A esquerda diz defender a democracia, mas ataca imunidade parlamentar, censura opiniões e manipula instituições — se diz democrática, mas é ditadura disfarçada de virtude. O que querem é a venezuelização do Brasil.
A hipocrisia da esquerda é um tema que não se esgota. A defesa aberta da censura nas redes é uma batalha que ela jamais vencerá porque a internet é descentralizada. No entanto, o ataque à imunidade parlamentar que tem acontecido é exatamente a implantação da ditadura, no Brasil, com todas as cores e bandeiras.
Se não havia indícios de atos antidemocráticos antes, agora os temos claramente. Vamos ver o que diz a Constituição que alguns ministros alegam defender e seguir:
“Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer “QUAISQUER” de suas opiniões, palavras e votos”
“"Artigo. 53. Da Constituição Federal”
A censura e intimidação de um deputado que está exercendo seu papel de denunciar abusos e falar a verdade é um ataque direto ao estado democrático de direito. É isso que está acontecendo com o parlamentar Marcel Van Hattem. Agora temos todos os elementos materiais de ordem objetiva para afirmar que houve um ataque à democracia. Cadê a imprensa?
Cri, cri, cri!
O pior não é isso, mas o viés autoritário de quem se diz defensor da democracia, mas age claramente de forma contrária. A eterna hipocrisia da esquerda que defende o grupo terrorista Hamas, o governo do Irã, o ditador russo, além de Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel
Não podemos aceitar o ataque à imunidade parlamentar que sofre o corajoso Van Hattem, deputado federal conhecido por sua postura libertária e crítica ao establishment. O que vemos hoje em dia é uma elite hipócrita que arrota democracia e pede autoritarismo. Tentam deslegitimar constantemente o direito fundamental de parlamentares por expressarem suas opiniões livremente, garantido pela Constituição Federal. Mas isso só nos prova que a Constituição não passa de um livro que só é seguido e respeitado de acordo com a conveniência do momento.
Se um parlamentar tem um tratamento dessa forma, imagine o povo, aquele cidadão comum que ninguém conhece e é pobre. Não é difícil recordar que após a baderna do 8 de janeiro, temos inúmeros presos políticos no Brasil. São pessoas sem ficha criminal, e muitas delas sequer chegaram a depredar patrimônio e rapidamente foram presas sem condenação ou mesmo denúncia do Ministério Público. Além disso, não existe condenação a 17 anos de prisão por pichar uma estátua ou quebrar vidros de prédios públicos. Enfim, a justiça é totalmente distorcida num regime totalitário e a novilíngua, após ser adotada, é uma ferramenta eficaz de manipulação usada para distorcer a realidade. Infelizmente existem tantos prostitutos na velha imprensa que abrem mão da realidade objetiva, da moral e da ética, para defender uma gangue de psicopatas sádicos.
Vemos hoje a promoção de um discurso de censura total das redes sociais nos meios de comunicação e até mesmo no ambiente acadêmico, sob a justificativa de combater “fake news” ou “discurso de ódio”. Isso ultrapassa a criatividade, e criatividade entre aspas, é claro. E sabemos bem o motivo de todo regime autoritário conseguir se estabelecer com apoio de muitos e a complacência de tantos outros. É conveniente defender a propaganda predominante, principalmente se você for jornalista, político ou trabalhar para o estado em um cargo comissionado ou se beneficiar do governo no poder.
Temos que lembrar que durante o governo de Jair Bolsonaro, diversas manifestações de apoio ao ex-presidente foram censuradas, canais foram desmonetizados, e opiniões consideradas polêmicas foram criminalizadas, mesmo quando amparadas pela constituição e pela imunidade parlamentar. É irônico observar que, quando os alvos são adversários políticos, qualquer medida é justificável, mas quando os mesmos métodos são usados contra eles, é um ataque à democracia.
