CORTE do Orçamento da USAID. Os ESQUERDISTAS COM MENOS GRANA!

Com os cortes do orçamento para USAID, os esquerdistas passam a ter menos recursos para suas militâncias. Isso sem dúvida é muito bom para liberdade.

A Câmara dos Estados Unidos aprovou no dia 18 de julho (quinta-feira) um pacote de corte bilionários proposto pelo presidente Donald Trump. Apesar do Trump praticar o velho e repugnante protecionismo com seus tarifaços contraproducentes, desta vez, ele tomou a atitude correta. O corte é de 9 bilhões de dólares de repasses à USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) e às emissoras públicas norte-americanas, como a NPR e a PBS, as quais foram tradicionalmente usadas como veículos de propaganda esquerdista e globalista. O choro da mídia esquerdista brasileira é que o corte do Trump limita auxílios externos para países subdesenvolvidos e emergentes. Mas será que a USAID foi utilizada para este tipo de filantropia? Vamos relembrar neste artigo, o escândalo da politicagem da USAID especialmente nos governos de esquerda.

A USAID foi criada em 1961, supostamente com o objetivo de prestar assistência humanitária e fomentar o desenvolvimento em países emergentes. Na prática, a agência se tornou um dos braços mais poderosos da política externa dos EUA, funcionando como uma espécie de "Soft Power", que significa sobrepor sua cultura em outros países por meio de financiamentos de campanhas culturais. Porém, nos últimos anos, esse braço ganhou impulso ideológico esquerdista. A descoberta feita durante o governo Trump e amplamente divulgada por aliados do presidente, entre eles Elon Musk, dono do X (que todo mundo ainda chama de twitter), foi que a USAID vinha canalizando recursos para financiar campanhas políticas, ONGs e veículos de mídia comprometidos com a pauta progressista conhecida hoje como "Woke". Por conseguinte, devido a tais descobertas, no dia 4 de fevereiro deste ano, o governo Trump fechou a agência USAID.

Decisões como esta revelam a importância de reduzir o poder estatal sobre a vida dos cidadãos. No caso específico da USAID , o corte representou uma ruptura importante com uma prática que se tornou corriqueira em governos anteriores: enviar dinheiro do contribuinte americano para financiar ONGs, campanhas políticas e organizações que disseminam pautas ligadas à esquerda em diversos países, inclusive no Brasil.

Trump, ao comemorar a aprovação do pacote de cortes, deixou claro que estava focado em frear o desperdício de recursos públicos com aquilo que ele chamou de "programação tendenciosa e militância ideológica travestida de ajuda internacional". E, por mais que se possa criticar seu protecionismo, nesse aspecto, ele está coberto de razão. Cortar verbas destinadas a financiar militância disfarçada de cooperação internacional é não apenas legítimo, como essencial para saúde da liberdade.

No Brasil, por exemplo, a USAID atuou diretamente no financiamento de ONGs com projetos com inclinações esquerdistas. Algumas delas são: Instituto Socioamebiental (ISA), Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) e o Instituto Ouro Verde (IOV). Tais ONGs receberam da USAID 17,8 milhões de dólares. No entanto, tais atividades da ISA, por exemplo, de 2019 a 2022, não pareceram estar voltadas ao meio ambiente, pois ela realizou várias publicações em seu site contra o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Outra ONG brasileira que recebeu repasses da USAID foi a WWF Brasil. Esta recebeu 4 milhões de dólares para supostamente apoiar comunidades do Rio Tapáojos. Todavia, tal ONG parecia ser mais política e militante do que puramente ambientalista. Em 2022, a WWF Brasil fez uma denúncia contra Bolsonaro na ONU juntamente com a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Na denúncia, dizia que o governo Bolsonaro promovia "destruição do meio ambiente e violações a direitos humanos".

