfrenta uma classe muito superior de criminosos. Se em Blade Runner, os replicantes choramingam aos seus criadores por mais tempo de vida, em Robocop, Murphy questiona um de seus criadores para fazer o que é certo! Ele quer a justiça!


Mas ao tentar prender seu criador, descobre que o sistema contra-ataca. Sua quarta diretriz ordena que um produto da OCP não pode prender um membro da própria OCP. E atrás de uma porta, o maior triunfo do progressismo, o ED-209! Uma maquina sem alma e sem questionamentos. Porém, com metralhadoras e mísseis. O sistema contra-ataca com armamento pesado, colocando até a própria polícia contra Murphy. Uma das cenas mais tristes são os próprios policiais revoltados, obedecendo suas ordens de atirar.

Já contei demais do filme para quem já viu e demais para aqueles que ainda não o assistiram. A violência jorra na cara de quem vê o longa! E para essa parte final desse clássico, temos finalmente o ser humano se reencontrando. O Robocop é salvo pela amizade de Lewis. Ele consegue fugir, retirar o capacete e descobrir o que sobrou de sua humanidade. No Robocop 2, de 1990 foi uma das melhores continuações desnecessárias do cinema! Com mais ação, tiroteios e o eletrizante final ultra violento!

A OCP é mostrada mais corrupta e vilanesca que no primeiro filme. Temos mais tentativas de replicar o Robocop, mostrando mais horrores do progressismo. Ciborgues que na primeira tentativa, arrancam seus capacetes sem humanidade para mostrar o que restou por baixo da máquina. Uma máquina imediatamente decide puxar sua arma, atirar nos cientistas que profanaram seu cadáver, para, posteriormente, atirar nos próprios circuitos! A única solução da OCP no final é utilizar o líder do tráfico de drogas para construir seu Robocop 2! Mostrando como o sistema usa as drogas e o vício para te controlar!

Umas das sequências mais emblemáticas deste filme é mostrar Murphy sendo destruído pelos bandidos. De novo, Murphy foi quebrado de forma física e mental. Literalmente desmontado e jogado na frente da delegacia de polícia. O Robocop, agora, volta a ser encarado apenas como um produto quebrado e fora do prazo de validade. Lógico que a OCP viu mais uma chance de ouro para desmoralizar a polícia de Detroit. E assim, Robocop foi consertado, remontado e sabotado com centenas de novas diretrizes Politicamente Corretas para transformá-lo em um alívio cômico! Dentre elas, estava a ideia de interrogar um cadáver, soltar bandidos menores de idade, puxar xaveco e atirar em fumantes! O filme fez a previsão de como empresas dominadas pelo socialismo e pelo progressismo iriam destruir seus próprios heróis. A Disney destruiu diversos heróis Marvel, Star Wars e Indiana Jones, vinte anos depois de Robocop 2. E a Warner destruiu diversos heróis da DC Comics! O Robocop é um produto programado com a mais pura lacração dos anos 1990, onde a lacração era chamada daquilo que era: frescura!

E para se livrar desse mimimi programado, nosso herói deveria se agarrar a mais alta tensão para fazer seu próprio rebot, arriscando sua vida para poder voltar como Robocop Raiz! Um ser que dá tiro no olho de bandido, espanca policial corrupto e persegue traficante de Harley Davidson! O plano da OCP era perfeito! Anos antes da agenda 2030, a OCP usou sua agenda 1990. Espalhar o caos em Detroit para vender suas soluções socialistas. Tomando conta da cidade com uma máscara de falsa democracia. Até suas bandeiras remetiam a bandeiras nacional socialista, com todo aquele vermelho petista!

O Robocop 3, de 1993, mostrou exatamente a continuação dos planos da OCP, com seu socialismo fabiano. A empresa resolve passar pelo direito das pessoas retirando justamente as suas casas com uma milícia armada. Já no começo do longa nos é mostrado a violência e truculência em suas ações. Você não tem direito a propriedade, e será levado a um campo de concentração coercitivamente. Toda a decisão de Morphy ir contra a OCP coloca o sistema inteiro contra ele, inclusive, a mídia. Os jornais são usados para mentir sobre Robocop. Onde será que vimos este filme? Mas e se ROBOCOP fosse no Brasil de hoje?

Alex Murphy da Silva morreria no cumprimento do dever, tendo seu corpo levado para o melhor lugar que o governo estaria disposto a pagar para investir em segurança: o Paraguai! Lá, o Robocop Gay seria coisa do passado. Teríamos o Robocop LGTVHD4K com sistema operacional baseado em Paulo Freire. Obedeceria cegamente a OCP, O Cabeça de Piroca. Seria capanga do Nove Dedos e suas diretrizes seriam de proteger o lumpenproletariado. Se o Robocop fosse no Brasil, teria um grande logo antifacista no peito, mas iria perseguir, censurar e prender pessoas por crime de opinião, exatamente o que era feito historicamente pelos fascistas. Isso provavelmente daria um curto circuito no meio humano, meio calabresa.

Já estaria na vigésima operação de tentar prender o Bolsonaro. Teria tentado prendê-lo por rachadinha, que nunca se comprovou, por joias que já devolveu, por carteira de vacina, por fazer motociata, por magoar as feministas, por não dar o like neste vídeo, por assistir ao Ancapsu, por nunca ter taxado brusinha, e por ser casado com mulher bonita! Enfim, se nosso Robocop existisse, ao invés de música de Basil Poledouris, sua música tema seria um funk pancadão. E os traficantes já estariam armados com unidades ED-209 que ninguém saberia explicar. Infelizmente, não teríamos a versão pretendida pelos Mamonas Assassinas, que exalaria o melhor do brasileiro, sua capacidade de fazer e ser uma zoeira para o mundo todo.

Referências:

https://cinepop.com.br/dracula-robocop-need-for-speed-e-os-filmes-que-completam-10-anos-e-falharam-em-se-tornar-uma-franquia-556880/
https://en.wikipedia.org/wiki/RoboCop
https://www.imdb.com/title/tt0093870/mediaviewer/rm2136541696/?ref_=tt_ov_i
https://imgs.search.brave.com/w41m4d3WJIytUffVY2NDQTG4Evkx53l2ZloZJrTNwlY/rs:fit:500:0:0:0/g:ce/aHR0cHM6Ly9tLm1l/ZGlhLWFtYXpvbi5j/b20vaW1hZ2VzL0kv/NTFZd2FhYTV0Vkwu/anBn