Por exemplo, o ex-presidente Bolsonaro sofreu uma tentativa de assassinado e isso não foi considerado um atentado contra a democracia. E jogar futebol usando uma réplica de sua cabeça era considerado arte e não era ataque contra democracia. Agora, imagine se alguém fizer isso com a cabeça daquele ministro que não pode ser nomeado? A pessoa vai acordar na manhã seguinte com a Gestapo, ops, a Polícia Federal batendo na sua porta.
Basicamente, o que a esquerda prega é a censura clara, mas quando é do clubinho, fecham os olhos — ou pior, aplaude porque é do mesmo espectro ideológico. O mesmo acontece com casos de assédio dentro do governo Lula. Eles fazem de tudo para abafar e até proteger o assediar porque a luta deles nunca foi pelas mulheres, apenas pelo poder e nada mais.
Agora, falando sobre a Suprema Corte: pelo silêncio dos bons, muitos dizem, a instituição Supremo Tribunal Federal é parte desse jogo político ideológico, e foi instrumentalizado para manter a esquerda política no poder. Mas espero que alguma alma viva naquela corte se levante e assuma sua função proteger a constituição. Infelizmente, sob o pretexto de combater a desinformação e proteger as instituições democráticas, alguns ministros inovam no ordenamento jurídico com interpretações criativas. Interpretações que só vemos em tirania que já abandonaram totalmente qualquer senso de justiça e conexão com a realidade.
O inquérito das fake news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, é um exemplo claro de como os limites legais podem ser esticados para atender a interesses políticos. Sob a justificativa de proteger a democracia, direitos individuais foram violados, como o sigilo bancário e a liberdade de expressão, em ações que se assemelham mais a regimes autoritários do que a um estado democrático de direito. As vítimas do famoso inquisidor da República não têm acesso aos autos do processo e são privadas do devido processo legal.
O caso de Marcel van Hattem ilustra bem a situação atual. Como um dos principais críticos do ativismo judicial e da expansão descontrolada do poder do STF, Van Hattem tem sido alvo de ataques constantes por parte da esquerda e de setores da mídia, e agora da Polícia Federal. A imunidade parlamentar, que deveria garantir sua liberdade para criticar e expor essas práticas, é tratada como uma proteção ilegítima por seus adversários. Agora, quando os parlamentares de esquerda chamavam Bolsonaro de genocida e nazi, aí tudo bem, tá liberado!
Mas o que eles não percebem são as contradições postas em cheque e quando questionados, não tem respostas. Não é possível sair dessa contradição, o mais fácil é todos afundar juntos. Já é visível como a credibilidade do jornalista da extrema imprensa tem declinado. Muitos jornalistas formados têm vergonha de serem chamados de jornalistas, e preferem ser chamados de blogueiros.
Essa postura está associada à falta de confiança em jornalistas que têm apostado todas as fichas em um caminho contraditório, e vemos aí disponível na internet o duplo padrão dessa gente. Isso só expõe a falta de profissionalismo dessas pessoas e o oportunismo político para se beneficiarem de alguma forma.
Essa manipulação aplicada ao povo por hipnose não irá durar muito tempo. E com a internet, o conhecimento é armazenado em inúmeras páginas e redes sociais e a contradição é exposta cada vez mais nas redes. Como é o caso de parlamentares de esquerda que, em nome da imunidade, já defenderam publicamente ditaduras como as de Cuba e Venezuela, além de justificarem atos de vandalismo sob o pretexto de “luta social”. E por falar nisso, era muito comum a esquerda depredar patrimônio público e agredir seguranças e policiais durante o governo de Michel Temer, o mesmo político que colocou Alexandre de Moraes no STF. Isso, no entanto, não era considerado pela mídia, pelos professores acadêmicos e pelos artistas como ataque ao estado democrático de direito.
