A esquerda argentina está cada vez com menos grana estatal para fazer suas militâncias. Agora, terão que trabalhar para sustentar o museu do ditador Che Guevara.
O governo do presidente libertário, Javier Milei, anunciou recentemente, o corte do subsídio destinado à manutenção do museu dedicado a Ernesto Che Guevara, um revolucionário sanguinário idolatrado pela esquerda. Localizado no Parque Nacional Lanín, o espaço é conhecido como Edifício La Pastera. Era administrado pela Associação de Trabalhadores do Estado, a ATE, e promovia atividades culturais que retratavam a vida do ditador sanguinário como se fosse uma figura histórica relevante que tivesse feito algo benéfico ao povo, seja argentino ou cubano.
Nas escolas e na mídia tradicional, Che Guevara é exposto como um pobre revolucionário sonhador que sofria por ver as injustiças sociais na América Latina, inclusive em Cuba. Seus apoiadores pintam ele como um feroz combatente contra o capitalismo e o imperialismo americano, sempre escondendo seus crimes. Aqui no Brasil, o tirano argentino é idolatrado pela esquerda que mora em condomínio, que adora comprar camisetas com sua imagem em sites como Mercado Livre. Muitos dos admiradores do tirano, que adoram arrotar democracia e mais amor, podem ser vistos nas ruas vestindo essas camisas com a estampa do rosto do revolucionário, enquanto chamam os outros de fascista. No entanto, a verdadeira face de Che não tem nada de heroísmo e nobreza.
Che Guevara cresceu em uma família da classe média alta argentina, que contava com empregadas domésticas, num ambiente bastante privilegiado para um revolucionário comunista. Os pais do revolucionário tinham origens nobres oriundas da Europa e também descendiam de famílias com grandes propriedades de terras na Argentina. Seu pai, Ernesto Guevara Lynch, era um investidor da erva-mate. Sua mãe, Celia de la Serna, também vinha de uma família tradicional e culta da elite argentina. Apesar disso, a família passou por dificuldades financeiras frequentes, tendo que se mudar várias vezes e viver com relativa simplicidade, embora mantivessem certo status cultural e social. A casa dos Guevara era conhecida por ser politicamente engajada, com muitos livros, debates e um ambiente de formação intelectual intensa. O revolucionário argentino cresceu lendo filosofia, história e literatura, com forte influência de seus pais, especialmente da mãe, que tinha muita cultura intelectual.
(Sugestão de Pausa)
Na revolução cubana, em 1959, Fidel Castro, o principal líder da ditadura comunista, nomeou Ernesto Guevara como principal comandante do exército de Cuba. Tal posição apenas acentuou seu delírio psicótico de oprimir pessoas. Ele executava suas vítimas sem nenhum tipo de processo legal, absolutamente não havia nada de justo e nem mesmo provas. Nesse tempo de comandante, Ernesto manifestou seu ódio por homossexuais. Ele os considerava depravados e os prendia nos campos de concentração juntamente com outros supostos criminosos. Sua justificativa era que o trabalho transformaria os homossexuais em homens héteros.
No decorrer da ditadura comunista na ilha de Cuba, Che estabeleceu os campos de trabalho forçado conhecidos como UMAPs (Unidades Militares de Ajuda à Produção) na década de 1960. Esses campos funcionaram em Cuba entre 1965 e 1968 e tinham como objetivo "reeducar" pessoas consideradas "inadequadas" para a nova ordem revolucionária. Entre os enviados para esses campos estavam: homossexuais, religiosos (como Testemunhas de Jeová e católicos), artistas "subversivos", dissidentes políticos e Intelectuais considerados contrarrevolucionários, termo este usado de acordo com a conveniência do momento.
