Enquanto o ensino a distância oferece acesso real à educação para milhões de brasileiros, o governo tenta sufocá-lo com regulamentação. O objetivo real do governo, da UNE e dos sindicatos é o de proteger seus próprios interesses e privilégios.
O Ministério da Educação está prestes a lançar um novo marco regulatório para o ensino a distância (chamado de EaD) e, como era de se esperar, o chilique generalizado da velha guarda educacional já começou. Professores de universidades públicas, sindicatos, a UNE (ela mesma — ainda viva!) e todo o exército de burocratas que mamam nas tetas do Estado decidiram que é hora de sabotar o que ainda funciona na educação brasileira: o ensino remoto, acessível, barato e que não depende da boa vontade de um reitor ideologizado, nem da greve semestral de servidores públicos e sindicalistas do setor.
Sob a desculpa esfarrapada de “melhorar a qualidade do ensino” e “garantir inclusão social”, os grupos de interesse e o MEC querem, na prática, sufocar a modalidade EaD com uma regulamentação restritiva. A nova proposta prevê, entre outras coisas, que metade da carga horária de cursos à distância seja obrigatoriamente presencial. Isso mesmo: se você mora no interiorzão do Brasil, onde o sinal de Wi-Fi chega antes do SUS e do saneamento, azar o seu. Vai ter que pegar um ônibus até a cidade mais próxima — se tiver um —, pagar aluguel, alimentação e transporte, e tudo isso para “assistir aula de verdade”, segundo os iluminados da UNE. Afinal, nessa fazendona socialista chamada Brasil, sempre precisamos de grupos de interesse lobistas dizendo o que é melhor para nossa vida.
Agora, vamos ser sinceros: o que está em jogo aqui não é a qualidade da educação. Nunca foi. O que essa gente quer é proteger seus empregos, seus salários e seus privilégios — todos pagos com o nosso dinheiro. O EaD incomoda porque funciona sem precisar deles. É mais barato, mais ágil, mais moderno, e, pior ainda (do ponto de vista deles), não precisa de sindicato, e esses sindicalistas têm menos influência sobre os estudantes. Um funcionário público de esquerda morre de medo de saber que é só um professor gravar a aula que ela fica disponível na plataforma para sempre, e que sua presença na sala de aula é menos útil do que ele pensa. Mas isso não é algo tão ruim, afinal, ele pode focar em dar auxílio aos alunos de outra forma com acompanhamento individual e focar em pesquisa e outras questões acadêmicas.
O abaixo-assinado contra as novas regras do EaD, que já tem mais de 10 mil assinaturas, traz um ponto óbvio que só um burocrata estatal fingiria não entender: o perfil dos estudantes de EaD é majoritariamente de baixa renda, mulheres, pessoas mais velhas, e moradores de cidades pequenas ou rurais. Gente que jamais teria acesso à universidade pública de elite, aquela mesma que a UNE protege com unhas e dentes, mas que tem como frequentador típico o jovem de classe média alta, bancado pelos pais em apartamentos próximos ao campus. Esse é o perfil do eleitor do Boulos e do PSOL, o famoso socialista de iPhone que vive no luxo e não entender a realidade difícil do trabalhador assalariado, e não passa de um ignorante econômico que se acha superior aos demais.
Enquanto isso, o ensino a distância oferece oportunidade para quem trabalha, cuida dos filhos, vive longe dos grandes centros e não tem como largar tudo para estudar durante quatro ou cinco anos em uma capital. É a verdadeira democratização da educação por meio da tecnologia.
Mas, para o governo e seus aliados, democratizar significa "todo mundo nas mesmas salas caindo aos pedaços, com aulas ruins, greves todo semestre e militância ideológica obrigatória".
Isso mostra que a real intenção dos políticos e burocratas de esquerda é apenas a doutrinação ideológica, com o objetivo de formar novos militantes que manterão o ciclo de aparelhamento das universidades.
