Lobisomens - O filme (e nossa visão libertária)

O filme de ação e terror: Lobisomens, de 2024 vem carregado com valores sobre liberdade e legitima defesa. Um prato cheio para discutir na mesa do churrasco e arrumar aquela briga com esquerdistas.

Lobisomem é um tema quase tão batido quanto o Chupa-cabra. Diversos filmes possuem títulos parecidos ou até mesmo iguais, mas esse do qual falaremos é um lançamento recente e tem direção de Steven C. Miller, roteiro de Matthew Kennedy e o ator Frank Grillo, que tem se destacado em filmes bem divertidos. Vamos nos esforçar para não dar nenhum spoiler do filme, mas se você preferir veja lá o filme primeiro e depois volte aqui para apreciar nossa rica e famosa Visão Libertária sobre o tema.

Na história do filme, ocorre na Terra o fenômeno de uma Super Lua, que apesar de cíclico e de conhecimento de todos, agora faz com que bilhões de pessoas se transformem em lobisomens. A mutação se alastra inesperada e repentina, espalhando o caos e o terror pelo planeta. Na verdade o enredo do filme começa mesmo um ano após esse evento cataclísmico, quando estão pesquisando alternativas para a cura lobisómica e se preparando para um novo evento de Super Lua.

O inicio do filme já revela o que todos nós sabemos de longa data: o estado é incapaz de explicar o fenômeno, de compreender os lobisomens, de prover uma vacina eficaz ou de garantir segurança para uma nova Super Lua. De modo que resta aos cidadãos se preparar para defender suas casas e suas famílias. Essa cultura está disseminada em filmes americanos, nos quais sempre vemos a polícia chegar quando o indivíduo já resolveu toda a situação.

Aqui acompanhamos o personagem de Frank Grillo, que faz questão de realizar os preparativos na casa de sua cunhada e sobrinha, para se protegerem dos lobisomens!

Então nos é apresentado homens machistas, reacionários, musculosos e com peito cabeludo se preparando para meter chumbo grosso em lobisomens. A previsão para a noite é: Homens do signo de Chuck Norris com ascendente em Charles Bronson lutarão até o raiar do sol para proteger suas casas, suas famílias e, se der tempo, salvar suas próprias vidas!

Essa é a exata e profunda mensagem de vida de nossos filmes favoritos! Cada um deve pensar em conversar com seus filhos e amigos sobre o Homem-Aranha arriscando sua vida lutando contra monstros e protegendo as mulheres e crianças. Pois com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.

Deve pensar na mensagem de vida de "O Gladiador", quando Maximus Decimus Meridius luta por seus amigos, planejando a liberdade para esta vida ou vislumbrando o paraíso, onde sua esposa e filho caminham pelos campos Elísios. Ou ainda na mensagem de "Highlander - O Guerreiro Imortal", sobre matar socialistas na Segunda Guerra Mundial, respeitar o solo sagrado e cortar a cabeça de qualquer um que ameaçar a sua amada. Ou ainda no exemplo vivido pelos "300 de Esparta", que deram sua vida no estreito das Termópilas para proteger seus lares, suas famílias e sua cultura, mesmo com a certeza de que jantariam no inferno!

Mas voltando ao lobisomem, é quando nosso herói, um cão de guarda cheio de testosterona, prepara câmeras de segurança, grades eletrificadas, reforço de todas as portas e janelas e muita munição de espingarda. Mas isso é um detalhe. O ponto principal a conversar é o fato de que ele o faz para proteger sua cunhada, viuva de seu irmão, e sua sobrinha. Uma mensagem de Agapê, de amor incondicional, que não requer recompensa. Um amor sem sexo. É nessa situação que o governo não serve pra nada!

Então o filme explica que o governo não tem absolutamente nenhum plano de contingência para proteger a população. Todos os serviços de emergência estarão fora de serviço. Não tem policia, nem bombeiros, médicos ou exército! A população que se lasque! Cada um por si e o diabo pra todo mundo! É isso que o estado faz por você e ainda custa caro!