(Sugestão de Pausa)
Diante de tantas atrocidades cometidas pelo revolucionário argentino, devemos fazer uma pergunta: por que os esquerdistas o amam tanto? Como que feministas e militantes LGBT+ usam a imagem desse ser abominável e intolerante? A reposta é que, após sua morte, que aconteceu na Bolívia no ano de 1967, o ditador marxista Fidel Castro enxergou uma oportunidade de "canonizar" o revolucionário argentino e colocá-lo numa posição de um santo coitado que só queria o fim da pobreza. Logo, foi ativada a máquina de desinformação. A verdadeira versão do ditador sanguinário foi ocultada; e o mundo, abraçou a versão mentirosa do "piedoso" Che Guevara. Baseado nessa falsificação dos fatos que muitos historiadores militantes e sociólogos esquerdistas passaram a ensinar a seus alunos uma visão mais romantizada do revolucionário argentino. E os ingênuos esquerdistas, como não gostam de pensar por conta própria, se limitam a repetir as belas histórias de Che como se ele fosse um herói lutando contra injustiças.
Todavia, a verdadeira versão do ditador foi uma das razões que embasaram a justificação do governo de Javier Milei em cortar a mamata do museu comunista. Cristian Larsem, presidente da Administração de Parques Nacionais (APN), afirmou que a medida faz parte de um esforço para recuperar terras que haviam sido cedidas durante governos anteriores e para eliminar o que chamou de "cultura demagógica". Larsen argumentou que a revogação de subsídios federais é um "ato de soberania" do governo Milei e disse: "Che nunca foi um modelo a ser seguido, mas sim um exemplo de como atrocidades são cometidas em nome de certos objetivos".
Claro, por outro lado, não podia faltar o choro da esquerda. O presidente da Associação de Trabalhadores do Estado criticou a decisão do governo argentino e afirmou que o espaço era um importante ponto de memória histórica. Em nota oficial, a associação declarou: "Mais de 50 anos depois, a Associação de Trabalhadores do Estado presta homenagem ao Comandante Ernesto Che Guevara e, por meio dele, a todos os nossos companheiros de classe que, ontem e hoje, mantêm vivo o espírito de solidariedade e a luta por uma Argentina com justiça social". É um tanto irônico perceber que estes acéfalos querem "manter o espírito" do criminoso comunista com o sustento dos impostos de muitos argentinos que não dão a mínima para isso, e até o rejeitam. A única conquista de Che e Fidel foi a de tornar a ilha de Cuba o lugar mais miserável da América Latina.
(Sugestão de Pausa)
Sobre a suposta necessidade de o governo fomentar e subsidiar a cultura ou qualquer outro setor, ou negócio, vamos trazer a nossa visão libertária. Os subsídios estatais são um dos entraves para uma economia livre, justa, e sem privilégios a grupos de interesse. Eles representam uma interferência imoral e artificial do governo, que distorce o mercado, impedindo que os recursos sejam alocados de forma eficiente.
Vamos para um exemplo banal para se ter uma melhor compreensão. Imagine que você é um plantador de batata, e o governo decidiu subsidiar aqueles trabalhadores que apenas plantam cenoura. O seu vizinho, que trabalha com cenouras, será naturalmente beneficiado pelo governo e você não. O resultado é que ele terá mais lucro do que você; mas não por eficiência, qualidade de trabalho, estratégias de marketing ou aumento de demanda real. Ele será beneficiado simplesmente por ter a mão do estado intervindo na economia e ajudando os plantadores de cenoura. Diante desse cenário de injustiça, o que você pode fazer? A alternativa mais inteligente é parar de plantar batata e seguir o mesmo caminho do seu vizinho e trabalhar com cenouras. O problema dessa situação de distorção na economia, é que você não será o único que vai fazer isso. Outros milhares de plantadores vão parar de cultivar milho, abóbora, cebola, e vão querer se beneficiar do subsídio dado aos produtores de cenoura. Em última instância, vários setores do agronegócio ficarão escassos; consequentemente, ocorrerá a elevação dos preços dos outros alimentos agrícolas, com a exceção da cenoura. Note, portanto, que subsídios estatais aparentam ser, num primeiro momento, uma ajuda por parte do governo, mas ao invés de cooperar com o mercado, ele favorece só um setor bem específico e atrapalha o restante.