A verdade é que, ao exigir 50% de carga presencial, o MEC está dizendo para essas pessoas: "Voltem para o seu lugar". E o lugar delas, segundo essa elite no poder, não é a universidade. É continuar pobre, dependente de bolsa, de cota, de esmola estatal e caladinho, votando no pai dos pobres. Porque se elas começarem a se educar, a ganhar mais, a se tornarem independentes financeiramente, quem vai bater palma para os programas sociais da próxima campanha do Lula? E quem vai continuar votando no PT?
Os críticos do EaD adoram repetir que a modalidade tem uma alta taxa de evasão, como se isso provasse a ineficácia do método. Mas, adivinhe? A evasão também é alta no presencial. A diferença é que no EaD, quando o aluno desiste, ele não perde dois anos da vida morando longe da família, se endividando, e se frustrando com aulas chatas e doutrinação ideológica. No EaD, ele tenta, erra e tenta de novo — com flexibilidade e com custos bem baixos, como o valor de seu plano de internet.
E vamos falar sério: quem define “qualidade”? Os mesmos burocratas que empurram aluno analfabeto funcional para dentro da universidade, só para bater meta de inclusão? Os mesmos que dão aula de PowerPoint, escrevem tese sobre "gênero e epistemologia decolonial em culturas periféricas" e acham que ensinar empreendedorismo é coisa de fascista neoliberal? Essas mesmas pessoas estão, por incrível que pareça, defendendo cotas para pessoas que se identificam com outro gênero, independente de seus desempenhos escolares e situação financeira.
Não é difícil de perceber que qualidade para essa turma é sinônimo de controle. O que eles não controlam, eles temem. O que não depende deles, eles atacam. Por isso, eles odeiam o livre mercado, pois no capitalismo existe concorrência e os melhores precisam ser eficientes para conquistar a clientela e ganhar mais dinheiro.
O ensino superior no Brasil virou um negócio insustentável. Universidades públicas inchadas, caras, ineficientes, lotada de carguinhos inúteis e tomadas por pautas identitárias que nada têm a ver com ensino, pesquisa ou extensão. Do outro lado, faculdades privadas tentam se equilibrar entre o custo do presencial e a burocracia imposta pelo MEC, enquanto o EaD oferece uma alternativa viável, com custos até 70% menores — e que ainda funciona!
Defender o ensino a distância é defender a eficiência e a liberdade de escolha. É dar opção. É cortar o intermediário estatal da equação e permitir que o aluno escolha onde, como e quando estudar. Isso, claro, é uma ameaça direta à indústria do ensino estatal, aos sindicatos da educação, aos “educadores progressistas” e seus cursos de R$ 20 mil sobre Paulo Freire.
É por isso que defendemos a privatização do ensino. Não apenas porque é melhor e traz justiça. Não apenas porque é mais eficiente — também é. Mas, porque é o único caminho para devolver à educação o que ela perdeu há muito tempo: autonomia e foco no aluno e suas necessidades, e não nos interesses de funcionários públicos e políticos.
Vamos aos fatos: o Brasil gasta mais com educação do que muitos países desenvolvidos — e conta com resultados muito piores. Em vez de rever onde o dinheiro está sendo queimado (spoiler: salários, estruturas ineficientes e eventos ideológicos com buffet), o MEC quer jogar na fogueira a única coisa que ainda oferece algum retorno positivo sobre o investimento: o ensino remoto. Pois é, sabe aquele doutor em sociologia que trabalha numa universidade federal, super marxista, que defende ditaduras comunistas? Esse cara tem uma boquinha vitalícia e ganha na faixa dos 20 mil reais, para fingir que defende os mais pobres, enquanto finge dar aulas e fica colocando abobrinha ideológica na cabeça de seus alunos. E advinha quem que paga o salário dele?
Com a modalidade EaD, uma universidade pode atender milhares de alunos com infraestrutura digital mínima. Sem necessidade de prédios gigantes, segurança patrimonial, manutenção de campus, transporte inter campi, restaurante universitário e todo o circo que acompanha o modelo presencial estatal. No fim, isso sai mais barato tanto para os pagadores de impostos, quanto para os alunos que não precisarão de gastar muita grana com transporte, moradia e outros custos diários para se manter no modelo presencial.