Assim, a única solução de longo prazo é realmente encontrar uma cura para a epidemia. O que leva nosso herói a participar de um experimento para seu desenvolvimento. Coisa que, na verdade, ele nem queria fazer, seu objetivo era mesmo ficar em casa protegendo a cunhada e a sobrinha e metendo bala em monstros.

Neste ponto, não vamos dar absolutamente nenhum spoiler sobre o desenvolvimento da cura. Mas depois do serviço, ele decide rumar em direção de casa para voltar e proteger sua família.

As histórias que escutamos sobre lobisomens desde os tempos antigos são de arrepiar. Quanto mais cedo uma criança escuta uma história dessa, mais isso marca seu intelecto, seu imaginário e, de alguma forma, influencia em sua personalidade. Em outras histórias mais reais, o ser humano entra em um estado lunático, pega uma faca, uma arma ou um pedaço de pau para sair pela noite se comportando como um animal e atacar outras pessoas. Não vou afirmar que lobisomens existem. Afinal, a única e verdadeira parte onde todas as lendas concordam é justamente quando o cadáver volta a assumir a forma de um ser humano.

Quanto ao filme, os lobisomens neste filme são extremamente bem feitos. Foram criados sem efeitos especiais ou esse lixo de CGI, ou seja, com efeitos práticos e muita maquiagem. Mas o que devemos nos perguntar é exatamente o que eles são. E eles são seres humanos. Transformados por maldição ou mutação, não faz diferença. O filme aborda tanto quem quer se transformar, quanto quem tem medo real de se transformar. Lembrando que na história da humanidade, registros reais de lobisomens foram atribuídos a animais desconhecidos ou a pessoas com problemas mentais que nunca foram diagnosticadas.

Mas para além de machos heróis tóxicos, o longa também nos apresenta heroínas tóxicas, com seus valores inegociáveis sobre a vida e a família e, contra a agenda estatal de morte. Dedicamos essa parte para todas as meninas de nossa audiência. Se feminismo fosse sobre respeito para com as mulheres, nenhuma mulher teria apanhado para homem de peruca nas Olimpíadas progressistas. Se feminismo fosse sobre respeito, nenhuma mulher teria perdido lugar para nenhum homem nos esportes, nos concursos de beleza e muito menos nos banheiros. Se fosse sobre respeito, Lula não usaria o judiciário para defender um abusador como Silvio Almeida. Nem permitiria o homicio contra mulheres chegar a um recorde assustador.

E sobre verdadeiro respeito para com as mulheres, a personagem de Katrina Law pegou em armas para se defender contra lobisomens, monstros. E se pararmos para pensar, mantendo a fé no ser humano, sua outra motivação no filme era o amor para com um homem que se transformou contra a vontade. É a mulher que luta por si, por sua família, por seus ideais, pela vida, pela humanidade. Isso vai contra tudo o que as feministas podem explicar sobre o mundo em que vivemos. Vão dizer que é o patriarcado, ou que você é fascista e fatalmente serão devoradas pelo lobisomem que há dentro delas.

Agora para explicar sobre o verdadeiro respeito para com as mulheres, temos a atriz Ilfenesh Hadera interpretando uma heroína que defende o que há de melhor nas meninas. Ela não está apenas defendendo sua casa por um valor materialista. Algo pelo qual feministas poderiam protestar com os pelos de fora. Nossa heroina Ilfenesh Hadera está protegendo seu lar e sua filha com orações, e muito chumbo grosso! Se ela pudesse, ela abriria as portas de sua casa para abrigar cada alma precisando de abrigo, sem abrir mão de identificar o mal e lutar contra ele!

A partir do ponto de vista dessa mulher corajosa, podemos entender sobre valores e direitos. O governo não vai te proteger! Cabe a você proteger a si mesma e as pessoas que você ama. Temos lobisomens eletrocutados, apanhados por armadilhas de urso e até atropelados. E na hora mais assustadora, quando os lobisomens conseguem invadir a casa, temos também a coragem da heroína no seu máximo. Proporcionando um tratamento a base de chumbo e estanho no animal bestializado.

