Cada vez há mais informação disponível na internet, de modo que é possível aprender praticamente qualquer coisa assistindo vídeos ou vendo tutoriais. Nesse vídeo falaremos da fabricação de “ferramentas de defesa”. Fique esperto e esteja preparado!
A impressão 3D não é uma tecnologia tão nova quanto muitos podem pensar, tendo seu início há uns 40 anos atrás, no começo da década de 80. A primeira geração de impressoras foi introduzida já nos anos 1990, porém ainda se tratava de uma tecnologia muito rudimentar e cara, mesmo para uso industrial. Então impulsionado justamente pelo desenvolvimento ligado à indústria, teve início a segunda geração de impressoras 3D, lançadas no começo dos anos 2000. A terceira geração surgiu nos últimos anos, e cada vez mais cresce o uso doméstico desse tipo de equipamento.
Na esteira dessa evolução tecnológica, em 2013, o Norte Americano Cody Wilson fabricou o primeiro artefato de defesa em uma impressora 3D. O projeto possuía 16 peças, sendo 15 delas impressas e apenas o pino de impacto feito em metal. “O Libertador” foi o nome dado a este inovador artefato, que foi disponibilizado gratuitamente online, em seu site Defense Distributed. Este equipamento permitia a utilização de apenas uma azeitona, colocada diretamente no cano do dispositivo.
Bem, você já deve ter percebido que estamos usando algumas palavras metafóricas. Pedimos perdão, mas todos sabemos o nível de vigilância a que estamos submetidos. Não podemos usar as palavras como deveríamos em bom e claro português. Mas também não deixaremos de expor nossa mensagem e nossa visão libertária. Em momentos como esse há que se ganhar pela inteligência, porque não dispomos de força para fazer frente às máfias que delatamos. Nada disso nos amedronta ou desencoraja, pelo contrário! Então, vamos em frente!
A Defense Distributed uniu forças com a Second Amendment Foundation (SAF), ONG criada para defender a Segunda Emenda da constituição americana, que trata do direito de possuir artefatos. Com isso, levaram o caso da permissão de impressão deste tipo de equipamento à justiça, contra o Departamento de Estado Americano, que havia derrubado o site e estava restringindo a divulgação dessas informações. Foi apenas em 2018 que conseguiram retirar todas as restrições. Fazendo com que o site voltasse ao ar. Uma baita vitória da liberdade em pleno campo do adversário!
Desde então, diversos modelos destes equipamentos começaram a circular na internet. Mas foi somente a partir do ano de 2021, que um novo modelo começou a ser encontrado junto a grupos paramilicos na Irlanda do Norte, rebeldes em Mianmar e até neobigodistas da Espanha. O FGC-9, cuja sigla tem um significado bem inusitado, que se refere ao pensamento de seu criador sobre o controle de artefatos. E por último, o 9 milímetros que é o diâmetro utilizado pelo equipamento. Este possui funcionamento semiautomático, e utiliza carregadores de caroços, possibilitando seu uso em situações reais, inclusive de longa duração, com elevado nível de exigência.
O inventor do FGC-9, um cidadão alemão de ascendência Curda, chamado Jacob Duygu, influenciado pelo Libertarianismo americano, assim como o pioneiro Cody, disponibilizou todo o projeto gratuitamente na internet. Nos documentos que acompanham o projeto, diz que “Juntos, podemos derrotar para sempre a violação que está ocorrendo em nosso direito natural de portar artefatos, nos defender e nos levantar contra a tirania”. Como poderemos ver mais a diante, ao que parece, isso custou muito caro a Jacob. Mas mesmo com sua ausência, o projeto continuou, de forma colaborativa.
O norte americano John Elik, um licenciado fabricante de artefatos de Illinois, foi apontado como sendo “Ivan, o Troll”, responsável pelo site que publica instruções gratuitas sobre como produzir diversos tipos de artefatos. Incluindo o modelo FGC-9, que em 2021 foi atualizado, agora creditando a “Ivan, O Troll” a co-criação do artefato. Ivan, que compartilha dos ideais libertários de Jacob, expressou opiniões semelhantes, dizendo que os jogadores civis precisam de artefatos de impacto, porque ter um artefato feito para “neutralizar” oponentes é muito importante no jogo, acrescentando que se "derrubasse" um oponente de forma rápida e fácil, seria melhor ainda.
A revolução tecnológica que a internet tem gerado, possibilitando o acesso a informações descentralizadas a custo virtualmente zero, como essa que você está vendo agora, faz com que o sistema seja empurrado em direção ao libertarianismo.
Mas o sistema não cai sem lutar amigo! Em 2021, um ano após Jacob publicar o projeto completo do artefato no site Deterrence Dispensed, e depois de três dias sendo interrogado ininterruptamente pela polícia alemã, nosso herói libertário foi misteriosamente encontrado dormindo para sempre, cuja causa mortis foi tida como indeterminada. Talvez por falar demais? Ou de menos?
O fato é que pessoas podem ser eliminadas facilmente, já com ideias não é bem assim. Então o projeto continuou e hoje conta com dezenas, senão centenas de modelos disponíveis para download, com manuais completos, para que praticamente qualquer pessoa, possuindo os equipamentos certos, possa fabricar o próprio artefato no conforto de sua casa.