A USAID também financiou outra instituição brasileira de "combate à desinformação", termo frequentemente usado como eufemismo para censurar e controlar as narrativas. O apoio a ONGs que defendem pautas de gênero, ambientalismo radical, aborto irrestrito e políticas identitárias também fazia parte do pacote. E pasmem, até o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu verbas e construiu dois eventos em abril de 2021 com a temática de embate as fakes news no período eleitoral, tudo isso, claro, com dinheiro do contribuinte norte-americano.

O caso da USAID é apenas a ponta do iceberg quando o assunto é a inutilidade, e o perigo do Estado. Tendo isso em vista, vamos abordar cinco críticas severas contra o Estado e a esquerda, que se entrelaçam nesse caso específico:

A primeira crítica se refere a atitude do Estado de financiar a própria expansão e não o bem-estar comum. Quando o Estado cresce, ele não faz pensando nas pessoas, mas em si mesmo. O caso da USAID é um exemplo perfeito: a agência que diz ajudar países em situações de emergência, na verdade, utiliza recursos para beneficiar a si mesma e as ideologias daqueles que estão no poder. A filantropia é utilizada como pretexto para o orçamento e o poder dos burocratas. Isso é uma regra, não uma exceção. Qualquer órgão público tenderá sempre a criar novas funções, justificar novos gastos e buscar mais influência. O bem-estar social é só uma desculpa.

(Sugestão de Pausa)

A segunda crítica é que a esquerda se aproveita da máquina pública para impor sua visão de mundo. Complementando a crítica anterior, a esquerda moderna utiliza cada vez mais a máquina pública como meio de dominação e influência por que suas ideias não tem mais apoio popular como antigamente. Ela busca moldar consciências, e faz isso infiltrando-se em escolas, universidades, meios de comunicação e agências governamentais. A USAID, nesse caso, tornou-se um instrumento perfeito para essa estratégia. O financiamento de ONGs e campanhas que seguem a cartilha da esquerda global não é uma coincidência, mas uma política deliberada de transformação cultural. Se as ideias esquerdistas fossem realmente boas, não teriam necessidade de tanto financiamento e dominação do Estado para consolidar seus pensamentos na sociedade. A esquerda só existe até hoje por causa de verbas saqueadas dos trabalhadores, sem os impostos, ela simplesmente não sobrevive.

A próxima crítica é o fato do Estado usar o dinheiro alheio, para controlar a cultura. Quando o Estado vira financiador da cultura, seja via emissoras públicas como a NPR e a PBS, seja via agências como a USAID, o que ele faz, na prática, é usar o dinheiro dos cidadãos para moldar o pensamento social. E pior, faz isso sem consulta pública, sem plebiscito, sem perguntar ao contribuinte se ele concorda com essa pauta. E quando ele te informa, já é tarde de mais, as decisões já foram firmadas e sua participação é apenas simbólica. O financiamento cultural por meio do Estado, deve ser encarado como pura manipulação, o qual não é saudável para o mundo livre. Se as pessoas quiserem aderir e financiar o movimento esquerdista, deveriam fazer isso por escolha própria.

Nossa quarta crítica é referente ao globalismo estatista que ameaça as individualidades de cada país. Financiar ONGs em outros países para fomentar pautas ideológicas é uma forma de colonialismo disfarçado. A esquerda costuma gritar contra o imperialismo econômico, mas ignora o imperialismo cultural promovido por ela mesma. No caso da USAID, ficou claro que o objetivo não era ajudar países pobres e emergentes, mas exportar ideologia. Quem perde? Os povos locais, que veem sua cultura e valores sendo atacados de fora para dentro.

Por fim, a última crítica, fica por conta da máquina estatal que corriqueiramente premia a incompetência e pune quem produz. O dinheiro da USAID não veio do nada. Ele foi retirado à força dos contribuintes americanos. Trabalhadores, empresários, produtores rurais, ricos, pobres, classe média, todos pagaram impostos, que depois foram usados para financiar campanhas ideológicas com as quais muitos deles (para não dizer a maioria), não concordam. Enquanto isso, políticos e burocratas da agência vivem em Washington em cargos estáveis e bem remunerados, promovendo projetos sem resultados práticos e sem prestar contas a ninguém. É a velha lógica: quem produz é punido, quem vive da máquina estatal é premiado.