Deixamos muitos spoilers de fora. As maiores partes das cenas de ação são com Frank Grillo mostrando a população a tentar se defender dos lobisomens. É um filme de ação e terror divertido e que possui bons valores em cena. Nós recomendamos para se divertir, naquele bom e velho estilo sessão da tarde.

E falando em lobisomens invadindo sua casa, impossível não fazer uma comparação com exércitos invadindo seu país, quando se considera o país como a família estendida. Nesse caso chama a atenção da invasão da Ucrânia e de Israel, pela Rússia e por organizações terroristas, respectivamente.

Mas e se fosse no Brasil?

Se por um acaso uma pandemia global de Lobisomens acontece, a primeira coisa que a mídia brasileira faria seria tirar o foco, colocar alguma cantora decadente pra fazer show de graça. Acusar todas as denúncias de fake news e só entraria em cena quando já tivesse um plano de narrativa! Aquelas mentiras prontas que ficam alardeando por ai! O governo faria pressão para as plataformas da internet censurar as denuncias e banir qualquer pessoa que mencionasse o uso de balas de prata! Este é o fundo do poço no qual chegaram.

Falando em velhas decadentes, Idosa Sangalo e Vovó de Belém iriam fazer vídeos sobre como se transformaram em lobisomens no palco. O Leitão de abate te faria entender como isso é bom, já que causa aumento do PIB. Lógico que a culpa seria do Bolsonaro. E mandariam prendê-lo mesmo existindo vídeos dele matando lobisomem com bala de prata no quintal de casa! Tá Ok? Mas claro, porque sua posse de arma estava com a licença vencida. E caso um único parente ou eleitor do Bolsonaro virasse lobisomem, pronto, lá vai a Daniela Lima dizer que agora lobisomem é de extrema direita!

Em caso de uma epidemia de lobisomens, Lula teria virado lobisomem num comício sem ninguém, transmitido na TV ao vivo, com aquele fundo falso maroto, mas isso mudaria nada! Ainda teria repórter da Rede Goebbels de televisão tentando explicar como isso é inclusivo. Ainda teria uma legião de defensores explicando que o PT não criou os lobisomens, que a política é a arte do possível e defendendo a criação de cotas para lobisomens nas universidades federais!

Em caso de epidemia de lobisomens, o exercito seria chamado. Teriam ordem para cortar a grama, pintar a rua e ainda limpar todo o cocô desses desajustados, já que esse tipo de pet não tem pais que levam o saquinho no passeio.

Em caso do Lula se transformar em um jumento, ninguém iria perceber de primeira. Dino mandaria apagar todas as imagens da internet e Xandão mandaria prender mais dois ou três generais, que no momento ajudavam a recolher excrementos de lobisomens.

O cinema nacional ainda seria uma porcaria! Janja faria um novo vídeo dançando com a tragédia e salvando um lobisomem mirim, que na verdade era uma criança fantasiada e que no final, ao invés de um beijo, lascaria uma mordida no seu nariz.

Detalhe. O filme explica uma só noite de epidemia de Lobisomens. Uma noite de tragédia por ano. E terminada esta noite, tudo volta ao normal. Mas não no Brasil, onde o normal é a soltura de lobisomens para que passeiem livres durante semanas no natal e ano-novo, a fim de saciar sua voracidade com carne e sangue humano.

Bom mesmo seria se Xandão se transformasse num lobisomem sem pelo! A pena de morte seria aplicada a todos que o chamarem de cabeça-de-lua-cheia! Claro que ele como boa vítima, seria o denunciante, o acusador, o investigador, o juiz e o algoz da sua própria decisão monocrática de única e última instância.

E se você quer conhecer mais uma dessas nossas análises libertárias de filmes, veja agora o vídeo: "ALIEN ROMULUS desce a MADEIRADA na agenda PROGRESSISTA", o link segue logo abaixo na descrição.

Referências:

ALIEN ROMULUS desce a MADEIRADA na agenda PROGRESSISTA
https://www.youtube.com/watch?v=xsZsEOtsYKo

https://www.imdb.com/title/tt15041836/
https://en.wikipedia.org/wiki/Werewolves_(film)