Essa incoerência também se reflete na postura em relação à censura. Ao mesmo tempo em que promovem campanhas para silenciar vozes conservadoras e libertárias, a esquerda ignora ou minimiza os excessos de seus próprios representantes. Durante o governo Bolsonaro, vimos um aumento alarmante da censura institucionalizada, com o apoio de parte significativa da imprensa e de influenciadores alinhados à esquerda. Medidas como o bloqueio de perfis nas redes sociais e a remoção de conteúdos críticos ao STF foram justificadas como necessárias para proteger a democracia. No entanto, quando figuras da esquerda sofrem consequências semelhantes, o discurso muda radicalmente.
Outro ponto que não pode ser ignorado é a tentativa de normalizar interpretações juridicamente questionáveis por parte do STF. A Suprema Corte, em diversas ocasiões, atuou de maneira a legislar, extrapolando suas competências constitucionais. A prática de criminalizar opiniões políticas ou de perseguir jornalistas e influenciadores digitais considerados incômodos para o sistema virou algo trivial no atual regime. Claro exemplo de como o ativismo judicial pode se tornar um instrumento de repressão, tudo isso com a omissão do Senado Federal. A democracia verdadeira, não a dos tiranos, não se fortalece com a supressão do debate, mas sim com a diversidade de ideias e o respeito às liberdades individuais.
Enquanto isso, Marcel van Hattem continua sendo uma das vozes mais coerentes e corajosas no Congresso Nacional, fazendo o que todo brasileiro com dignidade e coragem deveria fazer. Sua defesa da liberdade de expressão e de princípios libertários contrasta com a hipocrisia daqueles que se dizem democratas, mas não toleram o contraditório. Van Hattem não só critica o autoritarismo da esquerda, mas também expõe os excessos do STF e de outras instituições que deveriam proteger a Constituição, mas pisam nela todos os dias.
Para nós, libertários, a liberdade de expressão é um valor inegociável, e qualquer tentativa de cerceá-la deve ser repudiada. O discurso da esquerda, que tenta justificar a censura e a repressão em nome de um suposto bem maior, é uma afronta aos princípios básicos de uma sociedade livre e civilizada. A hipocrisia fica evidente quando analisamos a forma como tratam seus adversários políticos e como se comportam quando estão no poder. Mas não dá para esperar nada de quem defende abertamente organizações terroristas como o Hamas, e criminosos autoritários como Nicolás Maduro.
Outro ponto é a estratégia de controle educacional por parte da esquerda marxista, que busca moldar o pensamento das gerações futuras por meio da imposição de uma visão ideológica única nas escolas e universidades. Sob o pretexto de promover uma educação crítica, professores e instituições frequentemente marginalizam visões alternativas, especialmente aquelas que questionam o intervencionismo estatal ou defendem valores de mercado livre, além de pensadores conservadores. Esse domínio ideológico no ambiente acadêmico não apenas sufoca o debate, mas também perpetua uma cultura de intolerância ao contraditório, criando gerações de cidadãos incapazes de questionar as narrativas dominantes. É assim que a esquerda cria e fortalece entre a juventude brasileira, grupos de jovens militantes e extremistas incapazes de pensar por conta própria, e que ficam que nem papagaios chamando os outros de “fascistas”.
Essa tática, utilizada para doutrinar e silenciar, é uma forma sutil, mas extremamente eficaz, de censura que precisa ser confrontada. No entanto, a necessidade desses ditadores de silenciar as redes sociais se explica porque quando algo cai nas redes, a informação não resiste ao mundo real. A doutrinação só dá certo em ambientes confinados onde o autoritarismo predomina. Na internet isso vira piada.
Basicamente, aqueles que não têm argumentos racionais e bem embasados, só conseguem repetir o mantra do regime: “estão atacando a democracia”. Isso é um sinal claro de ideologias fracassadas que respiram por aparelhos. Um sintoma que a cada dia que passa maiores serão as consequência de se apegar a velhas ideias. Queria avisar a esquerda que queimar livros não funciona mais. Até funciona, mas os efeitos são contrários ao esperado: hoje, ao queimar livros, a ideia cresce exponencialmente na internet e todos divulgam o absurdo nas redes sociais.
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