(Sugestão de Pausa)
Quando o governo decide financiar um museu dedicado a uma figura deplorável como Che Guevara, está essencialmente forçando os contribuintes a sustentarem uma instituição cultural que não representa os valores da maioria da população argentina. A questão dos subsídios levanta uma preocupação importante sobre a justiça econômica. Quando o Estado decide financiar um museu como esse, está, na prática, destinando dinheiro de todos os cidadãos para beneficiar um grupo específico. Isso significa que empresários, trabalhadores do setor privado e pequenos empreendedores são obrigados a contribuir, via impostos, para sustentar um projeto que não traz nenhum retorno significativo à sociedade.
A verdade crua é que o leviatã estatal se comporta de forma nenhum pouco representativa na propagação de ideias, porque ele favorece a divulgação e a expansão de uma só ideia, que, no caso em questão, é o comunismo mal sucedido em Cuba. Logo, o socialismo e seus ditadores, acabam criando protagonismo não por possuírem boas ideias, mas sim devido à manipulação estatal. É por isso que o problema dos subsídios não é apenas econômico, mas moral. O governo não deveria ter o poder de decidir quais projetos merecem financiamento às custas da população, pois isso cria um sistema desigual, no qual alguns grupos e ideologias são favorecidos enquanto outros são deixados de lado.
(Sugestão de Pausa)
A lógica libertária é simples: se um grupo deseja manter um museu sobre Che Guevara, ele deve encontrar formas de financiá-lo por conta própria. Existem inúmeros caminhos para isso, como arrecadação por meio de doações e crowdfunding, que é um sistema simples de financiamento colaborativo, disseminado especialmente pela internet, no qual várias pessoas, por meio de doações anônimas, investem pequenas quantias de dinheiro em determinada ideia ou projeto. Todavia, caso o projeto não receba os recursos estipulados até o vencimento, os doadores recebem seu dinheiro de volta. Outra alternativa que se pode utilizar é a cobrança de ingressos, tanto para entrada no espaço do museu como para outras programações culturais e de entretenimento. Essas abordagens diferentes garantem a preservação do princípio de não agressão, pois, ninguém seria coagido a custear um projeto do qual não tenha nenhum interesse e não consentiram em financiar.
Portanto, a determinação do governo libertário de Javier Milei é assertiva. Sua atitude derruba a injustiça estatal de financiar a propagação de ideologias preferenciais de certo grupo. Os comunistas, por sua vez, só conseguem algum tipo de protagonismo devido ao uso da máquina pública e dos impostos da população. Se dependessem do trabalho e da inteligência dos militantes esquerdistas, feministas e LGBTs, e do sucesso econômico do sistema, o comunismo morreria no século passado. Em parte ele morreu, como na União Soviética que se dissolveu em vários países e na China maoista. Os governos dessas regiões foram obrigados a abrir suas economias e permitir um maior grau de liberdade econômica se quisessem permitir um sistema mais sustentável que pudesse sobreviver no longo prazo. Hoje, regimes socialistas se mantém às custas do dinheiro público de milhões de pessoas e muita censura e violência; por isso, infelizmente, esse sistema de governo tirânico ainda impera em certas regiões como Cuba.
https://revistaoeste.com/mundo/milei-corta-subsidio-de-museu-dedicado-a-che-guevara/
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/argentina-retira-subsidios-museu-dedicado-che-guevara/
https://www.youtube.com/watch?v=4_raSHqUWE8
https://www.oarquivo.com.br/temas-polemicos/historia/268-fatos-que-poucos-sabem-sobre-che-guevara-a-besta-sanguinaria-parte-1.html
https://www.revistafacil.com.br/2020/12/che-guevara-de-abusador-de-mulheres-e.html
https://www.youtube.com/watch?v=4eZq1g5FSJk