Após um jovem de 17 anos assassinar três crianças indefesas, os britânicos ficaram chocados e revoltados com a violência, parando toda a pequena ilha no norte da Europa, gerando uma onda de revolta contra os imigrantes.
Várias cidades da Grã-Bretanha estão um caos devido a protestos de uma população revoltada com o massacre desumano de crianças. Segundo a grande mídia, o que está por trás dos protestos são campanhas de desinformação que deixou a população revoltada. Contudo, a coisa é mais complexa do que isso. Os protestos realmente possuem um cunho anti-imigração, mas o que explica isso é a população estar cansada de casos de crimes envolvendo meliantes que não se adequam à cultura local e suas leis. A população está muito revoltada devido à morte de 3 meninas que faziam aula de dança, tendo sido esfaqueadas na cidade de Southport.
Cidades importantes como Liverpool, Londres, Sunderland, Notthingam, Hull e Manchester se tornaram palco de confrontos devido a protestos nos últimos dias. O que se sabe até o momento é que o agressor é um adolescente de 17 anos que apesar de ter nascido no Reino Unido, é filho de imigrantes africanos. O meliante se chama Axel Rudakubana, um adolescente, que agora possui três assassinatos de crianças em suas costas, uma de 6 anos, outra de 7 e outra de 9. Além disso, o criminoso chegou a ferir outras dez pessoas, sendo 8 delas crianças, deixando 5 em estado grave. Essa atrocidade foi o grande estopim para a população se revoltar e iniciar os protestos. Acontece que ataques de criminosos, sejam eles terroristas ou comuns, têm sido recorrentes em países europeus nos últimos anos, e o descaso das autoridades públicas deixa o povo indignado.
Para mostrar seu apoio às vítimas, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, mostrou-se chocado e triste com a tragédia e agradeceu aos serviços de emergência por atuarem de forma rápida para auxiliar as vítimas. Além dele, o Rei Charles III e a rainha consorte Camilla expressaram condolências às famílias das crianças mortas e feridas. A famosa cantora americana Taylor Swift, que ficou sabendo da tragédia enquanto as crianças dançaram ouvindo sua música também expressou pêsames. Seus fãs se mobilizaram para arrecadar grandes quantias para ajudar tanto as vítimas quanto suas famílias.
Alguns ativistas anti-imigração espalharam informações inverídicas quanto à origem do criminoso, alegando ter outro nome e que era de outro país. Por isso, o juiz distrital James Hatton, o responsável pela sentença que condenou o criminoso por assassinato no dia primeiro de agosto, tomou a decisão de tornar seu nome público. Como se trata de uma situação excepcional, e é do interesse público a transparência sobre o ocorrido, seu nome foi divulgado para evitar qualquer tipo de desentendimento.
Após o crime, uma onda de violência tomou conta do país. Sabe-se que no dia seguinte, um grupo de pessoas se reuniram ao redor de uma mesquita e atiraram tijolos, garrafas e pedras contra o edifício religioso. Além disso, os vândalos chegaram a colocar fogo num carro de política e 39 policiais ficaram feridos devido aos confrontos. Segundo informações oficiais, muitos dos participantes dos tumultos estavam ligados à Liga de Defesa Inglesa, a EDL, que se trata de um grupo político anti-islã fundado em 2009, que falhou em se tornar um partido político.
Aproveitando dessa situação caótica, o primeiro-ministro esquerdista logo começou a taxar todos os manifestantes de extremistas radicais, conclamando à polícia que eles estão atacando policiais, perturbando os comerciantes e disseminando ódio. Além dele, Yvette Cooper, a ministra do Interior, prometeu mais recursos para defender mesquitas nas cidades. Especula-se que mais de 100 pessoas foram presas, e que os protestos chegaram até na Irlanda do Norte. Na noite de sábado, dia 3 de agosto, a capital Belfast teve ondas de violência com carros e prédios incendiados, após um grupo de manifestantes cercar um centro comunitário muçulmano.
Podemos nos perguntar sobre o direito de porte de armas de um povo que se sente vulnerável com tragédias que são facilmente preveníveis, caso a população esteja devidamente armada. No dia do crime, Rudakubana que é filho de pais imigrantes de Ruanda, simplesmente chegou ao centro comunitário onde acontecia aulas de dança às 11:45 da manhã, entrando facilmente pela porta da frente e logo começou a atacar as vítimas. Rapidamente os adultos que estavam no local partiram para proteger as crianças. Um deles acabou tendo ferimentos graves, já outro conseguiu esconder um grupo de crianças no banheiro. Um terceiro funcionário que estava próximo, chegou ao local após ouvir os gritos e logo tentou desarmar o adolescente, mas acabou sendo atingido na perna por um facada. O que podemos nos perguntar é como não havia nenhum segurança no local e por que ninguém tinha arma de fogo, ainda mais num continente no qual ataques como esse são comuns.
Cerca de 2 minutos depois, a polícia foi avisada e ambulâncias foram chamadas às 11:48 para socorrer as vítimas. O que nos deixa revoltado com o ocorrido, é que o primeiro policial a chegar nem tinha armas de fogo, mas apenas um cassetete para se proteger. Após o segundo policial chegar, os dois usaram o taser, um aparelho eletrochoque que desestabiliza o alvo, conseguindo prender finalmente o suspeito. Algumas coisas nos chama a atenção sobre a origem do assassino, pois ao contrário do que foi propagado inicialmente, foi criado num lar cristão. Os vizinhos que moraram próximo ao criminoso relataram à imprensa britânica que a família de Rudakubana é bastante envolvida na igreja. Além disso, as autoridades britânicas revelaram que o jovem criminoso sofre de transtorno do espectro autista, e a motivação para o ataque ainda não foi divulgado. No entanto, a polícia já descartou que o criminoso esteja envolvido em atividades terroristas.