Diante de um cenário como esse, a pergunta é inevitável: até quando vamos aceitar que o Estado use nosso dinheiro para financiar a própria manutenção e expansão, sob a desculpa de "fazer o bem"?

O libertarianismo oferece uma alternativa clara e honesta. Ele parte do princípio básico de que cada individuo é dono de si mesmo e do fruto do seu trabalho. Portanto, qualquer sistema que retire dinheiro das pessoas pela força, como fazem os impostos, e o redistribua sem consentimento está, no mínimo, violando esse princípio. Quando o Estado passa a financiar projetos ideológicos, a violação se torna ainda mais grave.

As pessoas devem começar a enxergar que o governo, seja em Washington, Brasília ou qualquer outro lugar, não é uma entidade benevolente. Ele é um conjunto de burocratas e políticos que têm interesses próprios, que mudam conforme quem está no poder. Hoje, um governo decide financiar militância progressista; amanhã, outro poder usará a máquina estatal para impor outras agendas. O problema é o mecanismo em si, e não apenas quem o controla.

Se o indivíduo fosse livre para escolher onde colocar seu dinheiro, jamais financiaria campanhas políticas em outros países, nem propaganda ideológica estatal disfarçada de cultura ou filantropia. A sociedade voluntária resolveria esse problema na raiz: quem quiser financiar ONGs de esquerda, que o faça com recursos próprios. Quem quiser ajudar países em desenvolvimento, que doe por iniciativa privada. O que não é aceitável é o Estado sequestrar o dinheiro do contribuinte para impor uma pauta ultrapassada e destruidora.

O corte bilionário da USAID promovido por Donald Trump foi um dos raros momentos em que um governo decidiu reduzir o próprio poder em vez de aumentá-lo. É claro que o mesmo governo cometeu erros graves em outras áreas, como o protecionismo tarifário e a política comercial intervencionista. Mas, nesse caso específico, a decisão de enxugar o financiamento estatal à militância política foi acertada e exemplar, devemos criticar quando erram e reconhecer quando acertam.

O episódio mostra como o Estado moderno se tornou um organismo que vive para si mesmo e para aqueles que conseguem controlá-lo temporariamente. Seja através de tarifas, impostos ou "ajuda internacional", o cidadão comum é sempre o refém. E enquanto não houver uma mudança de mentalidade, o ciclo continuará: políticos eleitos prometem mudanças, mas mantêm a máquina funcionando em prol dos mesmos grupos.

A verdadeira saída está na filosofia libertária, que defende o fim do Estado e o respeito à liberdade individual. A sociedade deve ser baseada em contratos livres, iniciativas voluntárias e no respeito à propriedade privada. Qualquer outra solução é apenas uma versão diferente do mesmo problema. O caso da USAID serve como alerta: ou os indivíduos retomam o controle sobre sua própria vida e seu dinheiro, ou continuarão pagando a conta para financiar ideologias que sequer escolheram apoiar.

Referências:

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/trump-comemora-aprovacao-cortes-emissoras-publicas-usaid/

SOBRE O CHORO DA ESQUERDA E DA MÍDIA TRADICIONAL
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/07/18/camara-eua-pacote-trump-cortes-ajuda-externa.ghtml

SOBRE AS ONGS DO BRASIL
https://revistaoeste.com/politica/a-folha-de-pagamento-da-usaid-no-brasil/

SOBRE A DENÚNCIA DA WWF BRASIL - UMA DAS ONGS
https://apiboficial.org/2022/11/18/apib-apresenta-denuncia-contra-bolsonaro-na-onu/