O que temos, infelizmente, é uma elite intelectual reacionária travestida de progressista, fazendo o possível para manter o status quo: eles no comando, sugando o dinheiro público e mantendo seus privilégios e você, trabalhador, pagando a conta.
Ah, e a UNE... Aquela instituição que um dia teve alguma relevância, quando fingia lutar contra a ditadura militar, mas hoje não passa de um puxadinho ideológico do governo. Defensora do “ensino de qualidade”, a UNE vive de verbas públicas e de posar de representante estudantil — mesmo sendo ignorada pela maioria esmagadora dos alunos brasileiros. Ultimamente, até para fazer carteirinha de estudante eles estão cobrando!
Agora, querem revogar a portaria que permite até 40% de EaD em cursos presenciais. A justificativa? Que isso “precariza” o ensino. Traduzindo: reduz o número de professores contratados, de servidores nomeados, de verba para seus congressos inúteis e para a farra sindical, e reduz a possibilidade de doutrinar e controlar os alunos nas salas de aula.
Precarizado é o aluno que pega duas conduções para chegar à aula, só para ouvir professor militante lendo slides. Precarizado é o trabalhador que não consegue estudar porque o único curso na cidade dele é de filosofia com foco em teoria queer. Precarizado é o cidadão que paga impostos e vê seu dinheiro bancar universidade para quem grita “Fora Bolsonaro” no bandejão.
A solução é simples e eficaz: cortar tudo. Como fez o Javier Milei na Argentina, ou seja, passar a motosserra nos gastos do Estado. Cortar verbas públicas para ensino superior presencial estatal. Cortar cargos, mordomias e esses orçamentos inflados nessas instituições públicas de ensino. Substituir tudo isso por incentivo à concorrência privada, desregulamentação do setor educacional e fomento à inovação tecnológica. É só o mercado capitalista que tem os melhores incentivos para inovar e atender aos interesses reais das pessoas, esqueça o governo, ele só quer te roubar!
Quem quiser estudar presencialmente em universidade pública, que pague, ora bolas. Grande parte dos alunos é filhinho de papai e tem condições para isso. Melhor deixar então a oferta de bolsas pontuais, com critérios objetivos, para quem realmente precisa e tem competência. No cenário de hoje, o pobre tem que estudar na particular, ou nem entra, e paga a mensalidade ao mesmo tempo que sustenta os playboys e patricinhas da universidade pública.
Já passou da hora de transformar a educação brasileira em um serviço, e não em um direito mágico. Como qualquer serviço, ela deve estar sujeita a concorrência, eficiência e, acima de tudo, à liberdade de escolha. O ensino a distância é um primeiro passo rumo a esse futuro que já chegou e está cada vez mais digital.
O novo marco regulatório do MEC não passa de um ataque político fantasiado de preocupação pedagógica. É um projeto de manutenção de privilégios de entidades e grupos como sindicatos, sob pretexto de inclusão social e qualidade de ensino. E, como toda intervenção estatal, vai piorar e encarecer o que já era ruim — e destruir o que estava começando a dar certo.
Defender o EaD, hoje, é um ato de resistência contra a máquina estatal que quer controlar até a forma como você aprende numa era dominada pela internet. É um grito de liberdade contra o monopólio ideológico da educação. É um manifesto a favor da eficiência, da inovação e da autonomia.
Chega de pagar imposto para sustentar prédio vazio e professor doutrinador. Chega de fingir que qualidade é sinônimo de aula presencial em campus ideologizado. Chega de confundir educação com militância.
Querem regular o EaD? Pois que regulem o próprio ralo por onde escorre o orçamento bilionário do MEC. O ensino a distância, ao contrário da universidade pública, não precisa ser salvo — só precisa que parem de atrapalhar.
https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/ensino-superior/2025/04/7105633-profissionais-da-educacao-criam-abaixo-assinado-contra-mudancas-no-ead.html
https://www.metropoles.com/brasil/ead-abaixo-assinado-marca-posicao-contra-resolucao-do-mec-entenda