Após a tragédia, alguns comentaristas da política britânica estão divergindo sobre quem é de fato o responsável sobre o crime e o caos que tomou o país. O escritor e comentarista político conservador, Douglas Murray, escreveu na rede social X, antigo Twitter: “O que está acontecendo no Reino Unido esta semana é assustador. Também foi completamente previsível. De fato, alguns de nós avisamos a respeito desse cenário por anos. Tudo seria evitável. Mas todos os avisos foram ignorados”.
Na opinião de Murray, o crime está relacionado a questão da imigração no país. Ele ainda afirmou: “A migração ilegal em massa transforma sociedades com altos níveis de confiança em sociedades com baixos níveis. Transforma sociedades coerentes em incoerentes. Não se pode só lidar com a retaliação contra isso. É preciso lidar com a causa. Se nossos líderes não fizerem isso, ficará infinitamente pior”. Em sua visão dois dos principais partidos políticos no Reino Unido (o Conservador e o Trabalhista) são responsáveis por implementarem políticas que aceleraram a migração em massa, e isso acabou se tornando um barril de pólvora que uma hora iria explodir e causar danos.
Por outro lado, o colunista do jornal The Independent, Alan Rusbridger, decidiu culpar o atual dono do X, o famoso empresário Elon Musk. Em sua coluna, Alan escreveu: "Se alguém dissesse a Musk que tem alguma responsabilidade por esses tumultos, ele riria". Isso porque na visão de Alan, Musk é responsável por informações incorretas que usuários do X tem propagado de forma irresponsável, como se fosse possível controlar o que centenas de milhões de pessoas escrevem.
Rusbriedger, ainda tentou justificar sua afirmação: “Quando Musk decidiu gastar 44 bilhões de dólares para comprar o que se chamava Twitter, tomou, em última análise, a responsabilidade pela expressão de 350 milhões de usuários da plataforma. Agora chamada X, a rede social é onde um vírus fatal se espalhou após os esfaqueamentos horrendos de crianças em Southport. Musk potencializou isso”. É claro que qualquer problema que venha de redes sociais tem sido usados como pretexto para sua regulação ou banimento, por pessoas oportunistas que se sentem incomodadas com a liberdade de expressão. O que explica a reação violenta da população, é o descaso dos governos europeus com a segurança pública, o que é pouco admitido pela grande mídia.
A verdade é que informações mentirosas e a propagação de mentiras sempre ocorreram desde que o mundo é mundo, e muitas pessoas já foram linchadas por populações raivosas, após serem acusadas de crimes que não cometeram. É uma triste verdade, mas controlar um grupo revoltado não é fácil. Mas há coisas que podem explicar o estopim da onda de protestos, já que a população europeia está, infelizmente, familiarizada e cansada de atentados contra inocentes. Os governos europeus aderem a uma política de imigração irresponsável, muitas vezes desconsiderando o histórico do indivíduo e sem investigar aprofundadamente seu passado e sua família. Tanto é que todos estamos cansados de ver casos de terrorismo neste continente, praticados por pessoas que vieram como se fossem refugiados de zonas de guerra.
Os cidadãos que trabalham para se manter e pagam seus impostos, deveriam ter voz sobre essas políticas. Até porque, se um imigrante consegue morar num país que tem um sistema de bem-estar social como serviço de saúde e escolas públicas, esse novo morador irá sobrecarregar o sistema. Infelizmente, o governo controla as fronteiras e os espaços públicos, além de ter expandido todo um sistema de políticas públicas e distribuição de renda que visam obrigar o trabalhador produtivo a sustentar outra parcela da sociedade que não contribui. Acaba que aqueles indivíduos que de fato estão bancando tudo isso são obrigados a aceitar viver com qualquer tipo de imigrante, já que os políticos europeus não têm êxito em impedir criminosos de entrarem em suas nações.
Como libertários, somos contra o estado e suas fronteiras arbitrárias, as famosas linhas imaginárias de territórios que conquistaram na base da violência. Acontece que o direito natural inviolável à propriedade privada está sendo desrespeitado quando o governo se assume como detentor de todas as propriedades, sendo elas estradas, pontes, casas, espaços de uso comunitários e demais terrenos e domicílios. As pessoas que financiam a construção dessas propriedades e obras deveriam ser os verdadeiros donos e os responsáveis pelas políticas de imigração, e não o estado e seus burocratas.
Sabemos que os principais países europeus como a França, Espanha, Inglaterra e Alemanha têm sido dominados por políticas autoritárias anti-liberdade, como o desarmamento. Quando é que vimos franceses, alemães e ingleses fortemente armados impedindo essas tragédias em massa? Os governos desses países estão apenas desarmando pessoas inocentes, tornando-as inseguras e obrigando-as a conviver com quem elas não querem. Seria isso a famosa justiça social que a esquerda política tanto defende? O indivíduo, independente de qual país ele tenha nascido, deveria no mínimo ter o direito inalienável de proteger a si e sua família, e esse direito básico foi totalmente descartado pelos europeus há tempos. Infelizmente, continuaremos a testemunhar tragédias como essa, já que as escolas desses países, além de espaços públicos e as casas das famílias não estão sendo protegidas dvido a falta de insumos, que seria a única forma de neutralizar esses criminosos de forma eficiente. Esta triste tragédia com certeza tem o governo e sua política desarmamentista como responsáveis e não podemos negar isso.
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