Jacob, onde quer que esteja, deve estar satisfeito com sua atuação em prol da liberdade. Ele realmente tocou na ferida! Afinal, se o libertarianismo surge do direito natural, e tem como fundamento o PNA - Princípio da Não-Agressão, então o direito à autodefesa é pré-requisito para a existência da liberdade. E para que ela ocorra, é necessária a equiparação de força. Desta forma, se o estado ou outro criminoso qualquer, possuir artefatos, sejam legais ou não, assim também deve poder toda pessoa. E assim seja!
Vemos, com preocupação, políticas de desarmamento em todo o mundo, assim como ocorreu em Cuba e Venezuela recentemente, ou na Alemanha de 1930, casos em que o estado controlava com mão de ferro toda a população, cometendo os mais hediondos crimes contra pessoas pacíficas. Por outro lado, vemos os EUA, como o caso que ocorreu na Virgínia, quando milhares de protestantes usando artefatos impediram leis restritivas de porte no estado. O poder de opressão dos políticos fica mais limitado. E é óbvio que a máfia não quer isso. No Brasil, dizem que não temos cultura para possuir artefatos, que o país viraria um filme de bang-bang, ou uma guerra de todos contra todos.
Complexo de vira-latas à parte, sabe-se que esses pseudo-argumentos são usados de maneira retórica para avançar a agenda de controle estatal. O fato é que até bem pouco tempo atrás, se podia comprar artefatos livremente, até que veio o socialista fabiano do FHC e começou a proibir. Depois veio o Lula e cá estamos.
E se não temos cultura para exercer um direito natural básico, que é viver e se defender, para continuar vivo, temos cultura para o quê? Esse é o recado que essa gente do alto escalão do governo quer passar: somos como bichos, que se defendem com unhas e dentes e devemos servir-lhes como escravos.
O estado tenta a todo custo calar os que buscam liberdade, como está ocorrendo aqui, como o X. Assim, todo meio de defesa nos é retirado. Mas e o voto? Não seria um mecanismo de defesa? Bem, então veja que há eleição na Venezuela, há eleição na Rússia e até no Brasil. O voto é outro assunto, de maneira geral é pior não votar e quando votar, votar no menos pior. Mas sabemos que o voto não é a solução definitiva.
Então veja que vão fechando o cerco: controlam a informação, controlam os representantes a serem votados, controlam os meios de defesa, controlam o dinheiro, controlam onde e quando você pode ir. O que falta?
A liberdade é uma luta diária, é uma constante. Precisamos nos unir, não para consertar o sistema, mas para criar outro que esteja baseado em sólidos princípios éticos, que busque a verdade e que respeite a natureza humana.
Não podemos ficar parados, aguardando que as coisas aconteçam. Quanto mais tempo perdemos com o sistema atual, mais gente padece. São milhares de pessoas morrendo todos os dias, seja nas mãos do crime, seja na mão do estado, que rouba as pessoas dia sim e dia também. Faz com que poucos tenham condições de pagar por serviços privados de qualidade. Essas pessoas estão morrendo todos os dias nas filas dos hospitais, aguardando serem atendidas, aguardando para fazer exame, aguardando uma cirurgia. Enquanto isso vemos os ricaços amiguinhos do sistema, como o apresentador Faustão, recebendo mais de um órgão, em um curtíssimo espaço de tempo.
E se isso não for possível, então de fato a salvação será individual. Então comprem artefatos, imprimam artefatos, fabriquem artefatos, comprem azeitonas, caroços e castanhas de todo tipo. Se impressoras 3D fabricam liberdade, nós precisamos é de muita liberdade!
Tire seu dinheiro do estado, operando em Bitcoin e fazendo a auto custódia. Busquem a salvação de seus amigos e de sua família. Porque tempos sombrios estão visíveis no horizonte, Roma queima e os saqueadores se aproximam. Ou como diriam em Game Of Thrones: o inverno está chegando.
Para finalizar, gostaria de te convidar para uma reflexão. Deixe ai no comentário o que você pensa sobre o assunto. O estado tenta a todo custo despreparar a população, para que fiquemos indefesos. Logo eles, que sempre estão armados até os dentes, como aquele safado do Mercadante, que teve seu porte de arma renovado esses dias, além de andar com um exército de seguranças.
E para continuar nesse assunto, veja agora o vídeo: "Armas, ideias e dinheiro: os três pilares da dominação estatal e como combatê-los". O link encontra-se na descrição.
"Armas, ideias e dinheiro: os três pilares da dominação estatal e como combatê-los"
https://www.youtube.com/watch?v=ZcznxvF9MoQ
https://www.deterrencedispensed.com/
https://defdist.org/
https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-como-armas-podem-ser-impressas-em-3d-22939267
https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/10/04/de-projeto-de-garagem-a-pistola-letal-como-arma-impressa-em-3d-deu-poder-de-fogo-a-extremistas-em-ao-menos-15-paises.ghtml
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44923684
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/01/20/nos-eua-milhares-de-ativistas-protestam-contra-restricoes-ao-comercio-de-armas.ghtml
https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/mercadante-porte-arma-pf